O primeiro registo dos Aquaparque é dos discos mais excitantes que tenho ouvido nos últimos tempos. Simplesmente pelo facto de não ser um disco como os outros.
Começa logo pela capa, que não nos revela quase informação nenhuma a não ser na lombada e na no verso. A imagem que ilustra o disco pouco ou nada tem de relação com a música. Dobra-se em quatro, dando-nos assim a possibilidade de escolher a parte que mais gostamos para ilustrar o disco.
Mas se atentarmos bem se calhar no seu conjunto tudo isto faz sentido. Isto porque esta música não é como as outras. Foge ao conceito que temos do que é construir uma canção. Se bem que os Aquaparque se aproximem muitas vezes do formato, canção em muitos dos seus temas.
Se nos lembrarmos que Pedro e André faziam parte dos estimulantes dAnCE DAMage, banda que teimava em romper com o politicamente correcto, percebemos donde lhes vem este gosto e talento. Chega muitas vezes do lado mais negro da música.
Em “É isso Aí” a os musicos continuam as suas experimentações, só que levam o som para um campo ligeiramente diferente do do seu anterior projecto. A maior diferença está no facto de eles agora usarem uma voz, que canta em português. E depois, no facto de os teclados estarem aqui muito mais presentes.
Neste discos, onde a banda passa parte do tempo a desfazer conceitos, os Aquaparque oferecem-nos musicas que são ao mesmo tempo, experimentais, minimais, electrónicas, rock e até pop. Cabe tudo aqui.
A voz surge maioria das vezes embutida na camada instrumental, servindo por isso como mais um instrumento. Mas um instrumento que solta palavras certeiras. Poesia que não é poesia, pinta na perfeição este quadro.
Assim à primeira vista se quisermos arranjar paralelos para este som podemos dizer que os Aquaparque estão próximos de uns Ocaso Épico ou de uns Pop Dell’Arte. Dos primeiros pela forma de usar os teclados e de colocar a voz. Dos segundo pela forma que usam para desfazer e refazer canções.
Contudo o que é certo é que poucos grupos existem hoje que tenham uma visão da música como os Aquaparque. Assim der repente lembro-me dos Galadrop.
Por tudo isto, estamos perante um grupo que encara a arte sem medo do que deles se possa dizer ou escrever. Esta frontalidade leva a que eles possam criar livremente sem tabus.
Enquanto houver grupos assim é enorme o orgulho que temos, porque sentimos que temos bandas capazes de concorrer com a ala mais vanguardista que nos chega lá de fora.
Por isso amigos, é isso aí, corram a escutar este disco e percebam que nem sempre a canção mais lá lá lá, é a mais perfeita.
Começa logo pela capa, que não nos revela quase informação nenhuma a não ser na lombada e na no verso. A imagem que ilustra o disco pouco ou nada tem de relação com a música. Dobra-se em quatro, dando-nos assim a possibilidade de escolher a parte que mais gostamos para ilustrar o disco.
Mas se atentarmos bem se calhar no seu conjunto tudo isto faz sentido. Isto porque esta música não é como as outras. Foge ao conceito que temos do que é construir uma canção. Se bem que os Aquaparque se aproximem muitas vezes do formato, canção em muitos dos seus temas.
Se nos lembrarmos que Pedro e André faziam parte dos estimulantes dAnCE DAMage, banda que teimava em romper com o politicamente correcto, percebemos donde lhes vem este gosto e talento. Chega muitas vezes do lado mais negro da música.
Em “É isso Aí” a os musicos continuam as suas experimentações, só que levam o som para um campo ligeiramente diferente do do seu anterior projecto. A maior diferença está no facto de eles agora usarem uma voz, que canta em português. E depois, no facto de os teclados estarem aqui muito mais presentes.
Neste discos, onde a banda passa parte do tempo a desfazer conceitos, os Aquaparque oferecem-nos musicas que são ao mesmo tempo, experimentais, minimais, electrónicas, rock e até pop. Cabe tudo aqui.
A voz surge maioria das vezes embutida na camada instrumental, servindo por isso como mais um instrumento. Mas um instrumento que solta palavras certeiras. Poesia que não é poesia, pinta na perfeição este quadro.
Assim à primeira vista se quisermos arranjar paralelos para este som podemos dizer que os Aquaparque estão próximos de uns Ocaso Épico ou de uns Pop Dell’Arte. Dos primeiros pela forma de usar os teclados e de colocar a voz. Dos segundo pela forma que usam para desfazer e refazer canções.
Contudo o que é certo é que poucos grupos existem hoje que tenham uma visão da música como os Aquaparque. Assim der repente lembro-me dos Galadrop.
Por tudo isto, estamos perante um grupo que encara a arte sem medo do que deles se possa dizer ou escrever. Esta frontalidade leva a que eles possam criar livremente sem tabus.
Enquanto houver grupos assim é enorme o orgulho que temos, porque sentimos que temos bandas capazes de concorrer com a ala mais vanguardista que nos chega lá de fora.
Por isso amigos, é isso aí, corram a escutar este disco e percebam que nem sempre a canção mais lá lá lá, é a mais perfeita.
Nuno Ávila
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