quarta-feira, 20 de novembro de 2024

PROGRAMA DE 20/11/24

1 - Samuel Úria - 2000 A.D.
2 - Cassete Pirata - A rotina
3 - Éme - Dores laborais
4 - Homem em Catarse - A hipoteca
5 - Frankie Chavez - I'm leaving
6 - Luís Severo - Incerteza
7 - Crua - Moda da Tosquia
8 - Fura, Fura - A saia da Carolina

9 - Galeria Incerteza - Dançar na pista de choro
10 - Novos Românticos - Intergalático
11 - Smivitae - A vida nos escombros
12 - Conferência Inferno - Distopia
13 - Ocaso Épico - Húmidos Costumes
15 - Kubik - Mundo felix destructs

GEMA LANÇA SINGLE


O tema,“Psicosamba”, é uma viagem instrumental que mistura a energia vibrante do samba com as texturas hipnóticas do rock psicadélico, percussão tropical e batidas eletrónicas. A faixa começa com um riff de samba contagiante, criando uma base rítmica envolvente onde as camadas de som criadas pelo calor dos tons analógicos de guitarra e os ritmos tropicais nos transportam para um carnaval cósmico.

Esta música fará parte do 3º álbum de Gema, que será lançado em 2025.

DUARTE COM NOVO DISCO EM BREVE

 





















Não há como fugir-lhe. Sempre que um número redondo começa a ficar nítido no horizonte, a ideia de balanço vai-se impondo nas nossas cabeças. Olha-se para trás, faz-se contas àquilo que se concretizou e àquilo que ficou por concluir, toma-se uma consciência mais clara do caminho que se foi percorrendo, percebendo melhor aquilo que levou do ponto A até ao B, ao C e a todos os outros que o alfabeto permita nomear.

Com o fadista Duarte aconteceu o mesmo, ao ver aproximar-se a marca dos 20 anos de carreira. Só que, no seu caso muito particular, o balanço que decidiu empreender assume um duplo sentido. Na verdade, mais até do que um olhar para trás e uma celebração do caminho que fez dele uma das mais notáveis vozes do fado de hoje, aquilo que o move em Venham Mais Vinte 2004-2024 é uma mirada dirigida para a frente. O balanço, aqui, é sobretudo equivalente ao momento de dar uns passos atrás, ganhar espaço para a corrida e saltar em frente. Assumindo, talvez mais do que nunca, o risco desse salto. A experiência tem também destas coisas – minimiza as incertezas, aguça a ousadia, ajuda a uma definição mais inteira de quem se é, sem medo das opiniões de terceiros e sem o peso de querer adivinhar o que outras cabeças gostariam que fossem os passos seguintes.

Venham Mais Vinte, numa alusão evidente a José Afonso, é também um título feito dessa mesma vontade de imaginar que virá depois, sem pensar demasiado naquilo que já foi – porque o passado, quer queiramos quer não, carregamo-lo sempre connosco. E é, em vez da habitual celebração e do costumeiro “o melhor de”, um disco de risco assumido. Em vez de comprazimento, Duarte quis a ousadia. Em vez de dar palmadinhas nas costas de si mesmo, Duarte quer antes empurrar-se e ver onde vai cair.

Por isso, até quando viaja ao passado, não é para o deixar intacto. Em Venham Mais Vinte, reencontramos dois dos temas mais marcantes destas suas duas décadas nos discos (a estreia, Fados Meus, é de 2004), nos palcos e nas casas de fados, vemo-nos de novo perante “Reviravolta” e “Maria da Solidão”. Só que olhados com as lentes do presente (e, quem sabe, do futuro): “Reviravolta” mantém a sua toada (rítmica e melódica popular), mas é esculpido agora por programações electrónicas de Mema e uma guitarra eléctrica que irrompe indomada pela canção, abrindo-a para novos sentidos. “Maria da Solidão” volta ao ninho, reúne-se de novo ao seu criador original, num belíssimo dueto com Vitorino, dois alentejanos a cantarem uma solidão feminina embalada por um piano, tocado por Filipe Raposo, que é todo um belo tratado em melancolia.

Sem qualquer tipo de calculismo (tão presente na música que hoje se produz), Duarte mostra-se no fado e fora dele, num universo musical amplo e pessoal, no qual tanto cabem guitarras eléctricas como harpas, programações electrónicas como acordeões, além das inevitáveis cordas do fado (guitarra portuguesa, viola e baixo). E tanto ciranda o fado a rasar o tango (em “Likes”) quanto a bossa nova segundo o modelo de Tom Jobim (em “Obrigado”, com João Pitta e Pedro Segundo), tanto visita os ecos da folk norte-americana (em “Estado Limite”) quanto se alinha com a música tradicional portuguesa (em “Não Importou que Ficasse”, com Filipe Raposo) ou arrebata numa interpretação esplendorosa do Fado Menor do Porto, voz e contrabaixo numa lenta dança a lembrar o universo de José Mário Branco (em “Meus Olhos que por Alguém”). E, claro, “Do Vagar”, verbo definidor do modo de encarar os dias no Alentejo e também mote para Évora 2027 – Capital Europeia da Cultura, redescobrimos, ainda e sempre, a sua umbilical ligação ao cante alentejano, partilhada com Ricardo Ribeiro, Pedro Calado e Grupo de Cantares de Évora.

