Sexta-Feira dia 16 de Setembro às 23h00
Avant_Rock_Sessions:
Vítor Rua+Alexandre Soares+Zé Miguel (PT)
Vitor Rua
Reencontro de duas figuras marcantes do rock mais audaz feito em Portugalnos anos 80, Vítor Rua e Alexandre Soares reencontram-se, mais de dez anosdepois, para voltarem a fazer música com Zé Miguel, baterista dos incendiários Loosers. O trabalho comum de Rua e Soares situou-se e celebrou-se principalmente nos primeiros anos dos GNR, até ao lançamento do primeiro álbum da banda, «Psicopátria». Pouco tempo após o lançamento do álbum “Independança”, Vítor Rua abandonou o grupo, sendo que Alexandre Soares saíria definitivamente corria o ano de 1987. Vítor Rua continua até aos dias de hoje o duo Telectu, com Jorge Lima Barreto, tendo lançado álbuns em nome próprio e enquanto PSP, para além de dezenas de colaborações no campo da improvisação e composição, tendo também trabalhado para bailado. Alexandre Soares faz parte dos Três Tristes Tigres, tendo também sido parte integrante dos Zero. Do trabalho concreto deste trio pouco sabemos e nada conhecemos, para alémda ideia da convergência destas três unidades num projecto que ameaça caminhar sobre os «avantismos» da matriz do rock.
Entrada: 6 €
Sexta-feira dia 30 Setembro às 23h00
Rock’n’Roll_Sessions:
The vicious 5 (PT)
Numa das movimentações de mercado mais bem conseguidas da história discográfica nacional, a Loop Recordings decidiu lançar o primeiro discode longa-duração dos Vicious 5. O hip-hop e o punk rock têm um forte passado em comum, bastando lembrar a evolução dos Beastie Boys cheios de imagens de Ian McKaye na cabeça a passarem do hardcore para os históricosdo hip hop em que se tornaram, ou, mais no plano do rock (sem punk), os Run D.M.C. a ajudarem os Aerosmith a partir as fronteiras entre idiomas que o tempo, à época, tornara tão estética e racialmente separadas. Eassim, em 2005, uma das melhores bandas de rock (já se pode dizer, não?) da história deste país passa para uma das editoras mais profissionais, abertas e carismáticas de Portugal.
Quem os viu incendiar palcos pelo país fora só pode esperar o melhor do novo álbum, «Up On The Walls», que está nas ruas a partir de 30 de Setembro. Estão lá menos JR Ewing (mas a escola contemporânea do novo hardcore está presente, sofrendo avanços por parte da banda), os momentosmais feéricos dos Fugazi (sem as partes chatas), os Who (daquelas cincomúsicas que fizeram em que eram verdadeiramente grandes), a simplicidade enganosa dos momentos mais pesados dos Kinks (menos fuzz, mais overdrive),ou a palavra da revolução interior dos MC5. Com os decibéis bem puxados para cima (como só podia ser), «Up On TheWalls», que os Vicious 5 apresentam na Zé dos Bois, transpira tensão tornada baile urbano, canalizando as propriedades curativas do riff, quet ransfigura dor e angústia em ondas de energia eléctrica de dentes cerrados e berros sorridentes.
Os Vicious 5 são banda para pôr milhares a saltar pelo mundo fora. Quem sabe onde vão parar? Estão todos convidados a aparecer para lhes desejar boa sorte (e começarem a dançar nos concertos dos rapazes também nãoficava nada mal). Já sabem onde é a festa.
Entrada: 7.5 €
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