Depois de lançado o 1º single «Ngasolo» e o 2º single «Ngoma», e do 3º single «Uazeka» venho por este meio apresentar a data de 22 de Agosto de 2025 para lançamento digital 4º single «Ginga Amor» do artista Lindu Mona com visualizer no youtube https://www.youtube.com/watch?v=zDMQiTm4lcY e áudio nas plataformas de streaming e que fará parte do próximo álbum «Muxima». Irei lançar single o single com visualizer até ao 7º, e no dia seguinte ou seja a 29 Novembro lançarei o álbum. Antes lancei um trabalho de nome «Kalunga» que trata sobre a música Ancestral Afro Brasileira, para o qual peço que dê uma olhada:
https://zoomusica.pt/artistas/lindu-mona/ O novo trabalho chama-se “Muxima”, é mais do que um álbum: é uma obra com alma, que cruza espiritualidade, paganismo, música urbana e tradições ancestrais de Angola. É o segundo disco de uma trilogia iniciada com Kalunga (Ancestral), envolve também pintura, vídeo e performance. É já um disco já mais de cariz urbano embora transporte muito das raízes africanas.
Site
https://zoomusica.pt/artistas/lindu-mona/
Instagraam:
https://www.instagram.com/lindumona/
Facebok:
https://www.facebook.com/lindumona/
4ºsingle «Ginga Amor»
Ao contrário do que muitos podem imaginar, Jinga de Angola não foi uma líder passiva ou subjugada pelos portugueses. Seu reinado, longe de ser marcado por submissão, foi um período de luta intensa contra a colonização. Diferente de um governo frágil, ela comandou os reinos de Matamba e Ndongo com astúcia e estratégia, utilizando tanto a guerra quanto a diplomacia para proteger sua terra e seu povo.
Em vez de aceitar a imposição portuguesa, Jinga resistiu. O reino de Ndongo, longe de ser um território disperso, era centralizado e possuía um sistema político organizado, no qual os sobas desempenhavam papel fundamental ao prestar tributo ao Ngola em troca de proteção. Ao contrário da ideia de que os portugueses estabeleceram o comércio, Ndongo já possuía uma ampla rede comercial consolidada, aproveitada posteriormente pelos colonizadores.
Enquanto a tradição europeia poderia sugerir a subordinação das mulheres, Jinga contrariou essa expectativa. Ao invés de ser uma figura marginal, ela foi a primeira mulher a governar Ndongo, rompendo padrões e liderando seu povo de forma firme e decidida. Sua participação na diplomacia com os portugueses não foi um sinal de fraqueza, mas sim de inteligência política: ela negociou em termos favoráveis ao seu reino e recusou submeter-se a uma vassalagem imposta.
Se a presença portuguesa poderia ser vista como uma força intransponível, Jinga provou o contrário ao enfrentar os colonizadores por décadas, recorrendo a alianças, estratégias militares e ao uso das práticas culturais e religiosas de seu povo. Sua conversão ao cristianismo, muitas vezes interpretada como submissão, foi, na verdade, um movimento tático para obter vantagens políticas.
Assim, em vez de se render à imposição europeia, Jinga se tornou um símbolo de resistência, forjando um legado de luta e autonomia para os povos da África Central. Seu reinado não foi de decadência, mas de resiliência. O contrário de um líder derrotado, Jinga marcou a história como uma soberana destemida, cuja influência ecoa até os dias atuais.
BIOGRAFIA
Lindu Mona é Firmino Pascoal, nascido em S. Paulo da Assunção de Loanda (Luanda), Angola.
Com o tempo, sua carreira musical evoluiu, e Lindu Mona tornou-se integrante de grupos de rock sinfônico como Tantra e Perspectiva e acompanhou o Duo Ouro Negro e Jorge Fernando,"Umbada" dentro da chamada música do mundo. A partir dos anos 1990, Lindu Mona começou a seguir o seu próprio caminho, explorando e criando músicas originais inspiradas nas sonoridades e ritmos de Angola, um dos maiores centros culturais de África. Ele fundou a sua própria editora Zoomusica, e com esta editou um álbum «Rosa Afra» (2002), outro «Bantu» em (2010) e ainda o «Kalunga» em (2023). Como Firmino Pascoal Artista editou também os discos, «Milongo de Amor» em (2017) e «Africano em Alfama» em (2019). Além das produções de estúdio, Lindu Mona tem sido um nome importante nos palcos, com uma série de concertos ao vivo em várias partes do mundo. Ele já foi apresentado em 7 concertos no prestigiado Festival Sete Sóis Sete Luas, em Itália, no Maré Agosto nos Açores, no City Of London na Cidade de Londres em Évora, Lisboa, Feira de S. Mateus em Viseu, em Tondela, S. Pedro do Sul, Guarda, Ovar, Caldas da Rainha, Lagos, Vila Real de St. António, Figueira da Foz e Fundão, etc...
