Rebel Snipers - Foto Nuno Ávila
Estávamos lá todos. As mesmas caras de sempre. Casa muito bem composta. Não encheu. Respirava- se, felizmente.
Abertura a cargo da nova banda de Coimbra, Rebel Snipers. Regresso ao punk das guitarras de 3 acordes. Vocalista sempre em estado de permanente revolta. Musica nua e crua, sem muitos rodeios. Como alguém dizia: "punk cuspido". Entrega total. Boa presença, apesar da tenra idade da banda. Criam músicas inspiradas num som que nasceu quando os elementos da banda ainda não estavam neste mundo. Sim, esta garra vem de 77. Boa surpresa. Quando voltam a tocar?
Antes dos cabeças de cartaz a passagem pelo palco dos londrinos Monkey Island.
Abertura a cargo da nova banda de Coimbra, Rebel Snipers. Regresso ao punk das guitarras de 3 acordes. Vocalista sempre em estado de permanente revolta. Musica nua e crua, sem muitos rodeios. Como alguém dizia: "punk cuspido". Entrega total. Boa presença, apesar da tenra idade da banda. Criam músicas inspiradas num som que nasceu quando os elementos da banda ainda não estavam neste mundo. Sim, esta garra vem de 77. Boa surpresa. Quando voltam a tocar?
Antes dos cabeças de cartaz a passagem pelo palco dos londrinos Monkey Island.
The Blood Safari - Foto Nuno Ávila
Depois foi a desbunda total. Tudo em clima muito familiar. Os The Blood Safari pegaram fogo à sala. Muito mais punk que em disco. Com muito mais energia. Litros de suor a escorrer pela parede. Música a bater com força no corpo. Victor Tropedo, a jogar em casa, era o centro das atenções. Acabou a ser levado em ombros. Fez a festa, deitou os foguetes e foi apanhar as canas. Um vocalista em constante delírio, a provocar o público. Um baixista e um baterista mais discretos, mas a mostrarem muito bom serviço. Tudo isto a provar que estes músicos sabem o que fazem, e que são muitos os quilómetros de palco nas pernas. No fim estava-mos todos sem fôlego.
Restou o tempo para beber um copo e voltar para casa com o punk enfiado nos ouvidos. Ainda agora que escrevo isto, sinto uma guitarra a furar o tímpano.
Restou o tempo para beber um copo e voltar para casa com o punk enfiado nos ouvidos. Ainda agora que escrevo isto, sinto uma guitarra a furar o tímpano.
Nuno Ávila
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