Quem está habituado a ver este senhor destilar quilos de energia enquanto vocalista dos Devil In Me, banda de hardcore, dificilmente estaria à espera de ver este seu lado como artista. Estariam todos a contar ver o músico criar canções na mesma linha das que os Devil In Me fazem nascer. Só que não é isso que acontece aqui! Sam Alone tem outra veia criativa que o leva a brotar sons com influências totalmente diferentes.
O que Sam Alone criou no seu primeiro registo e agora neste EP, nasce de um som que sabe muito a terra. Que tem como melhor imagem os descampados dos Estados Unidos. Falamos do blues pois claro! É nesta fonte que o músico bebe toda a sua inspiração. As canções que Sam Alone cria, trazem-nos igualmente à memória um naipe de artistas, essencialmente dos anos 70, que refrescavam o seu som com muito blues.
Se no primeiro registo Sam gravou tudo praticamente sozinho, neste “Restless” teve a companhia dos The Grave Diggers, o que torna o som mais coeso e encorpado. Nota-se aqui uma clara e saudável evolução na escrita de Sam Alone.
Estamos assim perante um apetecível EP, que sem nos trazer nada de muito novo, nos oferece cinco belas canções. Temas com alma, sentidos… E só isso é o suficiente para nos dar prazer a sua escuta.
Estamos assim perante um músico de duas faces. Que coloca a palavra amor em toda a sua obra. Que tem uma relação aberta com a arte e que se dá todo ao seu público. Raros são os artistas com este sentir.
Por isso é que vos digo: não deixem de escutar este registo. E se ele vos suar fora do tempo, pensem que Sam Alone é um musico de outra era.
O que Sam Alone criou no seu primeiro registo e agora neste EP, nasce de um som que sabe muito a terra. Que tem como melhor imagem os descampados dos Estados Unidos. Falamos do blues pois claro! É nesta fonte que o músico bebe toda a sua inspiração. As canções que Sam Alone cria, trazem-nos igualmente à memória um naipe de artistas, essencialmente dos anos 70, que refrescavam o seu som com muito blues.
Se no primeiro registo Sam gravou tudo praticamente sozinho, neste “Restless” teve a companhia dos The Grave Diggers, o que torna o som mais coeso e encorpado. Nota-se aqui uma clara e saudável evolução na escrita de Sam Alone.
Estamos assim perante um apetecível EP, que sem nos trazer nada de muito novo, nos oferece cinco belas canções. Temas com alma, sentidos… E só isso é o suficiente para nos dar prazer a sua escuta.
Estamos assim perante um músico de duas faces. Que coloca a palavra amor em toda a sua obra. Que tem uma relação aberta com a arte e que se dá todo ao seu público. Raros são os artistas com este sentir.
Por isso é que vos digo: não deixem de escutar este registo. E se ele vos suar fora do tempo, pensem que Sam Alone é um musico de outra era.
Nuno Ávila
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