Não será erro afirmar, que no dia em que os Mão Morta criarem temas de contornos mais electrónicos vão soar como estes Erro!. Isto equivale a dizer que a grande fonte de inspiração dos Erro!, são precisamente os Mão Morta. Aliás, João Palma, o timoneiro deste barco, em alguns dos temas, como faz Adolfo Luxaria Canibal, não canta, narra textos. Escutem algumas malhas de guitarras, para perceberem melhor do que falo. Por tudo isto, não será de estranhar, ter sido a Cobra, editora da banda de Braga, a lançar este “ “Isto é o quê, mãe?” . Os Erro! deram-se a conhecer com a versão de “E Se Depois”. Adolfo ouviu, gostou igualmente da criação própria, e aí está o CD.
João Palma é um musico que cresceu para a criação musical nos anos 80. Daí que este disco nos faça muitas vezes recuar a esses gloriosos anos de inspiração criadora. João passou pelos Zao Ten, Feijão Freud e Ocaso Épico. Destes últimos, transporta consigo o grande legado deixado por Farinha Master, principalmente na forma de escrita. Em alguns momentos, a electrónica, mais naiff destes Erro! traz consigo o espírito do disco “ Muito Obrigado”.
Estamos, assim, perante um disco de contornos simples que embrulha de forma harmoniosa guitarras e computadores, criando um som de cores mais indie. Podemos então dizer que estamos perante um som rock a atirar para a pista de dança. Mas como já disse, esqueçam que este projecto nasceu nos últimos anos. Não se inclui nestas novas correntes do rock. Está longe de uns X-Wife, mas muito próximo de uns Ik Mux.
João Palma é um musico que cresceu para a criação musical nos anos 80. Daí que este disco nos faça muitas vezes recuar a esses gloriosos anos de inspiração criadora. João passou pelos Zao Ten, Feijão Freud e Ocaso Épico. Destes últimos, transporta consigo o grande legado deixado por Farinha Master, principalmente na forma de escrita. Em alguns momentos, a electrónica, mais naiff destes Erro! traz consigo o espírito do disco “ Muito Obrigado”.
Estamos, assim, perante um disco de contornos simples que embrulha de forma harmoniosa guitarras e computadores, criando um som de cores mais indie. Podemos então dizer que estamos perante um som rock a atirar para a pista de dança. Mas como já disse, esqueçam que este projecto nasceu nos últimos anos. Não se inclui nestas novas correntes do rock. Está longe de uns X-Wife, mas muito próximo de uns Ik Mux.
Destaques merecidos para as faixas "Uma Senhora" e "Floresta Mágica". A primeira muito próxima de uns Ocáso Épico no texto e electónica e Mão Morta nas guitaras. A segunda a ir ao encontro de uns IK Mux.
Por tudo isto, é que esse disco agrada. Por não ter medo de ser como é. Simples e frontal. Por aqui não se encontra nada a mais. Tudo faz muito sentido. Tinha mesmo de ser assim.
Deitando contas ao que se acaba de ouvir, será caso para dizer que não encontramos por aqui nenhum “erro”. E não será necessário tirar a prova dos 9.
Nuno Ávila
Por tudo isto, é que esse disco agrada. Por não ter medo de ser como é. Simples e frontal. Por aqui não se encontra nada a mais. Tudo faz muito sentido. Tinha mesmo de ser assim.
Deitando contas ao que se acaba de ouvir, será caso para dizer que não encontramos por aqui nenhum “erro”. E não será necessário tirar a prova dos 9.
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