sexta-feira, 7 de novembro de 2025

HENRIQUE TOMÉ LANÇA "THIN ICE"


















© Rafaela Gomes

Henrique Tomé acaba de lançar “Thin Ice”, o seu primeiro álbum a solo, editado pela Biruta Records. O disco já se encontra disponível em todas as plataformas digitais e chega acompanhado pelo novo single “Thin Ice, Pt. 2”, que marca o momento de resolução da narrativa conceptual que estrutura o álbum. A edição física em vinil estará disponível a partir de 14 de novembro, data em que o artista apresenta o novo trabalho ao vivo no RCA – Radioclube Agramonte, no Porto. Os bilhetes já se encontram disponíveis através da BOL.

“Thin Ice” é um disco conceptual dividido em dois atos — conflito e resolução — inspirado em estruturas clássicas de enredo, cada faixa contribui para uma história com princípio, meio e fim. Henrique Tomé explica que o álbum “é construído como uma narrativa, com personagens e paisagens cinematográficas criadas através de sampling. Veio de um exercício terapêutico de exploração de conflitos internos — conta uma história de medo e fragilidade, mas também de superação e leveza”. “Thin Ice, Pt. 2”, o novo single, representa o clímax e a libertação dessa história: “é o momento de resolução do disco, um clímax catártico e de celebração, é onde percebemos que tudo está bem e que também o gelo fino é para ser patinado”. A faixa retoma a segunda parte do poema que dá nome ao álbum e funciona como conclusão emocional e conceptual do projeto.

Este lançamento surge depois dos singles “Rope” e “Edge”, revelados a 4 de julho e 3 de outubro, respetivamente — dois capítulos que introduziram a construção narrativa do disco. O primeiro representa a esperança e o reencontro com a luz, enquanto o segundo encerra o ato inicial com densidade e caos, espelhando o colapso e a atração pelo abismo. Em palco, o universo de “Thin Ice” ganha nova vida, com Henrique Tomé acompanhado por banda, numa performance que cruza intensidade, introspeção e catarse coletiva.

O álbum foi composto por Henrique Tomé, com produção e gravação de Gabriel Valente e João Freitas no Estúdio Cedofeita, mistura de Gabriel Valente e masterização de João Guimarães. “Thin Ice” terá edição física em vinil a 14 de novembro, disponível em duas versões limitadas: vinil preto (70 unidades) e vinil transparente (30 unidades, numeradas à mão). A Biruta Records está a promover a pré-venda oficial com duas opções exclusivas: oferta de bilhete para o concerto de apresentação no RCA Radioclube Agramonte, no Porto, no dia 14 de novembro às 21h30, ou oferta dos portes de envio. Quem optar pela oferta de bilhete poderá levantar o disco no local e hora do concerto, enquanto quem escolher a oferta dos portes receberá o disco por correio, com envios a partir de 17 de novembro. A pré-venda termina a 13 de novembro, às 23h59. Após o envio do formulário preenchido, os compradores serão contactados por e-mail com todos os detalhes para pagamento e confirmação da reserva. O formulário de pré-venda está disponível e pode ser consultado nas redes sociais da editora e/ou do artista.

Henrique Tomé é músico, produtor e agente cultural do Porto. Após vários anos como baixista e compositor em projetos como Balter Youth, Silentide e Vitoria Vermelho, estreia-se a solo com “Thin Ice”, um trabalho profundamente pessoal, construído como um exercício emocional. O álbum explora temas de fragilidade, medo e superação, entre paisagens densas e momentos de depuração lírica, consolidando-o como uma das vozes emergentes da nova cena independente. O concerto de apresentação acontece a 14 de novembro no RCA – Radioclube Agramonte, no Porto, assinalando oficialmente a chegada deste primeiro capítulo a solo.



“Rope” é uma canção enérgica e emotiva que marca o início do segundo ato do álbum, simbolizando um reencontro com a esperança. “É uma história sobre conhecer alguém que nos ilumina o fundo do túnel, a corda que nos faz subir mais alto”, partilha o artista. “Retrata a amizade, o amor que se quer desarmado, darmo-nos a outra pessoa e desfazer o muro que nos isola.”



“Edge” encerra o primeiro ato do disco e assume-se como uma canção mais densa e rock, onde se refletem o colapso, a atração pelo abismo e o caos. É o culminar de um crescendo de conflito interno: alguém consumido pelos seus medos, a ponto de deixar de viver e apenas existir. O ato conclui numa rebelião frouxa, uma fuga pela inconsequência e pelo niilismo, numa tentativa de ilusão de controlo sobre a vida através da desvalorização da mesma.

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