Ao longo destes anos, habituámo-nos a admirar a voz de Duarte não só pela sua singularidade tímbrica ou pela enorme expressividade (falada e teatral, nalguns momentos, com uma noção muito exacta daquilo que os versos pedem), mas também pela firmeza consciente e inegociável em cantar poemas que ferem e que alfinetam, que não se acomodam a abstracções amorosas ou a versos que pouco mais fazem do que rimar para enfeitar canções que nada dizem. Quando canta, Duarte é sensível e doce, cáustico e sarcástico, reflexivo e filosófico, consoante aquilo que a música lhe pede em cada instante.

Em Venham Mais Vinte, Duarte volta a cantar sobre a vacuidade da cultura contemporânea em “Likes”, apontando o dedo a uma indústria cultural (e musical, em específico) mais preocupada em avolumar likes e seguidores do que em criar um discurso artístico relevante; canta um “Obrigado” (letra de Cláudia Lucas Chéu) a quem lhe estragou a capacidade de amar, consequência (temporária) de algum amor caído em desgraça; canta o irónico despeito, escrito por José Carlos Barros, de quem não se poupa a, com a elegância possível, mandar o seu antigo objecto de amor para o diabo que a carregue (as emoções nem sempre são as mais elevadas e a raiva, não finjamos que não, faz parte das nossas vidas e deve ter lugar na música).

À semelhança do que vem acontecendo na sua discografia. Duarte não evita também pensar em Venham Mais Vinte como um álbum conceptual. Desta vez, a união entre os vários temas faz-se a partir da assunção de um lugar de vulnerabilidade. Uma vulnerabilidade não como sinónimo de fraqueza, mas antes como um sinal de abertura ao mundo, de integração das fragilidades, de procura por uma postura na música sem se esconder daquelas que são as suas verdades. Sem receio das consequências. Era o que faltava que agora, passados 20 anos, Duarte começasse a ter medo do futuro. Pelo contrário, venha ele! E Venham Mais Vinte!

Gonçalo Frota

NOVEMBRO

Dia 24 – 17h00 – FNAC CHIADO

DEZEMBRO

Dia 8 – 17h00 – FNAC ALMADA

Dia 14 – 17h00 – FNAC CASCAIS

JANEIRO 2025

Dia 25 – 17h00 – FNAC COLOMBO

RITA ONOFRE LANÇA “TATUEI-TE NO PEITO” E ANUNCIA CONCERTOS





















Créditos: Lucas Coelho.

Em 2023, Rita Onofre, cantora e compositora, estreava o seu álbum de estreia “hipersensível”, agora a 20 de novembro a artista lança duas novas versões de canções do disco num lançamento intitulado “tatuei-te no peito”. Novos arranjos e versões vão poder ser vistas ao vivo em concertos em Lisboa a 19 de dezembro (Titanic Sur Mer - Aniversário Punch Magazine) e a 8 de fevereiro em Tondela (ACERT).

“tatuei-te no peito” é o nome dado pela artista aos novos arranjos e versões de “Perdoei” e “Tanto Sentimento”, um agradecimento e homenagem ao caminho que o seu primeiro longa-duração proporcionou-lhe, os palcos que pisou com ele e a oportunidade de defender um tema na edição de 2024 do Festival da Canção da RTP.

“Lancei um álbum em 2023 a que dei o nome de ‘hipersensível’. são as músicas que me uniram a cada um dos artistas que o tornou possível, a cada programador que nos quis ouvir tocar, a cada agente cultural que nos quis fazer chegar a ouvidos novos. Sobre estas músicas me deitei, vesti e troquei de roupa. Antes de o hipersensível vir ao mundo já tinha mudado o meu. Sou de ensaiar muito, e isso fez os arranjos crescer: em duo, em trio, em banda. A produção do Choro, do NED FLANGER, as ideias no miguele e do Pedro Almeida, os vídeos do Luís Água e do Pedro Ivan, a imagem nas mãos da Débora Oliveira e da Sara Del Pereira, e o grafismo do Luar”, recorda Rita Onofre do trajeto que fez com o lançamento deste disco.

A artista continua: “o hipersensível é o meu primeiro álbum, e eu tatuei-o no peito, no lado esquerdo, para não me esquecer. Por isso obrigada, hipersensível. Objeto que não é palpável, objeto que não é objeto, que é muito mais do que isso. Onde vive parte de mim e ainda de alguns outros. sei que sim.

E agora está tudo a mudar. o som, as palavras, o corpo. é menos ‘como’ e mais ‘o quê’. Estou a prender-me num lugar que às vezes é escuro, frio e fundo. Mais um. E que bom que é não ser sempre tudo igual. Não nos preocupamos porque só cá viemos ver.”

É devido também às diferenças na sonoridade de Rita Onofre que estas duas versões surgem e ganham vida própria, materializam-se e ganham espaço na discografia da artista ao lançá-las a público como forma também de assinalar uma mudança, o início de um novo capítulo.

Ao vivo este novo capítulo poderá ser visto em dois concertos:
19 de dezembro no aniversário da Punch Magazine em Lisboa (Titanic Sur Mer, 21h, Bilhetes aqui);
8 de fevereiro no ACERT em Tondela (Café-Concerto, 22h, entrada gratuita).

Este novo capítulo de Rita Onofre continuará a ser escrito em 2025, com novos lançamentos de originais, música nova e mais concertos a serem anunciados em breve.

