sexta-feira, 17 de outubro de 2025

DISCO DE ESTREIA DE FEMME FALAFEL JÁ DISPONÍVEL





















Dói-Dói Proibido é o primeiro álbum de estúdio de Femme Falafel, 10 canções que após uma longa espera em lume brando, decidiram sair para o mundo.

Neste trabalho, a dor é negada com fantasia e humor. Cada faixa encontra no absurdo e na ironia de véu transparente, um antídoto possível para os males de espírito e o marasmo existencial.

Entre mansos senhoriais, crises climáticas, problemas cardiovasculares, mitras intelectualizados, depressões amazónicas, mapas hidrográficos - e até a ansiedade de juntar os próprios ingredientes em restaurantes modernos - a artista constrói metáforas inusitadas para exprimir a tragicomédia do seu universo sentimental.

A bússola estilística deste álbum aponta para onde lhe convém e pouco se deixa restringir: navegando entre o hip-hop, jazz, disco, house e MPB, as canções e interlúdios encontram o seu elo comum nas capricho harmónico, arranjos ambiciosos e letras singulares da autora.

Talvez um dia o dói-dói seja permitido - para já, fica o resultado de uma dedicada alienação criativa, ingenuamente jocosa e genuína nos seus delírios.

Biografia 

Femme Falafel (Raquel Pimpão) é uma nobre trapaceira de coração flamejante, orgulhosamente criada na terra das águas termais e bibelôs sugestivos. Apaixonada por acordes malandros, trocadilhos de mãe jovem e petit gâteau, escreve canções para esconder as mazelas que a betadine não vê e para vencer os triatlos da pasmaceira. Faz instrumentais amigos da consonância e rimas inimigas dos haikus. Num glamour desajeitado ou um tropeção elegante, atira a flecha em direção ao elogio da tolice. Afinal de contas, a fatalidade não é o seu forte.

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