L&B começaram como projecto musical em 2003, dois anos depois de se terem juntado para realizar sessões “Deejaying” em bares e discotecas de Lisboa e arredores.
Além de Lolly and Brains, Sérgio Lemos tem o projecto pessoal “Miss Lolly Lab” (com uma cover do tema “Human Fly” dos Cramps, editada numa compilação da “Low Fly”) e é baterista e guitarra/voz nos projectos “The Great Lesbian Show” e “Duendes do Umbigo” respectivamente, depois de ter passado pelos grupos “Canal Caveira” e “Dr. Frankenstein” (onde participou nos dois álbuns e dois singles editados pelo último).
João Barroso fez o 6º ano de Ed. Musical no CNL, passou por algumas bandas de garagem e mantém em paralelo as actividades de DJ e o projecto pessoal “Neuroman”.
A estrutura musical de Lolly and Brains é essencialmente electrónica, criada em computador, utilizando software que permite controlar instrumentos virtuais, loops, samples, etc. Sobre esta base pré-gravada, são adicionados ao vivo, outros elementos sonoros, como guitarras eléctricas, drum pads, sintetizador, vozes, loops, brinquedos musicais, percussões, etc. O formato acaba por resultar num género de Karaoke Cibernético, onde 60 % do produto é reproduzido e os restantes 40% são executados no momento.
Musicalmente, não há rótulos assumidos. Não existe orientação dominante nem condicionantes. Há uma vontade de experimentação, sem devaneios experimentalistas... de manipular a amálgama sonora que se foi entranhando e alimentando as ideias: sem qualquer tipo de pudor estético, a música de Lolly and Brains usa clichés, ironias, provocações, insinuações, e muitas vezes recorre a covers de bandas tão díspares como AC/DC, Suicide, Joy Division, The Cramps, Serge Gainsbourg, Peaches ou Man Or Astro Man? entre outros...
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