sexta-feira, 17 de outubro de 2025

SUMMER OF HATE ANTECIPAM NOVO DISCO















Os Summer Of Hate arrombam a porta da discoteca mais próxima com o hino de pista de dança "El Saif", que leva a sonoridade shoegaze da banda ao estilo "Sandinista!", combinando elementos de dabke, bollywood e música latina numa cascata de guitarras noise rock, que vão de 12 cordas brilhantes a um sludge absolutamente imundo, num feitiço vibrante e hipnótico que só poderia ser completado com a ajuda do produtor do álbum, Thomas Attar (Al-Qasar), que também participa na perfuração dos vossos tímpanos com dois solos de guitarra corrosivos dignos de serem tocados no topo de uma montanha com os cabelos ao vento.

Um épico absoluto, repleto de drama, psicose, sede de sangue e vingança, onde uma mulher jura assombrar o seu amado até à morte se este a enganar. Uma música que poderia definitivamente empalar "Brianstorm" dos Arctic Monkeys e, ainda assim, levá-la ao hospital.

"El Saif" sai hoje acompanhada de um vídeo carregado de misticismo que não só combina na perfeição com a música, como não vai deixar ninguém indiferente.

Summer of Hate (S º H, SOH), é uma banda de shoegazing do Porto, criada por João Martins (Direção Musical, Compositor, Guitarra, Backing Vocals) com Laura Calado (Compositora, Voz, Letra), Pedro Lopes (Bateria) e Fábio Pereira (Baixo) e mais dois guitarristas Xavier Valente e Ricardo Fonseca (Ramos Chiller).

A sua sonoridade está enraizada no shoegaze e na música psicadélica com influências no rock e na pop dos anos 60, quer no seu revivalismo nos 80s (Echo & the Bunnymen, The Church, The Jesus and Mary Chain, Spacemen3), no post-punk, no noise rock, na global music e na música clássica e folk médio-orientais.

Desde do seu início, a banda tocou extensivamente de norte a sul do país, desde venues como o Maus Hábitos, o Sabotage e a ZdB, a festivais como o Basqueiral, Black Bass-Évora, Meda+, Reverence Valada partilhando os palcos como com artistas nacionais e internacionais como os The Damned, Fat White Family, Brian Jonestown Massacre, Acid Tongue, The Japanese Girl, Ana Deus, 10.000 Russos, Pale Blue Eyes, Máquina., Hetta, Conferência Inferno, Solar Corona etc. Os seus temas têm sido transmitidos em rádios nacionais como a SBSR e Antena3, como em algumas rádios no Reino Unido.

Com o formato “big band” em 2019, lançam um disco ao vivo de música semi-improvisada gravado no Ferro Bar, que serviria de maquete para o seu disco de estreia Love is Dead! Long Live Love! de 2022, gravado pelo Marco Lima (Sulfur Giant, The Weatherman) no Hertzcontrol Studios e lançado com o apoio da GDA.

Também com o apoio da GDA chega agora o segundo disco da banda Blood & Honey, dividido em duas partes: o lado Blood foi gravado no Haus e misturado por Thomas Attar (AlQasar) e o lado Honey foi gravado e misturado por Rafael Silva (Fugly, Miami Flu) nos Estúdios Cisma (CCStop) com masterização por Steve Kitch. Vai ser lançado no dia 30 de Janeiro de 2026 com o selo da editora americana Tee Pee Records.

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