Havia uma banda chamada Raindogs. Agora existe uma outra de nome Corsage. Transitam da última formação dos Raindogs para os novos Corsage, Carlos António Santos, Pedro Temporão e Frederico Cunha.
A voz é outra mas faz lembrar Carlos Gonçalves Pereira, que cantava no disco "Life After Vegas". É tão grande a semelhança que ao ouvirmos o primeiro tema deste EP, de nome "The Getaway" pensamos estar perante uma nova música dos Raindogs. O violino de Matt Howden, que colaborou nos discos dos Raindogs dá uma ajuda.
A partir daqui as semelhanças com o anterior projecto morrem. Os Corsage apresentam um disco muito mais pop, que qualquer um dos lançados pelos Raindogs. São 8 canções alegres e descontraídas, que em nada ficam a dever a muita da pop que nos chegava e ainda chega do Reino Unido.
A maior influência vem de um grupo de nome Smiths. O som da banda de Morrissey, criadora de temas como "Big Mouth Strikes Again" polvilha quase todo o disco. "Love Is A Pirate" poderia perfeitamente ter sido criado pela banda de Manchester. No entanto, existem outas inspirações...
Ao quarto tema de nome "Ride On My Cortina", é vez de nos vir à memória uma banda de nome Stranglers. Em muitos dos temas os teclados de Carlos António Santos, bebem inspiração na banda que começou por ser punk e acabou os seus dias a cantar temas pop.
O som dos Divine Comedy deixa também as suas marcas neste primeiro registo dos Corsage. A faixa "God Save Mccqueen" é disso um exenplo.
Claro que o som mais recente e bastante popular dos Franz Ferdinand marca também de forma inegável o resultado final deste cd. Escutem com atenção o tema "Friendly Sun" a ver se eu não tenho razão.
Pondo as coisas nestes termos, é o leitor levado a pensar que este primeiro registo dos Corsage traz apenas referências e pouco mais. Sim é um facto, traz referências. Mas são muito boas referências, o que ajuda muito a criar um bom disco. Frontal, directo e despreocupado. São 2/3 minutos de muito prazer em cada tema.
Vivemos num tempo em que já nada se cria tudo se transforma. Maioria dos músicos dos Corsage já não anda nisto há 2 dias. E aqui, neste caso a idade é um posto. Ensina a saber fazer. O resultado final não podia ser outro. Músicas que se colam a nós e se cantam com a maior das facilidades.
Estamos assim perante um grande disco…pop. Música POPular, para todos. De todos. Minha, tua e de quem a quiser escutar, sem preconceitos.
A voz é outra mas faz lembrar Carlos Gonçalves Pereira, que cantava no disco "Life After Vegas". É tão grande a semelhança que ao ouvirmos o primeiro tema deste EP, de nome "The Getaway" pensamos estar perante uma nova música dos Raindogs. O violino de Matt Howden, que colaborou nos discos dos Raindogs dá uma ajuda.
A partir daqui as semelhanças com o anterior projecto morrem. Os Corsage apresentam um disco muito mais pop, que qualquer um dos lançados pelos Raindogs. São 8 canções alegres e descontraídas, que em nada ficam a dever a muita da pop que nos chegava e ainda chega do Reino Unido.
A maior influência vem de um grupo de nome Smiths. O som da banda de Morrissey, criadora de temas como "Big Mouth Strikes Again" polvilha quase todo o disco. "Love Is A Pirate" poderia perfeitamente ter sido criado pela banda de Manchester. No entanto, existem outas inspirações...
Ao quarto tema de nome "Ride On My Cortina", é vez de nos vir à memória uma banda de nome Stranglers. Em muitos dos temas os teclados de Carlos António Santos, bebem inspiração na banda que começou por ser punk e acabou os seus dias a cantar temas pop.
O som dos Divine Comedy deixa também as suas marcas neste primeiro registo dos Corsage. A faixa "God Save Mccqueen" é disso um exenplo.
Claro que o som mais recente e bastante popular dos Franz Ferdinand marca também de forma inegável o resultado final deste cd. Escutem com atenção o tema "Friendly Sun" a ver se eu não tenho razão.
Pondo as coisas nestes termos, é o leitor levado a pensar que este primeiro registo dos Corsage traz apenas referências e pouco mais. Sim é um facto, traz referências. Mas são muito boas referências, o que ajuda muito a criar um bom disco. Frontal, directo e despreocupado. São 2/3 minutos de muito prazer em cada tema.
Vivemos num tempo em que já nada se cria tudo se transforma. Maioria dos músicos dos Corsage já não anda nisto há 2 dias. E aqui, neste caso a idade é um posto. Ensina a saber fazer. O resultado final não podia ser outro. Músicas que se colam a nós e se cantam com a maior das facilidades.
Estamos assim perante um grande disco…pop. Música POPular, para todos. De todos. Minha, tua e de quem a quiser escutar, sem preconceitos.
Nuno Ávila
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