segunda-feira, 7 de julho de 2025

INÊS MONSTRO, LEFT. E SÉRGIO ONZE ATUAM ESTA SEMANA NO NOS ALIVE





















Fotografias: Carlota Barrento, Pedro MKK, Ricardo Santos 

Inês Monstro, LEFT. e Sérgio Onze vão atuar esta semana no festival NOS Alive. O fadista Sérgio Onze apresenta-se a 11 de julho, às 17h50 e às 19h00, no palco Galp Fado Café, enquanto a cantora e compositora Inês Monstro e o multi-instrumentista, produtor, cantor e compositor LEFT. atuam a 12 de julho, ambos no palco Coreto (Curated by Arruada), às 17h30 e às 20h00, respetivamente.

Inês Monstro partilha que "estou muito feliz por fazer parte do line-up do NOS Alive. Este foi um festival onde vi alguns dos meus artistas preferidos e fazer agora parte dessa história é algo muito especial para mim. Estou entusiasmada para cantar ao vivo o meu novo single, 'Antídoto'".

LEFT. afirma que "o NOS Alive faz parte da minha história enquanto fã de música: fui com amigos, sozinho, descobri novas bandas e fui ver as que já conhecia de cor. Poder tocar neste festival, tem um sabor especial. É como fechar um ciclo, mas também abrir outro. Levo tudo o que fui aprendendo ao longo do caminho e espero, quem sabe, fazer parte da memória de alguém, como tantos artistas fazem parte da minha".

Sérgio Onze, por sua vez, confessa que "é sempre uma grande alegria ver festivais com palcos dedicados ao Fado, que apoiam e dão visibilidade a jovens fadistas. Estou muito feliz por participar nesta edição do NOS Alive. Fiquei muito surpreendido com o convite e sinto-me verdadeiramente grato por ter a oportunidade de voltar a pisar este palco, desta vez com um disco cá fora, o "NÓS"".

Após o sucesso do aclamado disco de estreia “Brilho”, considerado pela Blitz/Expresso um dos Melhores Álbuns Nacionais de 2023 - com singles como ‘Porque Te Quero’ e ‘Hipnose’ em airplay diário na Rádio Comercial, Antena 3 e Batida FM -, Inês Monstro está já a preparar um segundo álbum. Com uma sonoridade que une os universos da Pop, Eletrónica e Hyperpop, 'Antídoto' é a primeira canção desse projeto. O tema foi coescrito com CONAN OSIRIS e produzido por Choro.

LEFT. apresenta o álbum mais recente, “Limbo”, que marca a estreia do artista em português e inclui os singles 'Pulso' com JÜRA, ‘Violento’, com L-ALI e Rossana, ‘Siga’ e ‘Volto a Ti’. Eleito pela Blitz/Expresso um dos "Melhores Álbuns Nacionais de 2024", este trabalho vulnerável e de experimentação aproxima-o, mais do que nunca, da sua própria expressividade. O disco sucede ao EP “Pop-Snacks” (2023) e aos aclamados álbuns “Perspective” (2021) e “Influence” (2017). 

Sérgio Onze dá seguimento à digressão de apresentação do disco de estreia, “NÓS”, que integra a lista dos “50 Melhores Álbuns Portugueses de 2024” da Blitz/Expresso. Produzido por Ricardo Ribeiro e Agir, inclui canções de CONAN OSIRIS, Joana Espadinha e Teresinha Landeiro, entre os quais os singles ‘Canto Ainda Por Alguém’, ‘Sapatinhos’ - que já ultrapassou os 100 mil streams, só no Spotify - e ‘Por Saudade Ou Por Memória (Disse-te Adeus)’.

Considerado um dos festivais de música mais importantes da Europa, o NOS Alive já recebeu artistas como Pearl Jam, Da Weasel, Radiohead, Arctic Monkeys, The Gift, Dino D'Santiago, Florence + The Machine, Dua Lipa, Red Hot Chili Peppers, Robyn e Jessie Ware. A edição deste ano decorre nos dias 10, 11 e 12 de julho.

Entre a polaridade do belo e do grotesco de tudo o que existe entramos no mundo de Inês Monstro - nome artístico de Inês Laranjeira -, que ficou conhecida pelo público aos 16 anos, como finalista do programa “Ídolos”, da SIC, em 2009/10. A irreverência que carrega desde cedo reflete-se, agora, numa performer madura e com narrativas únicas.

Depois de ter estudado Canto e de se ter formado como Atriz na Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa, Inês Monstro colaborou com vários artistas nacionais e internacionais de diferentes áreas e géneros musicais, experiências que lhe permitiram evoluir não só como cantora e atriz mas, também, como compositora.

No início de 2023 lançou o primeiro single, ‘Porque Te Quero’ (airplay diário na Rádio Comercial e Batida FM), ao qual se seguiram ‘Tanto Tempo’, ‘Hipnose’ (airplay diário Antena 3 e Batida FM), 'Sina' e 'Nunca Te Esqueço, Meu Amor'. Os temas fazem parte do aclamado álbum de estreia, "Brilho", eleito um dos Melhores Álbuns de 2023 pela Blitz/Expresso. O disco foi apresentado ao vivo em salas como o Musicbox, em Lisboa, e festivais como o Super Bock em Stock, Festival F e Rock in Rio Lisboa.