JÁ DISPONÍVEL NAS PLATAFORMAS DIGITAIS



 

MELA APRESENTA NOVO SINGLE 'TANTA GENTE'





















Fotografia: Guilherme Costa e Guilherme Lopes

Tema da autoria da cantora e compositora madeirense sucede a 'Água' e 'Não é amor', canções que antecipam o álbum de estreia, a editar em 2025

A cantora e compositora MELA acaba de editar o novo single 'Tanta Gente', já disponível em todas as plataformas digitais. O tema tem letra e música da autoria da artista madeirense e foi produzido por Jonny Abbey.

Nas palavras de MELA, esta canção "retrata os sentimentos de nostalgia e luto que se seguem ao final de uma relação, quando deixamos de ter alguém importante na nossa vida e tentamos preencher o vazio que foi deixado, procurando noutros aquilo que tínhamos. 'Tanta Gente' é sobre um momento muito específico em que procuramos alguém especial num local cheio de pessoas e, em cada interação que temos, ficamos cada vez mais desiludidos porque não a encontramos".

O novo single de MELA faz-se acompanhar por um visualizer realizado por Guilherme Costa e Guilherme Lopes.

"O visualizer deste tema mostra-nos várias pessoas sem identidade, que representam todos os estranhos que nos rodeiam e que, infelizmente, não são a pessoa que procuramos", conta MELA. "A imagem revela uma figura estática e várias pessoas a andar continuamente à volta dela, ilustrando que o tempo avança enquanto a figura se mantém no mesmo sitio e com o mesmo sentimento de luto e nostalgia", diz ainda a artista.

'Tanta Gente' sucede a 'Água' - que MELA interpretou este ano no Festival da Canção - e 'Não é amor'. Os três singles abrem caminho para o álbum de estreia da cantora e compositora, com lançamento prevista para o início de 2025.

MELA é o alter-ego de Mariana Fernandes Gonçalves. Cantora e compositora, estudante de Medicina e Médica Dentista, nasceu no Funchal e viveu até aos 18 anos na Madeira. A música sempre fez parte da vida de MELA. Começou a escrever as primeiras letras aos 10 anos, eternizando em papel pensamentos, sonhos, nostalgia e melancolia que são, ainda, o fio condutor dos seus poemas.

Aos 14 anos iniciou-se na Guitarra e aos 18 anos no Piano. Em 2020 formou-se em Produção e Criação Musical, na ETIC. Participou em diversos concursos de canto e interpretação na Madeira e em 2016 no The Voice Portugal. Em 2019 iniciou a composição musical das suas próprias músicas e, em 2020, começou a compor para outros artistas. Segundo MELA, as suas canções “são como um diário transformado numa história cantada”.

Em 2024 foi selecionada de entre mais de 800 candidaturas públicas para o Festival da Canção 2024, com o tema ‘Água’, cuja letra e música são da autoria da cantora e compositora madeirense. A artista encontra-se atualmente a trabalhar naquele que será o seu álbum de estreia, a editar no início de 2025, e do qual farão parte os singles 'Água', 'Não é amor' e 'Tanta Gente'.

MIGUEL MOUTA COM NOVO SINGLE














"Apresento-vos "Café", a minha mais recente música, onde cada verso é um convite para saborear a saudade e o significado que as pequenas coisas podem ganhar em momentos de ruptura.

Uma canção que transforma cada colherada de açúcar e cada chávena vazia numa metáfora para as ausências que nos preenchem.

É um símbolo de partilha, de planos interrompidos e de mesas que esperam por reencontros. A melodia é intimista, a letra profundamente pessoal, mas universal no sentimento.

Gravado em colaboração com a talentosa Lika, o videoclipe dá vida à intensidade da letra e envolve-nos numa atmosfera densa e carregada de emoção, onde a simplicidade do cenário se funde com a complexidade das emoções que canta e nos transporta para um espaço de sentimentos tão simples quanto profundos.

Gostaria de vos convidar a conhecer e, quem sabe, a dar voz e destaque a esta história através dos vossos meios e canais. Seria incrível ver esta música chegar a mais ouvidos e corações com a vossa ajuda.

Deixo a chávena na vossa mesa: se acharem que este "Café" merece ser partilhado, fico à disposição para entrevistas, apresentações ou qualquer outra ideia que vos apeteça explorar.

Afinal, quem recusa uma boa conversa à volta de um café, não é?

Obrigado pela atenção e espero que este "Café" vos aqueça a alma!

Podem assistir ao videoclipe aqui: CAFÉ - VIDEO

Material em anexo: Audio Mp3 - “CAFÉ”

REDES SOCIAIS

YOUTUBE - https://www.youtube.com/watch?v=AlwmKTYTOR8

INSTAGRAM - https://www.instagram.com/miguel.mouta_/?hl=pt

FACEBOOK - https://www.facebook.com/Miguel.Mouta.l

Grato"

MIGUEL MOUTA

TORO LINDO APRESENTA





















Numa onda acústica/folk contemporânea, esta música é uma ode sensorial ao amor e à relação humana com a natureza, com o mar como símbolo central.

A música explora a fragilidade e a beleza da nossa conexão com o mundo natural, conduzindo os ouvintes a uma paisagem marítima serena onde encontram equilíbrio e paz. Com letras em português e francês, DU Nothin e mokina unem as suas vozes numa harmonia cativante que reforça a mensagem da canção. A produção, a cargo de Beato, sublinha a sensibilidade e autenticidade desta música, transportando o ouvinte para um ambiente imersivo e contemplativo.

