Traz os Monstros levam-nos ao ginásio com “Pilates”
Novo single é um retrato cru da periferia, com humor ácido e músculo poético
Traz os Monstros apresentam “Pilates”, o novo single já disponível em todas as plataformas digitais, com videoclipe também já lançado. O tema surge como o primeiro avanço para o futuro longa duração da banda e afirma, desde o primeiro segundo, o universo que lhes é próprio: poesia abrasiva, crítica social, humor negro e uma entrega vocal que parece mais desabafo do que interpretação.
Assente numa produção densa e minimalista, “Pilates” expõe a crueza e os contrastes da periferia contemporânea, onde a procura de auto-melhoramento convive com a violência estrutural, a alienação e o quotidiano apertado das cidades. A música privilegia a palavra e a proximidade da voz, aproximando-se do rap no fluxo e da spoken poetry na intenção, mantendo sempre a intensidade emocional que tem marcado o percurso do projeto. A banda cita influências que vão de José Mário Branco à urgência lírica da contracultura, numa canção que se assume “arte enquanto denúncia, catarse e resistência”.
Ao mesmo tempo, num gesto característico do projeto, o discurso sério encontra o sarcasmo e a autoironia: “Pilates” apresenta-se como “suplemento sonoro de proteína concentrada”, ideal para “rebentar colunas na pista ou estourar séries no ginásio”, com efeitos secundários que variam entre “poses no espelho” e o impulso incontrolável de explicar a todos o que é um “hip thrust”. Entre crítica e caricatura, o tema desmonta a cultura da performance e da autoimagem, expondo tanto as suas ilusões como as suas tensões sociais.
Nascidos em 2021, no rescaldo pandémico, Traz os Monstros são Xavier de Sousa, Rui Bastos, Rafael Borges e Artur Correia. Descritos na sua génese como “filhos da quarentena” e “resultado de uma esquizofrenia coletiva”, surgem com uma estética crua e visceral, onde o post-rock, rock psicadélico e o rock alternativo se cruzam com referências poéticas e de intervenção. O seu universo bebe tanto da sombra beat e punk de Ginsberg ou Patti Smith como da linguagem direta e popular de José Mário Branco, B Fachada, Nerve ou até Quim Barreiros - um cruzamento improvável que se torna assinatura.
Com “Pilates”, os Traz os Monstros reforçam a aposta numa expressão que recusa a neutralidade e prefere a fricção: entre o riso e a cicatriz, o ginásio e a rua, o músculo e a ferida. Uma nova etapa que antecipa um álbum onde a banda promete continuar a transformar inquietação em canção e desconforto em verdade artística.
O single e o videoclipe encontram-se já disponíveis em todas as plataformas digitais. "Pilates" foi gravada por João Freitas no Estúdio Cedofeita, misturada e masterizada por Rui Garcia Costa (Ruca), Pé Em Triste.
Assente numa produção densa e minimalista, “Pilates” expõe a crueza e os contrastes da periferia contemporânea, onde a procura de auto-melhoramento convive com a violência estrutural, a alienação e o quotidiano apertado das cidades. A música privilegia a palavra e a proximidade da voz, aproximando-se do rap no fluxo e da spoken poetry na intenção, mantendo sempre a intensidade emocional que tem marcado o percurso do projeto. A banda cita influências que vão de José Mário Branco à urgência lírica da contracultura, numa canção que se assume “arte enquanto denúncia, catarse e resistência”.
Ao mesmo tempo, num gesto característico do projeto, o discurso sério encontra o sarcasmo e a autoironia: “Pilates” apresenta-se como “suplemento sonoro de proteína concentrada”, ideal para “rebentar colunas na pista ou estourar séries no ginásio”, com efeitos secundários que variam entre “poses no espelho” e o impulso incontrolável de explicar a todos o que é um “hip thrust”. Entre crítica e caricatura, o tema desmonta a cultura da performance e da autoimagem, expondo tanto as suas ilusões como as suas tensões sociais.
Nascidos em 2021, no rescaldo pandémico, Traz os Monstros são Xavier de Sousa, Rui Bastos, Rafael Borges e Artur Correia. Descritos na sua génese como “filhos da quarentena” e “resultado de uma esquizofrenia coletiva”, surgem com uma estética crua e visceral, onde o post-rock, rock psicadélico e o rock alternativo se cruzam com referências poéticas e de intervenção. O seu universo bebe tanto da sombra beat e punk de Ginsberg ou Patti Smith como da linguagem direta e popular de José Mário Branco, B Fachada, Nerve ou até Quim Barreiros - um cruzamento improvável que se torna assinatura.
Com “Pilates”, os Traz os Monstros reforçam a aposta numa expressão que recusa a neutralidade e prefere a fricção: entre o riso e a cicatriz, o ginásio e a rua, o músculo e a ferida. Uma nova etapa que antecipa um álbum onde a banda promete continuar a transformar inquietação em canção e desconforto em verdade artística.
O single e o videoclipe encontram-se já disponíveis em todas as plataformas digitais. "Pilates" foi gravada por João Freitas no Estúdio Cedofeita, misturada e masterizada por Rui Garcia Costa (Ruca), Pé Em Triste.

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