Em 2025, Inês Monstro inicia uma nova fase da sua carreira com o single 'Antídoto', coescrito com CONAN OSIRIS, rumo ao segundo álbum de originais.

LEFT. é o nome artístico de António Graça. A carreira do músico ganhou impulso quando venceu o Concurso Nacional de Bandas da rádio Antena 3, em 2015. Dois anos depois, ainda como Antony Left, editou o álbum de estreia indie-folk, “Influence”. LEFT. nasce em 2019, com uma sonoridade mais pop e eletrónica. Por esta altura, edita os primeiros singles,‘Indigo’ e ‘Love’, seguindo-se ‘Confident’, ‘Gods Of Nothing’ e ‘Sympathize’, todos incluídos no álbum “Perspective”, de 2021, e com os respetivos videoclipes em rotação na MTV Portugal. No Spotify, a discografia de LEFT. ultrapassa os 20 milhões de streams.

Em 2023 lança o EP "Pop-Snacks", no qual inclui temas que foi partilhando em pequenos vídeos nas suas páginas de Instagram e TikTok, entre os quais 'Single', 'Antártida', 'Bala' e 'Nemo'. Além disso, colabora com INÊS APENAS, em ‘Leve(mente)’, com rotação na Rádio Comercial, e com o rapper Cálculo, em ‘Já Sei’, com airplay na Antena 3 e lugares cimeiros no top semanal A3.30 da mesma estação. 

Enquanto produtor, trabalhou com alguns dos maiores nomes da música nacional, como Diogo Piçarra, Aurea, Rita Redshoes ou Fernando Daniel. Produziu o tema 'Jasmim', de Tainá, apresentado no Festival da Canção 2021 e, no ano passado, assinou a produção do tema 'A Festa', de Edmundo Inácio, classificado em 2º lugar na final do Festival da Canção 2023. Em simultâneo, tem vindo a desenvolver o projeto AVALANCHE, um coletivo de artistas que cria música em colaboração e editou, em 2022, o álbum "Volume I".

Em novembro de 2024, LEFT. edita o terceiro álbum e o primeiro inteiramente em português. "Limbo" inclui os singles 'Violento', com L-ALI e Rossana, 'Siga', 'Volto a Ti', que apresentou no Festival da Canção, e 'Pulso', a parceria com JÜRA.

Sérgio Onze começou a cantar aos seis anos. Venceu vários concursos nacionais - entre eles a Grande Noite do Fado, em 2003 -, estudou guitarra clássica no Conservatório de Setúbal porque a voz ainda não tinha amadurecido tanto como as suas ambições e aos 17 anos começa a viver de noite, nas Casas onde ainda se sente Fado. Passou pelas Jovens Vozes de Lisboa no São Carlos, atuou no Belém Art Fest e já pisou palcos como o Campo Pequeno, o CCB, o Salão Preto e Prata, o São Luiz, o São Jorge e o Tivoli e festivais como Sol da Caparica e Caixa Alfama. Internacionalmente, já fez espetáculos na Alemanha, França, Finlândia, Itália e Roménia. Em simultâneo, cultivou a sensibilidade artística na Faculdade de Belas Artes e explora a multidisciplinaridade da Moda enquanto stylist, concretizando uma elevada consciência conceptual e a exigência de um propósito em tudo o que faz.

Sérgio Onze não vem do Fado, não carrega um legado ancestral nem antepassados para honrar. O Fado foi, por isso, uma decisão. Uma escolha que pareceu intrínseca, natural, como se tivesse sido encontrado, ou nele se encontrasse. Como se só a noite, a vulnerabilidade e o espanto soubessem a casa. Começar a cantar desde cedo e construir-se em contacto direto com os grandes mestres fez com que se deslumbrasse por todos os mundos que cabem dentro do Fado tradicional. Com o Fado enquanto fim para um meio e uma voz profunda e retumbante, cheia de certezas mesmo quando só se pergunta, Sérgio Onze entrega-se ao precipício que é cantar sem deixar os pés em terra firme. Na viagem, leva-nos a todos com ele com tanta firmeza que, quando nos vemos de volta ao cais, temos o corpo virado do avesso e sentimo-nos, finalmente, inteiros.

Após várias oportunidades e convites surge finalmente o seu primeiro disco “NÓS”. Uma resposta a várias perguntas que o foram assaltando durante o processo ao qual se foi enleando, fazendo, desfazendo: o próprio caminho. Não um lugar, não uma referência, mas ele por inteiro. Os nós criados com as pessoas, os processos porque passou, os caminhos que decidiu ou não escolher, refletem a sua personalidade e os mais diferentes lugares do fadista. Desde a própria produção, que conta com o cruzamento do fadista Ricardo Ribeiro e Agir; fados tradicionais, a poetas populares; a composições de CONAN OSIRIS e Joana Espadinha são pequenos mundos que se cruzam, entrelaçam e dão vida ao seu primeiro trabalho.

Biografia de Sérgio Onze por Irina Chitas

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