PROGRAMA DE 18/11/24

1 - Capicua - Que força é essa amiga
2 - Fala Povo Fala - O povo já não tem
3 - Femme Falafel - Depressão
4 - Edmundo Inácio - Agora vira
5 - Cara de Espelho - Político antropófago
6 - Ex-Votos - Sacaninha
7 - Fura, Fura - Entrudo
8 - Crua - Moda da tosquia
9 - Estaca Zero - Música prapular
10 - Luís Peixoto - Please take care
11 - Um Corpo Estranho - O ferroviário
12 - Projeto Raiz - Dá-me força
13 - Magano - Terra de meus pais
14 - Luís Trigacheiro - Há algo em ti
15 - JH Lab - E Depois do adeus
16 - O Castelo - Parece setembro

terça-feira, 19 de novembro de 2024

22ª FESTA DE ANIVERSÁRIO DO IMAGINÁRIO

 



















Mais uma vez nos juntamos para celebrar mais um ano dedicado à criação artística pela e para a comunidade. Será, como não podia deixar de ser, uma intervenção associada aos 50 anos do 25 de Abril de 1974, com os nossos grupos Vozes do Imaginário e Gigabombos do Imaginário.

Como banda convidada, irão ter ter o grupo de blues rock "Mabelle Blues Band", que se apresentam assim:

Mabelle Blues Band é formada por um grupo de pessoas que adoram tocar Blues. É encabeçada por Elsa Frias e Vasco Finuras.

Vasco é um guitarrista e compositor incrível e a Elsa é uma cantora surpreendente, conhecida pelas suas performances ao vivo poderosas e significativas. Lançaram o primeiro álbum “This Is” em Abril de 2023, disponível nas plataformas digitais.

A Elsa e o Vasco decidiram juntar-se, escrever blues e convidar outros grandes músicos para esta viagem de tocar e viver o Blues, com muita ambição e paixão.

Eles admiram muitas figuras históricas e contemporâneas do blues, como Etta James, Aretha Franklin, BB King, Robben Ford e Joe Bonamassa, entre outros.

CRISTINA BRANCO ENCERRA TRIBUTO A JOSÉ AFONSO COM CONCERTO ESPECIAL NO TEATRO SÃO LUIZ, NO DIA 5 DE DEZEMBRO

 



















Num ano em que Portugal celebra o cinquentenário do 25 de Abril, Cristina Branco preparou uma digressão extraordinária dedicada ao álbum "Abril", obra que homenageia o legado musical de José Afonso. O ciclo de concertos culminará no próximo dia 5 de dezembro, num espetáculo único no São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa.

A artista iniciou esta jornada musical precisamente no dia 25 de abril, na Póvoa de Varzim, tendo desde então percorrido palcos emblemáticos de norte a sul do país, incluindo atuações memoráveis em Póvoa de Varzim, Vila Real, Covilhã, Grândola e no Festival MED em Loulé. O concerto de encerramento em Lisboa promete ser um momento marcante, encerrando este ciclo de celebração da liberdade e da obra de José Afonso.

O álbum "Abril", lançado originalmente em 2007, representa a profunda ligação artística e emocional de Cristina Branco com o repertório de José Afonso. No concerto de 5 de dezembro, o público terá a oportunidade de (re)descobrir as 16 interpretações únicas que compõem este trabalho, incluindo versões singulares de temas intemporais como "Menino d'Oiro", "Venham Mais Cinco", "Redondo Vocábulo", "A Morte Saiu à Rua" e "Índios da Meia Praia".

Esta apresentação final no São Luiz Teatro Municipal não é apenas o culminar de uma digressão, mas também uma celebração da liberdade e da democracia, através da voz única de Cristina Branco e do legado eterno de José Afonso. Um momento irrepetível que marca o encerramento das comemorações do cinquentenário do 25 de Abril no percurso artístico de Cristina Branco.

TELMO MIRANDA PRESTA HOMENAGEM A MARCO PAULO





















O músico e cantor Telmo Miranda, companheiro de estrada e amigo de Marco Paulo anuncia o lançamento do espetáculo “Maravilhoso Coração – Tributo a Marco Paulo”. Um tributo em homenagem ao maior ícone da música ligeira portuguesa, cujo objetivo é evocar a memória do cantor recentemente desaparecido, num espetáculo cheio de emoção, amor e muita luz ao som dos grandes êxitos deste enorme artista reconhecido por todos. Espetáculos nacionais que se irão realizar de norte a sul do país e além-fronteiras, que se pretendem cheios de público a entoar músicas que todos cantam e conhecem tão bem.

Este é um tributo imprescindível no panorama artístico nacional em que o cantor Telmo Miranda, como membro da equipa musical de Marco Paulo e seu companheiro de estrada o poderá protagonizar com todo o crédito, capacidade e competência.

O espetáculo protagonizado por Telmo Miranda, conta com produção própria, terá uma duração de 110 minutos e irá perfazer o vasto reportório de Marco Paulo, incluindo novos arranjos sem perder a essência romântica característica da sua música. A banda é composta por oito músicos em palco mantendo as duas backing vocals, Carla Ribeiro e Elisabete Brás, que acompanharam Marco Paulo nos últimos anos e participaram em todos os seus programas “Alô Marco Paulo” na SIC. Será um espetáculo meticulosamente produzido com um alinhamento superior a vinte canções, incluindo imagens emocionantes de Marco Paulo, revivendo alguns momentos da sua carreira. Um LED Wall fará parte do cenário e um amplo projeto de iluminação acompanhará cada tema interpretado por Telmo Miranda, em momentos únicos de homenagem a este ícone da Música Portuguesa.

