Fotografia: Mário Silva
Antecipado pelos singles ‘deixa de ser criança’ e ‘the roof’, o curta duração foi inteiramente escrito e composto pelo finalista do The Voice Portugal 2023 e é um reflexo cru e íntimo dos seus pensamentos e vivências.
O cantor e compositor mantū revela o aguardado EP de estreia “maze”. Com quatro temas melancólicos e esperançosos, que cruzam a Pop e a Folk, este lançamento destaca-se pelo som delicado do piano, aliado à voz grave e interpretação emotiva e intensa de mantū, a nova identidade artística de Manuel Antunes, que se tornou conhecido do grande público como finalista do The Voice Portugal em 2023, na equipa de Sónia Tavares.
“Este EP é um espelho - procura refletir e fundir a autopercepção da hipersensibilidade de um rapaz com a sua própria anestesia, confusão e vazio emociona, ‘preso no labirinto, poético e cru, de já não sentir o tanto que ainda sente’. Daí o título: ‘maze’”, revela mantū. As canções, acrescenta o cantor e compositor, apresentam “uma sonoridade nostálgica e melancólica, mas que acaba sempre por revelar um raio de esperança. Como se o sujeito lírico sentisse que, apesar de tudo, vai encontrar uma saída do labirinto que ele próprio construiu. Há, sem dúvida, uma carga mais melodramática nas palavras e nos conceitos, mas com o propósito claro de conduzir a um desfecho esperançoso”.
Escrito e composto por mantū e gravado e produzido com os MOGNO - o duo formado por Bernardo Gonçalves e Luís Sanches -, "maze" marca o arranque de uma viagem de autodescoberta artística - um processo solitário feito à base de introspeção, com ecos de referências como Tom Odell, SYML e Tom Rosenthal, que orbitam o mesmo universo sensível, cru e intimista do artista português. mantū conta que a ideia que tinha para "maze" “foi sempre criar uma envolvência minimalista, onde a harmonia entre piano e violoncelo pudesse ser cuidadosamente trabalhada, garantindo que as histórias não se perdessem, mas pudessem chegar com honestidade e profundidade a quem as escuta"
As quatro faixas de “maze”, conta mantū, “foram escritas há já três ou quatro anos, numa altura em que a música não era sequer um plano. Mais tarde, quando decidi que queria lançar algo em meu nome, voltei ao meu caderno de originais e percebi que estas quatro músicas tinham muito mais em comum do que imaginava: são histórias criadas, sim, mas que habitam o meu subconsciente. Refletem os meus pensamentos e vivências — porque acredito que, quando há verdade, as histórias ganham a vida que precisam para tocar e impactar quem as ouve”. O curta duração foi antecipado por ‘deixa de ser criança’ e ‘the roof’, e fica agora completo com as novas faixas 'heartless man' e 'letters from other planets'.
Nas palavras de mantū, 'deixa de ser criança' "intensifica a presença de um “eu” adulto angustiado e consumido pela vontade de reavivar a felicidade do seu “eu” criança, tendo plena consciência da impossibilidade desse desejo"; já 'the roof' "representa a necessidade inconsciente de subir ao ponto mais alto quando estamos tão lá em baixo. É a história de dois desconhecidos: um preso a um telhado e entregue ao desespero, o outro a observar de longe, dividido entre a vontade de intervir e o medo de se aproximar"; 'heartless man', por seu lado, é "um retrato agridoce da perda da inocência — uma viagem entre a leveza da infância e o peso de crescer"; finalmente, 'letters from other planets' "fala sobre a solidão num mundo cheio de gente e sobre esperança, colocando no espaço a função de pombo correio de um amor que pode existir entre planetas, quando a desesperança em terra é tudo o que nos consome".
"maze" abre as portas do universo criativo e representa o início do percurso de mantū, o alter ego artístico de Manuel Antunes. Além de Bernardo Gonçalves e Luís Sanches, responsáveis pela gravação, produção, mistura, masterização e também pelo piano, o EP contou com a participação da violoncelista Beatriz Almeida e já está disponível em todas as plataformas digitais
O gosto pela música surgiu durante a adolescência de mantū, alter ego de Manuel Antunes. A sua formação musical foi sobretudo autodidata, através de vídeos que visualizava online. Posteriormente, começou a cantar para acompanhar as melodias que tocava, sempre em privado ou para a família e amigos. Está atualmente focado na formação, sobretudo em songwriting e piano.
Até terminar a faculdade, a música era uma espécie de plano B. Isso mudou em 2023, ano em que uma amiga o inscreveu no The Voice Portugal. Participar no programa de televisão foi um desafio transformador que o levou a enfrentar a timidez e a conseguir finalmente libertar-se dos medos e inseguranças que tantas vezes o travaram, reavivando em definitivo a sua paixão pela música. Depois de virar as 4 cadeiras dos mentores, alcançou a final do programa de televisão, pela equipa da mentora Sónia Tavares, e foi aí que o artista teve a certeza de que este era o seu caminho.
Inspirado pela lírica de Tom Odell, James Blake, Milhanas, Patrick Watson, Tom Rosenthal ou Valter Lobo, o cantor e compositor acredita que a música e a interpretação de um artista são tão mais bonitas quanto mais cruas. mantū veio para escrever e cantar as suas emoções e espera que cada letra que escreve seja verdade no coração de quem o ouve e sentida de forma autêntica e empática, para que ninguém se sinta sozinho e todos possam encontrar um pouco de si nas suas palavras.
A estreia discográfica de mantū aconteceu no início de 2025, com os singles 'deixa de ser criança' e 'the roof', aos quais se seguiu o EP "maze". Inteiramente escrito e composto pelo cantor e compositor, o curta duração é um reflexo cru e íntimo dos seus pensamentos e vivências, composto por quatro canções que cruzam a Pop e a Folk, e que se destacam pelo som delicado do piano, alia
do à a voz grave e uma interpretação emotiva e intensa.
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