Tiago Chaves edita “A Culpa Viveu Solteira”, o seu novo álbum onde a canção é o suporte para o sarcasmo, a ironia, o caos e a emoção na procura por uma humanidade cada vez mais refém das tensões sociais, económicas, culturais e políticas actuais.
Sobre o amontoar de consensos frágeis e distrações convenientes que se instalam de forma parasitária no consciente comum, as culpas apontam-se e os culpados desconhecem-se. Neste paradoxo, surge a sociedade como bode expiatório das conversas e discussões, um ponto final hermeticamente selado e conservado no vocabulário quotidiano.
Frustrados e cada vez mais solitários, enterramo-nos em lamentos e atacamos o dia seguinte da mesma forma que começámos o anterior: um perpétuo flagelo que nunca sabemos onde começa e nonde acaba, deixando-nos uma margem estreita e sinuosa para aprendermos a ser melhores seres humanos.
Sem encerrar respostas definitivas, “A Culpa Viveu Solteira” é uma voz imprecisa que procura um consolo. É um grito que deseja ouvir outro grito.
Resultado de uma narrativa musical e lírica diversificada, potente e coesa, o novo disco de Tiago Chaves desdobra-se em 12 canções da sua inteira autoria que contaram com a colaboração do músico e produtor Rafael Fernandes (Bié).
“A Culpa Viveu Solteira” está disponível nas plataformas digitais, em vinil e em CD e tem estreia ao vivo marcada para o dia 20 de Setembro no M.Ou.co, Porto.
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