Há oito anos Marco Paulo convidou Telmo Miranda a integrar a sua banda, tendo os dois músicos e cantores interpretado alguns duetos, em espetáculos por todo país.

Telmo Miranda teve a oportunidade de se destacar nos concertos e ter sido aplaudido por todo o público de forma efusiva, junto ao seu mentor, e hoje, esse mesmo público lhe apela a não deixar esquecidas as grandes canções que marcaram gerações.

Telmo Miranda, refere que Marco Paulo ainda em vida teve oportunidade de abençoar este projeto assim como a sua família mais chegada. De recordar que Marco Paulo foi o ‘Padrinho’ do último álbum a solo de Telmo Miranda – “Só”, lançado em 2020.

“As homenagens devem ser feitas em vida e, felizmente, tive oportunidade de as fazer enquanto estava entre nós, contudo, nunca é demais evidenciar quão importante Marco Paulo foi e é para o panorama musical nacional e, acima de tudo, para o público que ia aos seus concertos e cantava as suas músicas”, declara Telmo Miranda.

“Éramos muito amigos, visitas de casa, e foi e sempre será uma inspiração para mim. Eu e Portugal devemos-lhe esta homenagem, e é uma forma de manter viva a essência de quem foi e será para sempre uma inabalável referência da música ligeira portuguesa”, afirma Telmo Miranda que conta já com mais de 30 anos de carreira.

Este Tributo terá estreia televisiva já no dia 20 de novembro, havendo também outros programas agendados.

Recordamos que Telmo Miranda, no seu percurso artístico de décadas, foi elemento das bandas “Sétimo Céu” e “Xanadu”, numa carreira com outras ligações às artes.

RUI HORTA & MICRO AUDIO WAVES NO SÃO LUIZ















GLIMMER
Rui Horta & Micro Audio Waves

São Luiz Teatro Municipal
21, 22 e 23 de Novembro, 20h00

Depois de várias apresentações com enorme sucesso por todo o país, “Glimmer” aterra finalmente em Lisboa para três datas quase esgotadas no São Luiz

É já esta semana que o extraordinário espectáculo nascido da colaboração entre os Micro Audio Waves e o seu cúmplice de longa data, o coreógrafo Rui Horta, chega a Lisboa.

Nos dias 21, 22 e 23 de Novembro, “Glimmer” termina a sua viagem imersiva e de muitas sensações no Teatro São Luiz, para um encontro fulminante entre a música, as artes performativas e a tecnologia.

Após iluminar o país de norte a sul, esta celebração interdisciplinar e multimédia também apresenta as canções do aclamado disco com o mesmo nome, lançado este ano pela banda de Cláudia Efe (voz), Flak (guitarra e programações), C.Morg (teclados e programações) e Francisco Rebelo (baixo). Em plena comunhão com o quarteto, na mise en scène de Rui Horta, junta-se a talentosa bailarina e coreógrafa Gaya de Medeiros.

De olhos apontados para um futuro que consideram brilhante, Rui Horta e Micro Audio Waves apuram a cumplicidade iniciada há 15 anos com “Zoetrope” e transformam o palco numa festa dourada e resplandecente onde os corpos se fundem entre si e com a natureza.

“‘Glimmer’” tem um coração optimista, entre a utopia e a distopia, sobre o que significa ser humano e as conexões que queremos nutrir para fazer boas escolhas e imaginar um futuro melhor.”

Cláudia Efe (Micro Audio Waves)

A estreia de “Glimmer” aconteceu no início de Fevereiro, em Aveiro. Até agora, a digressão passou por Ourém, Caldas da Rainha, Viseu, Guimarães, Covilhã, Leiria, Vila Nova de Famalicão, Montemor-o-Novo, Porto e Bragança. O espectáculo tem a co-produção do Teatro Aveirense, São Luiz Teatro Municipal, Centro Cultural Vila Flor, Teatro Municipal de Ourém, CCC Caldas da Rainha, Cine-Teatro Curvo Semedo e Teatro Viriato.

Os últimos bilhetes para as três noites no São Luiz, em Lisboa, de 21 a 23 de Novembro, sempre às 20h00, estão disponíveis na bilheteira online do teatro e custam entre os 12€ e os 15€.

Música, dança, vídeo, luz, poesia e muita tecnologia são os ingredientes de “Glimmer”, uma centelha de esperança luminosa e uma infinitude de possibilidades transmitidas por Rui Horta e Micro Audio Waves.

PERPÉTUA LANÇA NOVA MÚSICA















fotografia: Joel Marques

A banda Perpétua, oriunda da Gafanha da Nazaré, apresenta “Quarto Azul”, o segundo single do aguardado álbum “Celeste”, previsto para 2025. Esta nova faixa reflete a maturidade renovada do grupo, num registo que promete definir a identidade sonora do segundo trabalho de originais da banda.

“Quarto Azul” oferece uma fusão única entre a melancolia e a energia dançante, evocando um casamento nostálgico entre a Pop dos anos 80 e a música Disco. A nível lírico, a canção explora a tentativa — talvez frustrada — de encontrar momentos de desaceleração num mundo acelerado e caótico.

O videoclipe do single, gravado no 23 Milhas, mais precisamente na Casa da Cultura de Ílhavo, no dia 31 de maio de 2024, reforça o vínculo especial entre a banda e os seus fãs. Num formato participativo e inovador, foram os próprios fãs que assumiram o papel de operadores de câmara, cedendo imagens para a montagem final do clipe. O resultado celebra não apenas a música, mas também o espírito de comunidade que caracteriza Perpétua.