A música de Lindu Mona é caracterizada por um som único que mistura o afro, o tribal, o ancestral e o eletrónico, com os ritmos e os sons da universalidade.
Lindu Mona continua a ser uma voz poderosa na música angolana e internacional, com a sua música a tocar os corações e a inspirar gerações de ouvintes quer do público em si, quer dos seus pares !
RESILIÊNCIA
Ao tempo que cria Lindu Mona em 1990, Firmino Pascoal criou depois o Festival Musidanças em 2001. Sabendo que a partir do ano 2000 muitos músicos e artistas dos ex-países de expressão portuguesa se encontravam a viver em Portugal o festival posiciona-se como um elo entre culturas, acreditando que o segredo da qualidade esteja para além das suas próprias culturas, na fusão dessas mesmas ! Até 2019 ano antes da pandemia relacionou-se com agentes culturais, artistas, músicos, poetas, artistas plásticos que vêm evocando a noção ambivalente da lusofonia.
Apesar de estudos existentes mencionarem referências históricas de mistura intercultural, só recentemente se abordam estes tabus. Festival Musidanças foi objeto de estudo etnomusicologico por parte de Bart Paul Vanspauwen para a sua tese na Universidade Nova e que revela que o segredo das relações entre a música e os músicos, a cultura e a mudança social, está na qualidade do enfoque das representações na sensibilização e na intervenção intercultural. Detetado o problema há que pôr mãos há obra !
OBJETIVO
Chamar a atenção dos Angolanos, Portugueses e do Mundo para a cultura de um povo que tem viajado pelo mundo desde o tempo da escravatura em que foi para o Brasil até aos tempos de hoje sendo responsáveis por uma grande parte das influências que o povo Brasileiro e Português têm quer a nível social, cultural, musical, religioso. Povos que emigrando para a Europa, América e outras partes do mundo vão deixando marcas no gosto e na cultura dos povos de outras latitudes. Exemplo disso é a Kizomba !
ALBÚM
A Zoomusica e DJ N.K. produziram o quarto e mais recente álbum de Lindu Mona de seu nome «Muxima».
Muxima é uma comuna e cidade, sede do município da Quissama, na província de Luanda, em Angola. Era uma localidade estratégica em 1580 sob liderança do soba Cafuxi Cá Ambari. Foi tomada pelos portugueses em 1599, que ali ergueram a Fortaleza da Muxima e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Muxima.
A palavra "muxima" significa "coração" na língua quimbunda. Mas não se refere ao coração físico humano, e sim a uma "riqueza do universo pessoal humano", isto é, ao conjunto das emoções e dos afetos sensíveis, ao motor da vontade, a fonte do pensamento e a originalidade individual, representando a hospitalidade, o calor humano, a solidariedade, o agradecimento e a cortesia. Possuir uma "muxima" poderosa e corajosa, que comanda, define e valoriza a humanidade, é uma grande aspiração.
Em vez de aceitar a imposição portuguesa, Jinga resistiu. O reino de Ndongo, longe de ser um território disperso, era centralizado e possuía um sistema político organizado, no qual os sobas desempenhavam papel fundamental ao prestar tributo ao Ngola em troca de proteção. Ao contrário da ideia de que os portugueses estabeleceram o comércio, Ndongo já possuía uma ampla rede comercial consolidada, aproveitada posteriormente pelos colonizadores.
Enquanto a tradição europeia poderia sugerir a subordinação das mulheres, Jinga contrariou essa expectativa. Ao invés de ser uma figura marginal, ela foi a primeira mulher a governar Ndongo, rompendo padrões e liderando seu povo de forma firme e decidida. Sua participação na diplomacia com os portugueses não foi um sinal de fraqueza, mas sim de inteligência política: ela negociou em termos favoráveis ao seu reino e recusou submeter-se a uma vassalagem imposta.
Se a presença portuguesa poderia ser vista como uma força intransponível, Jinga provou o contrário ao enfrentar os colonizadores por décadas, recorrendo a alianças, estratégias militares e ao uso das práticas culturais e religiosas de seu povo. Sua conversão ao cristianismo, muitas vezes interpretada como submissão, foi, na verdade, um movimento tático para obter vantagens políticas.
Assim, em vez de se render à imposição europeia, Jinga se tornou um símbolo de resistência, forjando um legado de luta e autonomia para os povos da África Central. Seu reinado não foi de decadência, mas de resiliência. O contrário de um líder derrotado, Jinga marcou a história como uma soberana destemida, cuja influência ecoa até os dias atuais.
BIOGRAFIA
Lindu Mona é Firmino Pascoal, nascido em S. Paulo da Assunção de Loanda (Luanda), Angola.
