Com a estreia em nome próprio nos Coliseus de Lisboa e Porto à vista, Samuel Úria divulga a nova canção “Pedra e cal” gravada em colaboração com o colectivo vocal “Os 12 Ao Todo”, o coro que há 15 anos participa nos seus discos e nas apresentações ao vivo de maior relevância como serão as do próximo mês.
Foi em 2010, no Centro Cultural Olga Cadaval, que os meus irmãos “Os 12 ao Todo” se estrearam. Essa dúzia de cantores (às vezes mais, às vezes menos, mas sempre sob a designação do número 12) tem preenchido alguns dos maiores e melhores concertos que dei na última década e meia. Cumprem e amplificam o meu ideal comunitário da música, trazem gospel e sorrisos, enchem o palco de pegadas e os nossos ouvidos de harmonias vocais.
“Pedra e Cal”, para além do ritmo, para além da retórica, é a canção em que “Os 12 ao Todo”, meus guardiães da retaguarda, se chegam à frente e assumem o fôlego principal. É um prazer servi-los.
Inserido no espírito poético de “2000 A.D.”, Samuel Úria confronta-nos, com a mestria habitual e sem moralismo, sobre a máxima “A História repete-se” quando é óbvio que o tempo realmente se locomove, sendo que a imobilidade acaba até por parecer evidente quando quase todos os passos do progresso são em falso: “uma marcha de pés betonados, mas compassos alegres”.
Celebratório, este “Pedra e cal” transporta-nos musicalmente para atmosferas de canto comunitário típicas no Tropicalismo brasileiro ou em sonoridades que o país vizinho viu surgir nos anos 70 do século passado em grupos como os Aguaviva e em que se misturavam elementos da cultura popular como o rock e a pop.
A enriquecer este revivalismo, o reconhecimento de sonoridades que em tempos podiam ser escutadas no Parque Mayer. Uma mistura a que é impossível resistir sem um abanão de anca.
A acompanhar a publicação de “Pedra e cal”, a revelação do videoclipe filmado e editado por Joana Linda que mostra o ambiente vivido no estúdio Louva-a-deus, em Lisboa, numa tarde solarenga de Setembro. Com produção do cúmplice habitual, o músico Miguel Ferreira, a par d’”Os 12 Ao Todo” e dos músicos que acompanham Samuel em palco, contou também com a participação do percussionista Andrés “Pancho” Tarabbia captado numa sessão realizada à distância.
“Pedra e cal” é publicada dias depois de Samuel Úria ter recebido o Globo de Ouro para “Melhor Canção” com o tema-título do seu último álbum e prepara os ouvidos do público para momentos verdadeiramente especiais que ocorrerão nos palcos dos Coliseus de Lisboa e Porto a 11 e 17 de Outubro.
A Samuel Úria, à sua banda e a "Os 12 Ao Todo", juntar-se-ão também alguns dos amigos talentosos que Samuel tem na música: Gisela João, Manuela Azevedo, Milhanas, Margarida Campelo, e a brasileira Carol serão os dates artísticos das duas noites, a que se juntarão ainda os velhos companheiros, As Velhas Glórias.
Os bilhetes estão disponíveis na BOL, Ticketline e nos locais habituais com valores entre 23€ e 35€.
"2000 A.D." é uma edição apoiada pelo Fundo Cultural da Sociedade Portuguesa de Autores e um disco Antena 3.
LISBOA
11 de Outubro de 2025 - Coliseu dos Recreios
21h30 - 20,70€ a 31,50€
Bilhetes disponíveis aqui
PORTO
17 de Outubro de 2025 - Coliseu do Porto AGEAS
21h30 - 24€ a 32€
Bilhetes disponíveis aqui

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