“Quarto Azul” já está disponível em todas as plataformas digitais.

quem são os perpétua

O Diogo, o Rúben e o Xavier conhecem-se numa escola de música na Gafanha da Nazaré, Ílhavo, onde se inicia o percurso musical de cada um, bem como uma amizade que viria a ser a semente de onde germinaria a Perpétua. O Diogo conhece a Beatriz no ensino secundário, última pétala desta flor.

Lançam o seu primeiro single, “Condição”, em setembro de 2020, estreando-se logo em novembro do mesmo ano ao vivo, na abertura de um concerto de André Henriques. Em março de 2021, lançam o seu álbum de estreia Esperar Pra Ver e com ele o single “Perdi a Cor” que os deu a conhecer às lides nacionais. A propósito de uma parceria com a Câmara Municipal de Ílhavo, reinventam cinco canções do vencedor do Festival da Canção de 1981, Carlos Paião, também ele músico da terra, com o EP Muito Mais. Subiram ao palco do Festival da Canção em 2024, com o tema "Bem Longe Daqui", tendo chegado à final do Festival. 2024 é, também, o ano em que revelam o seu segundo álbum de originais.

Acima de tudo, Perpétua procura pintar novas paisagens musicais, cantando a tristeza alegremente, de forma leve e demorada, como se cuida de um jardim.

AFONSO RODRIGUES ESTREIA-SE A SOLO COM PROJETO MUSICAL EM PORTUGUÊS


 

















Afonso Rodrigues, conhecido por projetos como Sean Riley & The Slowriders ou Keep Razors Sharp, prepara agora a sua estreia a solo com as primeiras canções escritas em português.

O projeto a solo de Afonso Rodrigues surge como uma continuação e evolução na vida artística do músico que, até então, sempre tocou e compôs em grupos que escreviam e cantavam em inglês. Este novo passo acontece após uma viagem a África, em 2022, na qual tudo começou a ganhar forma, com alguns textos e canções que tinham começado a surgir por altura da pandemia.

Estes textos e poemas começaram a materializar-se em canções, desta vez escritas em português, num registo de cantautor clássico, mas com uma sonoridade contemporânea e fresca.

O primeiro single, “Já Nem Sei”, do projeto a solo de Afonso Rodrigues, chega já no fim deste mês, a 29 de novembro. Este será o primeiro avanço do seu álbum de estreia que chegará em 2025.

As novidades daqui para a frente serão cada vez mais frequentes e podem ser consultadas através das redes sociais do artista aqui.

Sobre Afonso Rodrigues:

Afonso Rodrigues, melhor conhecido pelo seu papel em Sean Riley & The Slowriders ou nos Keep Razors Sharp, viveu sempre na música. Chegou-lhe primeiramente pela mão do pai, que partilhava com ele discos de Fado MPB e Jazz. Depois teve bandas de liceu, foi Radialista - na Radio Universidade de Coimbra - DJ, Promotor de Eventos e A&R numa editora multinacional.

Quando começou a escrever canções “mais a sério”, por alturas da faculdade, escolheu o Inglês como língua mãe. Um pouco por timidez, muito por influência dos escritores que mais admirava na altura. Nunca o soube explicar melhor.

O português sempre o apaixonou, e a guitarra e a voz do discos do Zeca Afonso que ouvia com o pai sempre chamaram por ele, mas não sabia como fazê-lo. Faltava tempo e vocação.

Nunca se tinha sentido particularmente Português, ou de outro lado qualquer, e o Inglês tinha servido o desejo de falar para o mundo, mas com o passar do tempo, com o nascimento dos filhos em Lisboa a enterrarem cada vez mais fundo as suas raízes nesta terra, a língua soltou-se finalmente e começou a falar aquela que hoje sente como a sua verdade.

CAMANÉ HOMENAGEIA JOSÉ MÁRIO BRANCO NO NOVO ÁLBUM GRAVADO AO VIVO




 





O fadista Camané homenageia o músico José Mário Branco, ao qual se referiu como "um professor", no seu novo álbum, gravado ao vivo no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e que é apresentado hoje na capital.
“O grosso deste concerto são músicas de José Mário”, disse à agência Lusa Camané, que se referiu ao músico, que morreu há exatamente cinco anos, como “um professor”, com o qual trabalhou cerca de 20 anos. O fadista afirmou que José Mário Branco (1942-2019) o ajudou a construir a sua sonoridade fadista.
“Ele criou uma sonoridade para mim, mesmo nos fados tradicionais, no meu fado, ajudou-me a criar essa sonoridade”, disse, referindo as muitas músicas que José Mário Branco compôs para a sua voz.
No concerto na base do novo álbum, além dos fados que José Mário Branco compôs para si, Camané interpreta alguns temas do repertório do criador de “FMI”, como “Queixa das Almas Jovens Censuradas”, sobre poema de Natália Correia, que cantou pela primeira vez neste espetáculo. “É uma daquelas músicas que fazia parte da minha memória”, disse o fadista referindo que José Mário a trauteava muitas vezes.
Sobre o compositor, Camané afirmou: “Era uma pessoa fantástica, e um professor. O José Mário tem um percurso muito anterior [ao meu], uma obra musical extraordinária, e depois trabalhámos juntos praticamente 20 anos, em que os discos que eu gravei foram produzidos por ele, e eu tive essa sorte”.
“Aprender é a coisas mais importante neste percurso todo que eu fiz. Tive a sorte de passar pelas casas de fado [...], nesses anos todos desde que era criança até que tinha trinta e tal anos, tive a sorte de ter cantado nas casas de fados e de aprender com os fadistas, com os músicos e com todos. Depois, quando saio e começo a gravar [discos], em 1995, eu tinha de saber transportar aquilo que é fado, que é a minha forma de estar, para os palcos, e o José Mário ajudou-me nisso tudo, nos discos e no palco”.
“Foi mais um momento de crescimento e aprendizagem com um grande músico. Eu sinto que o José Mário foi mais um professor que eu tive na vida”, enfatizou.
“José Mário Branco gostava de fado, e gostava do fado tradicional, o fado com aquele contexto e aquela estética em que ele acreditava. E eu também tinha essa vontade, também fazia parte de mim essa estética que o José Mário percebeu perfeitamente. E quando fazíamos o tradicional, os arranjos eram baseados na estética do fado”.
O alinhamento deste álbum inclui o Fado Menor do Porto, de José Joaquim Cavalheiro Jr., no qual Camané interpreta “Sopra Demais o Vento”, de Fernando Pessoa.

