Houdini Blues
Os Houdini Blues formaram-se em 1996. O nome é escolhido a partir de um tema de Kristin Hersh. Como pressupostos iniciais existia o desejo de encarnar (leia-se dotar de carne) via texto e música um imaginário povoado por “flaneurs” e universos literários que tanto os fascinam.
Encontram-se disponíveis uma primeira maquete de 4 temas (Dezembro.1998), o primeiro álbum de originais True Life Is Elsewhere editado pela editora independente Lux Records(Setembro.2001) e, agora, o álbum Extravaganza, publicado em Julho de 2003, em edição de autor dos Houdini Blues - com os apoios da Câmara Municipal de Évora, Fonoteca Municipal de Lisboa e do site 123.Som –, com distribuição pela musicactiva.
O disco é composto por onze temas originais, entre os quais “The Nightmare Dreams of Rivers” (incluído no primeiro tomo da colectânea Offline) e “Tragic Queen”, primeiro avanço e teledisco retirado do álbum, misturado por Armando Teixeira (Balla/Bulllet).
The Vicious Five
The vicious five juntam-se em meados de 2003 com o proposito logo de gravar um primeiro registo. Com a agenda secreta de espalhar descontamento e a vontade para acender e atirar o primeiro cocktail molotov. Os agitadores encontram-se, a conspiração começa. Desde a primeira formação, pouco mudou - saiu o primeiro vocalista e dai o baterista passa para vocalista. deixando o line up neste estado: Paulo Segadães na bateria, Bruno Cardoso e Edgar Leito nas guitarras, Rui Mata no baixo e Joaquim Albergaria na voz. O
primeiro ep, " The Electric Chants Of The Disenchanted" sai no fim de 2003 e começa assim o ataque sónico e panfletário dos cinco putos de lisboa. A campanha para insurreição de todos os putos do mundo continua activa e a próxima acção decorre no palco RUC da queima das fitas deste ano. Venham todos os putos e venham para a festa, a dança e para a revolução. Se o futuro é nosso revindiquemo-lo já! PODER AOS PUTOS!
Bunnyranch
Quatro tipos ao folhearem uma Hustler de 99 encontraram um rancho onde gostariam de ir beber uma soda, ao som de Johny Burnet, e quem sabe, ficar lá dez anos.
Por entre musicas de Gene Kupra, Hank Williams, os heróis da Sun Records, os blues de um certo estado do Sul dos E.U.A.,a Motown, a First Psychadelic Era, os Rolling Stones, os Small Faces, os Doors, os Stooges, The Cramps, Raiders entre outros, o Bunny Ranch brilhava de diversão e a noite explodia de entusiasmo.
Estes quatro músicos acordaram e resolveram transpor em som o que só tinham visto em sonho.
Compostos por Kaló (ex. Tédio Boys, 77 e Wray Gunn), Filipe Costa, André Ferrão (ex. Pinks) e Pedro Calhau (ex. MC Dolls), os bunnyranch seriam a banda residente deste rancho divertido e prometedor de experiências novas e inesquecíveis.
Com cerca de 1 ano de existência começam a dar os primeiros passos para o reconhecimento. Têm um tema integrado na compilação POP UP SONGS /Optimus 2002, e um primeiro registo editado em Dezembro com o selo Lux rec. O Ep de apresentação designado ”too flop to boogie” com 6 temas> originais e uma versão – “hungry” dos americanos Paul Revere & The Raiders - pretende dar a conhecer a banda e reanimar o rock esquecido.
Descendentes de várias influências do mundo musical esquecido pelos novos movimentos sonoros, os bunnyranch vêm desafiar o rock em Portugal, agitar o blues dos inexistentes club´s e trazer o Rock´n´Roll à ribalta. Os espectáculos são fortes e marcados por uma nova imagem de banda em palco. O vocalista a tocar bateria de pé, como que a desafiar o público e a mostrar toda a energia que à muito anda escondida.
Este novo projecto de Coimbra resulta de uma mistura de influências exploradas pelas várias bandas por onde passaram. Algumas não transpondo o circuito interno Conimbricence, outras atravessando o Atlântico como é o caso dos Tédio Boys – banda de culto nacional que rapidamente anulou fronteiras para várias digressões pela terra do “Tio Sam”. Uma aventura prodigiosa que culminou com uma passagem histórica pelo mítico Continental de Nova Iorque onde tocaram na festa de aniversário do recentementefalecido Joey Ramone, vocalista
dos Ramones.
Os bunnyranch não querem descobrir a pólvora...
...preferem senti-la estoirar
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