Com uma sonoridade que funde R&B, pop, afro e influências lusófonas, TAY promete um espetáculo intenso, emotivo e cheio de groove, no dia 13 de Novembro, no Capitólio (Lisboa). Depois de conquistar o público com os seus singles de dupla platina — “Pensa Bem”, “Não Preciso” e “Tipo Nada” — o músico sobe ao palco com convidados muito especiais, numa celebração onde não vai faltar música, emoção e muita dança!
Alguns desses convidados especiais são jovens do PER 11, um bairro na periferia de Lisboa, em Santa Clara, que resultou do Programa Especial de Realojamento, onde foram realojadas pessoas que viviam em barracas na área metropolitana da capital. Com este convite, TAY pretende criar oportunidades de expressão artística para jovens em contextos socialmente vulneráveis, através da dança, da partilha de experiências e da valorização da cultura urbana.
A história de TAY está profundamente enraizada no espaço público e na realidade comunitária. Começou a dançar na rua em 2014, movido por uma paixão espontânea pela dança e pela necessidade de se expressar. Em 2015, fundou o grupo Globrothers, um colectivo de jovens com o mesmo espírito criativo e vontade de dançar. Com eles, participou em festivais de bairro, eventos comunitários e pequenas iniciativas culturais, ganhando visibilidade e reconhecimento junto do público local. Estas experiências fortaleceram não só a sua técnica artística, mas também o seu sentido de pertença e compromisso com a comunidade.
Hoje, já com um percurso consolidado como artista e com maior visibilidade no panorama cultural, TAY assume o papel de mentor e impulsionador de novos talentos. Este projecto surge, assim, como um retorno às suas origens: uma forma de abrir espaço para quem, como ele, começou com poucos recursos, mas com muita determinação. Ao longo deste projecto comunitário, os participantes integram sessões de treino, oficinas de criação coreográfica e momentos de reflexão, sob a orientação de TAY. A culminar, vão integrar uma actuação ao vivo com o músico, no dia 13 de Novembro, no Capitólio, partilhando o palco como iguais, com visibilidade e dignidade.
Esta performance não é apenas um espectáculo – é um acto simbólico de inclusão, reconhecimento e empoderamento, completando, assim, um ciclo: TAY, que encontrou na rua o seu primeiro palco, cria agora oportunidades para outros subirem ao seu palco, inspirando através da arte, da vivência e da partilha genuína.

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