“Houve alguns preconceitos sobre o fado antes e depois do 25 de Abril de 1974, mas o José Mário sempre gostou de fado, já estava rendido a esta música. A forma como ele fazia os arranjos, queria que tivesse a estética exata do fado, as referências que ele tinha do fado, desde o Alfredo Marceneiro ao Carlos do Carmo, João Ferreira-Rosa, Maria Teresa de Noronha... Ele tinha um gosto pelo fado muito versátil, mas tinha de ser fado”.

Camané conheceu José Mário Branco na década de 1990, através de Carlos do Carmo (1939-2021) que os apresentou. E o músico começou a ir ouvi-lo a umas noites de fado que aconteciam no Teatro A Comuna, em Lisboa.

O fadista realçou a forma como José Mário Branco “agarrou nos fados tradicionais” e o ajudava a escolhê-los. “Ouvia-me a cantar um e outro fado tradicional e dava opinião dele sobre qual deles podia refletir melhor o registo emocional da poesia - uma série de coisas que me ensinou e que fui aprendendo com ele”.

Algumas músicas que José Mário compôs para si, “estão já registadas como Fados Tradicionais”, assinalou Camané.

À Lusa, Camané esclareceu: “A minha relação com o José Mário nunca foi política, foi uma relação de fado a ideia era a arte, a cultura. Se olharmos para a música do José Mário, está muito para além da política, ele era um músico extraordinário. A minha relação com ele era da música e do fado”.

Este álbum, que abre com palavras de José Mário Branco, retiradas do documentário “Fado Camané" (2014), de Bruno Almeida, inclui 18 temas com poemas de David Mourão-Ferreira, Alexandre O’Neill, Manuela de Freitas e do próprio José Mário Branco, todos musicados pelo criador de "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades", e é apresentado hoje, às 18:30, no The Music Station, em Lisboa.
O álbum “Camané ao Vivo. Homenagem a José Mário Branco” chega ao mercado no próximo dia 29 e, do alinhamento, constam temas como “Guerra das Rosas” e “Ela Tinha Uma Amiga”, ambos da dupla Manuela de Freitas e José Mário Branco, ”Porta Aberta” (Luís Viana/J.M.Branco), “A Meu Favor” (Alexandre O’Neill/J.M.Branco), “Chega-se a Este Ponto” e “Paraíso”, poemas de David Mourão-Ferreira, musicados por José Mário Branco.

A apresentação do álbum coincide com a passagem de cinco anos sobre a morte do autor de "Margem de Certa Maneira" e "Ser Solid(t)ário", no mesmo dia em que um grupo de cidadãos entrega na Assembleia da República, em Lisboa, uma petição com cerca de 5.200 assinaturas solicitando a classificação da obra de José Mário Branco como de interesse nacional.

Um dos promotores da petição, o músico e produtor musical Vítor Sarmento, sublinhou à Lusa o “duplo simbolismo” do dia escolhido, por coincidir com o quinto aniversário da morte do cantautor e por decorrer no ano em que se comemoram os 50 anos do 25 de Abril.

José Mário Branco “tem uma obra inexcedível para além da musical”, enfatizou Vítor Sarmento, acrescentando que, para os subscritores da petição, “é essencial” a classificação de interesse nacional “à semelhança do que já aconteceu com a obra de José Afonso”.

NL (CP) // MAG
Lusa/Fim

TIGRES DA MALAFAIA APRESENTAM CLIP

 




















Tigres da Malafaia é o novo projeto de Giliano Boucinha e Pedro Ribeiro. A amizade e afinidade musical que os une desde 2015, levou agora os dois músicos de Guimarães a explorar novas fronteiras sonoras. Com trajetórias individuais que incluem projetos como Paraguaii, Captain Boy e Tyroliro, trazem agora uma nova visão que funde stoner, trip hop e canto coral, com uma forte veia de intervenção social e cultural.

O primeiro tema da banda, intitulado Mel dos Rochedos, é o marco inicial de um álbum de estreia previsto para o início de 2025. Com uma sonoridade densa, atmosférica e poética, carrega uma forte ligação à identidade portuguesa e é uma introdução ao universo sonoro visceral que os Tigres da Malafaia prometem explorar ao longo do seu primeiro disco. Foi gravado entre Vila Franca de Xira e Guimarães e masterizado por Timothy Stollenwerk que trabalhou com artistas como Arthur Russell e Morphine.