Com o tempo, sua carreira musical evoluiu, e Lindu Mona tornou-se integrante de grupos de rock sinfônico como Tantra e Perspectiva e acompanhou o Duo Ouro Negro e Jorge Fernando,"Umbada" dentro da chamada música do mundo. A partir dos anos 1990, Lindu Mona começou a seguir o seu próprio caminho, explorando e criando músicas originais inspiradas nas sonoridades e ritmos de Angola, um dos maiores centros culturais de África. Ele fundou a sua própria editora Zoomusica, e com esta editou um álbum «Rosa Afra» (2002), outro «Bantu» em (2010) e ainda o «Kalunga» em (2023). Como Firmino Pascoal Artista editou também os discos, «Milongo de Amor» em (2017) e «Africano em Alfama» em (2019). Além das produções de estúdio, Lindu Mona tem sido um nome importante nos palcos, com uma série de concertos ao vivo em várias partes do mundo. Ele já foi apresentado em 7 concertos no prestigiado Festival Sete Sóis Sete Luas, em Itália, no Maré Agosto nos Açores, no City Of London na Cidade de Londres em Évora, Lisboa, Feira de S. Mateus em Viseu, em Tondela, S. Pedro do Sul, Guarda, Ovar, Caldas da Rainha, Lagos, Vila Real de St. António, Figueira da Foz e Fundão, etc...
A música de Lindu Mona é caracterizada por um som único que mistura o afro, o tribal, o ancestral e o eletrónico, com os ritmos e os sons da universalidade.
Lindu Mona continua a ser uma voz poderosa na música angolana e internacional, com a sua música a tocar os corações e a inspirar gerações de ouvintes quer do público em si, quer dos seus pares !
RESILIÊNCIA
Ao tempo que cria Lindu Mona em 1990, Firmino Pascoal criou depois o Festival Musidanças em 2001. Sabendo que a partir do ano 2000 muitos músicos e artistas dos ex-países de expressão portuguesa se encontravam a viver em Portugal o festival posiciona-se como um elo entre culturas, acreditando que o segredo da qualidade esteja para além das suas próprias culturas, na fusão dessas mesmas ! Até 2019 ano antes da pandemia relacionou-se com agentes culturais, artistas, músicos, poetas, artistas plásticos que vêm evocando a noção ambivalente da lusofonia.
Apesar de estudos existentes mencionarem referências históricas de mistura intercultural, só recentemente se abordam estes tabus. Festival Musidanças foi objeto de estudo etnomusicologico por parte de Bart Paul Vanspauwen para a sua tese na Universidade Nova e que revela que o segredo das relações entre a música e os músicos, a cultura e a mudança social, está na qualidade do enfoque das representações na sensibilização e na intervenção intercultural. Detetado o problema há que pôr mãos há obra !
OBJETIVO
Chamar a atenção dos Angolanos, Portugueses e do Mundo para a cultura de um povo que tem viajado pelo mundo desde o tempo da escravatura em que foi para o Brasil até aos tempos de hoje sendo responsáveis por uma grande parte das influências que o povo Brasileiro e Português têm quer a nível social, cultural, musical, religioso. Povos que emigrando para a Europa, América e outras partes do mundo vão deixando marcas no gosto e na cultura dos povos de outras latitudes. Exemplo disso é a Kizomba !
ALBÚM
A Zoomusica e DJ N.K. produziram o quarto e mais recente álbum de Lindu Mona de seu nome «Muxima».
Muxima é uma comuna e cidade, sede do município da Quissama, na província de Luanda, em Angola. Era uma localidade estratégica em 1580 sob liderança do soba Cafuxi Cá Ambari. Foi tomada pelos portugueses em 1599, que ali ergueram a Fortaleza da Muxima e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Muxima.
A palavra "muxima" significa "coração" na língua quimbunda. Mas não se refere ao coração físico humano, e sim a uma "riqueza do universo pessoal humano", isto é, ao conjunto das emoções e dos afetos sensíveis, ao motor da vontade, a fonte do pensamento e a originalidade individual, representando a hospitalidade, o calor humano, a solidariedade, o agradecimento e a cortesia. Possuir uma "muxima" poderosa e corajosa, que comanda, define e valoriza a humanidade, é uma grande aspiração.
Este trabalho musical tem ideia, artwork e pesquisas de Lindu Mona e tem captações, misturas e masterização de Pedro Cardoso (DJN.K).
Não é só o quarto álbum mas sim um assumir de um desfrutar do antagonismo da música ancestral à música pagã que também faz parte da evolução humana misturando assim a música urbana de Angola com a música eletrónica atual. É também uma homenagem a todos os amantes da música de raiz angolana.
É um Livro/Disco na parte gráfica concebido pelo designer Alberto Kintas e artwork de Firmino Pascoal com cerca de 26,35 minutos de áudio distribuídos por 7 músicas originais, sendo 2 estreias e os outros são temas do artista revisitados, arranjados, misturados e masterizados pelo Pedro Cardoso (DJ N.K). Colaboram também Ritta Tristany (Direcção Vocal), Jorge Silva (Teclados) e Vitor Carvalho (guitarras).

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