Estão diferentes os Le Divan. A alteração de formação, que agora não tem baterista, fez a música da banda ganhar novos contornos.
Habitam neste momento a casa, Peter de Cuyper - voz e letras; João Proença – teclas, guitarra e voz; José Raimundo (Zé lã) - baixo e voz e Pedro Mateus – teclas.
Desde logo a não existência de uma bateria real, dá aos Le Divan uma cor muito mais electro. Se no primeiro registo o lado mais maquinal da música era já uma constante, neste ele salta de imediato à vista. Só que aqui, a banda resolveu entrar por um caminho diferente, ao ponto de transformar dois temas da anterior demo.
Quem conhecia os Le Divan de outros tempos, vai desde logo notar que a veia mais trip-hop e jazistica foi abandonada, dando lugar a um som que bebe muita inspiração na electro-pop mais alternativa dos anos 80, inícios de 90. Por vezes, quando as guitarras atiram decibéis a valer, o som chega quase a roçar o electro-industrial.
“Drowning In Choises”, é dos três o tema mais cativante. Música construída de raiz para este novo formato, tem uma força que nos agita a alma. Tem anos 80 no corpo. Aqui sim, a eletro-pop é assumida descaradamente como grande referência.
"Analyse”, que vinha já da anterior demo, nem parece a mesma. Perde os contornos trip-hop. As guitarras ganham mais alma dando uma vida muito mais rock a este tema, com um final quase industrial.
Quem aparece também de cara lavada é “Who = Who?”, que deixa de lado a sua teia mais intimista, para se tornar numa canção mais de pista de dança.
Voltam a estar em grande os Le Divan. A banda prova, neste seu segundo registo, que é capaz de se reinventar, ultrapassando os problemas existentes. Será difícil dizer se estão melhores ou piores. Estão com um respirar novo. Com novos tons na pele. Estão muito bem, sim senhor!
E estão definitivamente, na moda. Este som é da moda. Cada vez mais. E se é bem feito, melhor ainda! E se veste bem, óptimo!
Por isso fiquem atentos à colecção outono-inverno. Os estilistas Le Divan, apresentam agora os seus novos fatos. Abram-se as passerelles, para os artistas desfilarem.
Nuno Ávila
Habitam neste momento a casa, Peter de Cuyper - voz e letras; João Proença – teclas, guitarra e voz; José Raimundo (Zé lã) - baixo e voz e Pedro Mateus – teclas.
Desde logo a não existência de uma bateria real, dá aos Le Divan uma cor muito mais electro. Se no primeiro registo o lado mais maquinal da música era já uma constante, neste ele salta de imediato à vista. Só que aqui, a banda resolveu entrar por um caminho diferente, ao ponto de transformar dois temas da anterior demo.
Quem conhecia os Le Divan de outros tempos, vai desde logo notar que a veia mais trip-hop e jazistica foi abandonada, dando lugar a um som que bebe muita inspiração na electro-pop mais alternativa dos anos 80, inícios de 90. Por vezes, quando as guitarras atiram decibéis a valer, o som chega quase a roçar o electro-industrial.
“Drowning In Choises”, é dos três o tema mais cativante. Música construída de raiz para este novo formato, tem uma força que nos agita a alma. Tem anos 80 no corpo. Aqui sim, a eletro-pop é assumida descaradamente como grande referência.
"Analyse”, que vinha já da anterior demo, nem parece a mesma. Perde os contornos trip-hop. As guitarras ganham mais alma dando uma vida muito mais rock a este tema, com um final quase industrial.
Quem aparece também de cara lavada é “Who = Who?”, que deixa de lado a sua teia mais intimista, para se tornar numa canção mais de pista de dança.
Voltam a estar em grande os Le Divan. A banda prova, neste seu segundo registo, que é capaz de se reinventar, ultrapassando os problemas existentes. Será difícil dizer se estão melhores ou piores. Estão com um respirar novo. Com novos tons na pele. Estão muito bem, sim senhor!
E estão definitivamente, na moda. Este som é da moda. Cada vez mais. E se é bem feito, melhor ainda! E se veste bem, óptimo!
Por isso fiquem atentos à colecção outono-inverno. Os estilistas Le Divan, apresentam agora os seus novos fatos. Abram-se as passerelles, para os artistas desfilarem.
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