O videoclipe é uma dupla viagem visual num cenário de paisagens imponentes e selvagens, com a criação de um “western minhoto”, onde a modernidade e as tradições se encontram num jogo de tensões visuais. A paisagem nortenha, com as suas serras e campos bravos, serve de palco para a banda imortalizar as raízes culturais portuguesas, ao mesmo tempo que imerge o público numa atmosfera que transita entre o rural e o urbano, o leve e o sombrio.

Realizado por Giliano Boucinha e Pedro Ribeiro e filmado pela lente de Pedro Alves.


AO VIVO NO CINÉ-TEATRO G. C. CORROIOS





















Dia 14 de Dezembro, no Cine-Teatro G.C. Corroios, sala BlackBoxLarge pelas 21h, não haverá pão mas haverá música e festa com fartura.

Peste & Sida

A rockar desde 1986! Os Peste & Sida dispensam apresentações, 8 álbuns, vários hits para colocar as gargantas a vibrar e uma energia inesgotável em palco.

A formação atual dos Peste & Sida (João San Payo – voz e baixo, João Alves – voz e guitarra, Sandro Oliveira – bateria e voz e Ricardo Barriga - guitarra) que em 2023 lançaram o oitavo álbum de originais "Não Há Pão" e agira com o reforço de dois saxofones (Gonçalo Prazeres – barítono e João Cabrita – tenor) num concerto que continua a revisitar os incontornáveis clássicos de Peste & Sida a rockar!.

Bdjoy e Zimbora Band

Bdjoy é um artista que tem marcado a sua carreira pela diversidade musical. Com os dois pés bem assentes na cultura hip-hop mas sem esquecer as raízes cabo-verdianas, Bdjoy é vocalista e percussionista, e líder incontestado desta máquina de ritmos chamada Zimbora Band.

Zimbora Band apresenta uma sonoridade onde o hip-hop, o reggae e a música cabo-verdiana andam de mãos dadas e onde se mistura a língua portuguesa e o crioulo. É um universo sonoro rico em ritmos quentes das ilhas, sendo o seu espetáculo um momento de festa e dança. ­

Noise Dolls Club

A pista de dança é uma arena que lhes irrompe ferozmente debaixo dos pés.

Filhas de um encontro promíscuo entre o Rock, o Punk, o Industrial, o Stoner, o

Electro, o Crust, o Evy Metal, etecêteral, etecêteral, e tudo mais o que faz incendiar corações, explodir cabeças, destruir familias, arrancar olhos, apaixonar almas perdidas e lamber pedras da calçada; elas nasceram para pôr os esqueletos das criaturas da noite a reverberar ao som de canções que marcaram a sua e outras gerações.­

EP JUNTA WUGORI E PEDRA


O novo EP colaborativo de Wugori e Pedra, intitulado "Raio de Luz", será lançado este sábado, dia 23 de Novembro em todas as plataformas digitais.

A colaboração entre os dois artistas, ambos destacados num icónico artigo do website da especialidade Rimas e Batidas intitulado Afinal, o futuro da música portuguesa passa mesmo é por aqui toca em mutações de hip hop português, boom bap, jazz e soul.

Wugori no Spotify
Pedra no Spotify

TSUNAMIZ AO VIVO




















Tsunamiz faz música sem regras, sem fronteiras e sem limites. Os seus concertos são a mesma coisa.

Se não conhecem o nome Tsunamiz, ainda vão a tempo de apanhar a “onda”. O artista português apresenta o seu novo álbum ao vivo, em Lisboa, 7 de dezembro no Roterdão Club.

Imaginem uma mistura entre o Kurt Cobain, Gorillaz e The Prodigy. O post-punk, o electro-pop e a música urbana e latina são misturadas numa sonoridade única, simultaneamente experimental e comercial. O electro-rocker DIY, Bruno Sobral, nome verdadeiro do músico, é o pacote completo: produz, mistura e masteriza.

Desde o seu álbum de estreia “Evil Live” em 2015, até ao aclamado “Kultur Is Dead”, sexto disco do músico, lançado no ano passado, que contém os singles “Attack” (já ultrapassou o meio milhão de visualizações no YouTube) e “Kairos” (tema incluído na  banda sonora dos Morangos Com Açúcar”), Tsunamiz tem recebido elogios de curadores e críticos pela sua originalidade e mestria em misturar diversos estilos musicais.

Os concertos de Tsunamiz são sempre uma experiência especial, com uma atmosfera enérgica e contagiante que junta diversas comunidades e culturas. Liricamente, o artista não tem receio de mergulhar nas áreas mais sombrias da vida, abordando referências pessoais, sociais e culturais no seu intrigante lirismo recheado de ironia, humor e existencialismo.

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

PROGRAMA DE 18/11/24

 


1 - Martins - Não olhes para os meus olhos
entrevista Hugo Martins (Martins)
2 - Martins - amanhã
3 - Mariza - Casa
4 - Esteves - Os fortes não choram
5 - Crua - Moda da tosquia
6 - Fura, Fura - Moda da azeitona

7 - bbb hairdryer - Pulsing meat
8 - Trovador Falcão - Vai embora
9 - Sempraleste ft Inês Aires Pereira - Há outro lugar
10 - Nena - Temos pena
11 - M-Pex - Balada da rebelião
12 - Solposto - I believe you