terça-feira, 27 de maio de 2025

NA ZDB

 



















TERÇA 03 JUNHO / 21H
Gouge Away ← Hetta

Com nome sacado à malha final de Doolitle de Pixies, Gouge Away é um quinteto da Flórida que reaviva o espírito do Rock. Conduzidas pela voz e lírica assertiva de Christina Michelle, entre berros lacinantes, as feras de Deep Sage - último disco da banda - contemplam momentos intempestivos atirados à jugular e passagens dissonantes em tensão, com a barragem de guitarras ancorada na precisão rítmica do baixo e da bateria. É uma busca de catarse colectiva, uma e outra vez.

Hetta é um quarteto incendiário oriundo do Montijo. Formados por Alex Domingos na voz, João Pires na guitarra, Simão Simões no baixo e João Portalegre na bateria, os Hetta têm revitalizado as fundações do post-hardcore com toda uma astúcia e honestidade que não sucumbe à esterilidade técnica nem ao niilismo ruidoso.

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QUINTA 05 JUNHO / 21H
Christopher Owens ← A Sul

Christopher Owens regressou aos discos com I Wanna Run Barefoot Through Your Hair, música para expulsar demónios. A voz de Owens em 2025 é a de alguém que canta com a vontade de criar algo que conta o tempo e que quer resistir contra o tempo. Se antes a sua música vivia para explodir antes que algo mude, hoje existe para encontrar um caminho e persistir ao longo do tempo.

Compositora e produtora das suas próprias canções, A Sul procura transformar som em imagem, conferindo à sua música um forte carácter visual e cinematográfico, resultando numa experiência envolvente. Prepara-se para lançar o seu primeiro álbum de longa duração, QUER QUER QUER.

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TERÇA 17 JUNHO / 21H
COLA ← Tomás Varela

Considerado como um dos melhores álbuns rock do ano passado, The Gloss, dos canadianos Cola, ouve-se como uma garantia de que o pós-punk funcional está em boas mãos. Tim Darcy, Ben Stidworthy e Evan Cartwright, trazem um rock com o tempo de se ouvir a si mesmo, passar pelo passado, com ou sem nostalgia, e fazê-lo sentir como algo de agora, onde o rude e o tédio do presente brilham a construir novas memórias.

Tomás Varela regressou com o seu primeiro disco, que espelha a variedade que as diferentes ocasiões de composição das músicas trouxeram consigo. Podem sentir-se travos de Chico Buarque, José Afonso, Fausto, mas também um Éme, um Fernando Maurício, talvez uma ou outra banda mais rock.

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SEXTA 20 JUNHO / 22H
Cruz Vermelha #3: Crossed ← Mouthful of Grief ← Pedro Tavares & Rodolfo Sobral ← Scatter

CROSSED foi formada em Madrid em 2017 por membros das bandas locais Mr.mime, Eros+Massacre e Boneflower. Depois do EP Vida Quieta, com faixas mais experimentais, mas mantendo a intensidade visceral e a pesada que os caracterizam, lançaram o seu último álbum, Realismo Ausente, em Março.

Scatter são uma banda de pós punk do Porto, em Portugal.

Mouthful of Grief é uma abordagem crua, caótica e desesperada do Hardcore. O som mistura a agressão/agressividade do Powerviolence e do Chaotic Hardcore com as texturas sufocantes do Noise e do Black metal. É catarse sem resolução — feia e viva.

Rodolfo Sobral e Pedro Tavares criam obras sonoras experimentais baseadas na improvisação. Juntos, constroem experiências auditivas imersivas que fundem a fronteira entre a composição e o acaso.

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SEXTA 27 JUNHO / 22H
LOVE SONG - Volúpias & Pedro Branco ← Sara Félix

Reflectindo as trajectórias do baterista Gabriel Ferrandini e do saxofonista Pedro Alves Sousa ao longo da década que passou desde que revisitaram esta peça monumental de Tony Williams, esta nova evocação encontra os dois músicos já num outro patamar, assumindo a formação em trio, com Hernâni Faustino no contrabaixo, que gravou ‘Volúpias das Cinzas’ e se tornou na working band Volúpias. Nesta noite, junta-se a este trio Pedro Branco, guitarrista de créditos bem firmados, aqui numa rara aparição ao piano.

Sara Félix tem apresentado uma constante dualidade entre composição e improvisação, e também a procura de vastas referências, desde o rock, experimental, jazz ou free jazz. Para este concerto, estreia-se a solo, levando o saxofone pelos caminhos da improvisação.

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SEGUNDA 30 JUNHO / 21H
Fine ← Paoyvinho

Fine é mais uma alumnii da escola dinamarquesa de cantoras esotéricas que estão a repensar o formato de canção no início desta década. Nas canções de Rocky Top Ballads, álbum de estreia da cantora e produtora dinamarquesa, perdemo-nos, uma e outra vez. Deixamo-nos levar por tudo o que acontece, por cada guitarra sonhadora, por cada melodia da voz encantadora de Fine. Por um momento, tudo é possível de esquecer, tudo é possível de se querer.

Santa Maria da Feira, Aveiro, Lisboa, canções pequenas a voz alta… Paoyvinho, guitarra e mel!

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