sexta-feira, 4 de abril de 2025

O NOVO CAMINHO DE MIMICAT

 



















Depois de nos entregar o seu Ai Coração e de o espalhar pela Europa, e até pelo mundo, MIMICAT regressa com uma homenagem ao bom português.

Este ‘Agostinho’ marca o início de um novo ciclo para MIMICAT, com canções que abordam as suas raízes de forma libertadora e despreocupada, e como a artista refere “com mais verdade e alegria que nunca”.

Já nos deu a conhecer várias facetas, e Portugal inteiro já percebeu que é dona de uma personalidade eclética e forte, uma autêntica artista cheia de fases - esta é a fase em que MIMICAT despe o “traje” e mostra a verdade, em bom português e a tradição que carrega.

A sua nova canção surge de uma fusão entre Filipe Survival, Maninho, Gonçalo Malafaya e a própria, artistas que admira e com quem sente que o processo de criação se torna ainda mais fácil. ‘Agostinho’ começou por ser uma Mulher, na voz e guitarra de Gonçalo Malafaya, mas depressa viraram o jogo e a procura por nomes castiços, mais antigos deu origem ao tão adorado ‘Agostinho’ que se ainda não é, em breve passará a ser.

Numa procura de trazer a tradição ao seu estilo único e tão característico, se fecharmos os olhos depressa imaginamos a artista no Moulin Rouge a cantar a todos os Messieurs Augustin, mas é na baixa de Lisboa que encontramos o palco desta pesquisa curiosa e contagiante - onde estão os Agostinhos deste país?

“Durante a criação da canção acabamos por descrever o nosso ‘Agostinho’, aquele que para nós é o português clássico: pintas, desenrascado, charmoso, sorridente, com sangue quente e com raça, mas ao mesmo tempo misterioso porque afinal ninguém o conhece assim tão bem. Toda a gente sonha com o Agostinho na nossa narrativa e só ele sabe o que quer.” acrescenta a artista.

É nesta fusão de géneros que caracteriza a cantora que encontramos a nova canção que dá o mote a este novo capítulo - um cruzamento entre sonoridades mais populares com as mais urbanas, que já tem vindo a explorar, e agora, assume por completo. “Eu e o Survival já produzimos há muito tempo juntos e sentimo-nos livres para explorar e ir buscar inspiração a outros tempos.” afirma MIMICAT.

Desde a vitória no Festival da Canção, a artista ainda não tinha definido aquilo que queria mostrar, e acrescenta: “As coisas aconteceram tão rápido e tão intensamente que nunca consegui criar o projecto que realmente queria. Fui andando ao sabor da corrente mas foi importante ter feito as canções que fiz e da forma que fiz para fechar esse ciclo com um álbum do qual estou muito orgulhosa.”.

2025 é, assim, um ano de viragem. O projeto e a marca MIMICAT estão finalmente num caminho que lhe pertence, com as suas raízes e muita verdade. ‘Agostinho’ promete deixar todos com a curiosidade de querer ouvir mais do que está por vir.

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