Victor Afonso nasceu em 1969. Os primeiros estudos musicais têm início aos 10 anos de idade, estudando guitarra clássica e piano. Após várias passagens por grupos musicais efémeros, funda o grupo de rock alternativo Nihil Aut Mors, em 1988. Este projecto toca ao vivo em diversas cidades portuguesas e espanholas e edita duas maquetas ("Nihil Aut Mors" e "Super" pela portuense Tragic Figures). Em 1994 conclui a Licenciatura em Educação Musical pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico da Guarda. Realiza ao longo dos anos workshops e acções de formação com músicos como Nuno Rebelo, Carlos Zíngaro, Günter Müller, Tim Hodgkinson, Marco Franco, Victor Nubla, Luís Desirat, Pierre Van Wauve, António Victorino de Almeida, Cristina Fernandes, etc... Durante os anos 90, entrevista para jornais e revistas músicos como Jorge Lima Barreto e Vítor Rua (Telectu), Nuno Rebelo, Carlos Zíngaro, God Is My Co-Pilot, Trans Am, Blixa Bargeld (Einstürzende Neubauten), Jon Rose, Tim Hodgkinson, Thomas Lehn, Rui Eduardo Paes, Philip Waschman, Metamkine, Sérgio Godinho, Maria João/Mário Laginha, Pedro Abrunhosa, José Duarte (...). Enquanto compositor e músico, compõe a banda sonora original para quatro peças de teatro de uma companhia teatral independente da Guarda - "Aquilo Teatro", entre 1993 e 2001. Entre 1995 e 1996, desenvolve um projecto a solo designado La Sinistre Main Gauche, no qual explora as potencialidades MIDI entre o computador, sintetizadores, guitarra eléctrica e electrónica diversa. Em 1995, desenvolve um projecto musical multimédia com outro guitarrista (João Paulo Trabulo) designado Exploding Trip Inevitable, dando quatro espectáculos ao vivo (Guarda, Covilhã, Viseu e Portalegre). Colabora durante um ano, tocando viola-baixo, com o grupo hip-hop/rap/jungle FACTOR ACTIVO, da Covilhã. Dinamiza diversos programas de rádio (Rádio F - Guarda) onde divulga as novas correntes da música contemporânea (jazz, electrónica, rock, pop…). Em Agosto de 1997, orienta durante uma semana um "Workshop Para Jovens Músicos", pela instituição ADM Estrela - Guarda. Em 1998, colabora com o artista plástico espanhol Domingo Sanches Blanco (Salamanca), compondo uma banda sonora original (que foi posteriormente editada em CD) apresentada ao vivo na ARCO - Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madrid, dia 13 de Fevereiro de 1999. Compõe a banda sonora/efeitos sonoros para um documentário sobre aldeias históricas de João Paulo Trabulo. Em Fevereiro de 1998 nasce Kubik uma identidade musical em constante expansão fruto dos múltiplos universos em que Victor Afonso se movimenta. Musica electrónica com uma matriz caleidoscopica. Oblique Musique é o primeiro tomo desta nova identidade, prevendo-se a continuação das aventuras para um futuro próximo. No ano seguinte, na cerimónia de entrega dos "Prémios Maqueta 1999" , Kubik sai vencedor em 4 categorias: Prémio "Melhor Maqueta de Dança"; Prémio de Imprensa "Jornal de Notícias"; Prémio de Imprensa "Correo Galego" (Vigo) e Prémio "Musicnet". A maqueta de KUBIK foi a segunda maqueta mais votada pelo júri - das 105 a concurso de todo o país. Em Abril de 1999, o projecto Grozni (alter-ego de Victor Afonso) fica classificado em segundo lugar nos Prémios Maqueta 99, na categoria de "Melhor Maqueta de Dança". Em Maio do ano seguinte, faz a composição de uma banda sonora original para a peça de teatro "Sem Cor" de Dario Scandura, pelo teatro "AQUILO", da Guarda. No mês de Março de 2001, Victor Afonso (Kubik) assina um contrato discográfico com a editora Zounds Records que, em Setembro do mesmo ano, edita "Oblique Musique". Em Junho de 2001, compõe a banda sonora original para o filme "Que Tenhas Tudo o Que Desejas", do realizador Pedro Caldas. No mês de Outubro de 2002, faz a composição da sonoplastia (jingles, spots, separadores, indicativos) da Rádio F - Guarda. Em Novembro de 2002, Victor Afonso musicou a história da Guarda num CD integrado na revista "Praça Velha", "a memória das coisas", pode ser adquirido junto com o numero 12 da referida revista. Em Março de 2003, faz a composição de um tema para a exposição "A B.D. a P.B. - a Banda Desenhada a Preto e Branco", no Paço da Cultura da Guarda. A banda sonora de "Un Chien Andalou", filme choque de Luís Buñuel, é a criação mais recente de Victor Afonso. Como simples curiosidade fica o facto desta curta metragem ter apenas sido alvo de musicalização três vezes, ao contrário dos exercícios mais obvios dentro do genero, filmes como Nosferatu ou Metroplis.
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