Dia 12 de dezembro, às 21H00 - Luís Pucarinho apresenta o seu último CD “Só as perguntas abrem portas” - 8 BOTAS, Largo Santa Bárbara 3 D, 1150-287 Lisboa.
…Luís Pucarinho interroga o mundo e interroga-se, envolvendo-nos num abraço em que nos faz recordar que “nós somos só pessoas”. Mas ele, que não é “quadrado nem articulado” no seu parecer, como canta em “Mãe”, não receia de facto mostrar as suas fragilidades como ser humano. É essa aliás uma das suas “fortalezas” como cantautor, inserindo-se numa linhagem que vem dos jograis medievais e que segue pelos cantores folk do século XX que mostraram a sua alma naquilo que cantavam, ao mesmo tempo que punham dedos nas feridas da sociedade…
…“Só queria ter a solução / resolver tudo de rajada / mas há quem faça revisão de quantos / vão ficar sem nada”, canta-nos Luís Pucarinho em “Janela”. Não será esse o seu caso, já que, apesar da nota de algum desencanto que transparece em canções como “Carta ao Meu País”, é também ele a salientar que “existe sempre um bom dia para dizer / O Amor sem hesitar põe-se a pensar / E junta poesia para escrever”. A sua poesia salta das palavras e passa para a música, vivendo também de cumplicidades como as que o ligam aos músicos Zé Peps, Manuel Rico ou …
... Afinal, “quantas coisas minhas são só tuas”? Ou será que o Luís Pucarinho é um alter-ego de nós todos neste Portugal de 2025?...
João Carlos Callixto
…Luís Pucarinho interroga o mundo e interroga-se, envolvendo-nos num abraço em que nos faz recordar que “nós somos só pessoas”. Mas ele, que não é “quadrado nem articulado” no seu parecer, como canta em “Mãe”, não receia de facto mostrar as suas fragilidades como ser humano. É essa aliás uma das suas “fortalezas” como cantautor, inserindo-se numa linhagem que vem dos jograis medievais e que segue pelos cantores folk do século XX que mostraram a sua alma naquilo que cantavam, ao mesmo tempo que punham dedos nas feridas da sociedade…
…“Só queria ter a solução / resolver tudo de rajada / mas há quem faça revisão de quantos / vão ficar sem nada”, canta-nos Luís Pucarinho em “Janela”. Não será esse o seu caso, já que, apesar da nota de algum desencanto que transparece em canções como “Carta ao Meu País”, é também ele a salientar que “existe sempre um bom dia para dizer / O Amor sem hesitar põe-se a pensar / E junta poesia para escrever”. A sua poesia salta das palavras e passa para a música, vivendo também de cumplicidades como as que o ligam aos músicos Zé Peps, Manuel Rico ou …
... Afinal, “quantas coisas minhas são só tuas”? Ou será que o Luís Pucarinho é um alter-ego de nós todos neste Portugal de 2025?...
João Carlos Callixto

Sem comentários:
Enviar um comentário