Tiveram muitos músicos, pouco músicos, dias de desgraça, dias felizes, dias como outros quaisquer. Salas de ensaio próprias e de outros, salas da cidade. Instrumentos próprios, e de outros, alugados. Mas músicas sempre sua, sempre saxónicas, sempre feitas em conjunto e nem sempre fáceis de parir, mas paridas com cuidado, como trabalho em constante mutação transversal aos anos que os juntam
Começaram numa noite ébria de convívio, era bar aberto e carnaval. Nunca tínham falado antes, nem sequer se conheciam. Dançaram em cima de mesas e colunas, decidiram formar uma banda. A banda formou-se. A banda foi alterando, entrando músicos, saindo músicos (uns de forma forçada), e as músicas foram aparecendo, foram-se construindo, sempre em conjunto, sempre em mutação, sempre procurando o tom certo, a voz certa, a nota certa, os músicos certos.
Finalmente podem apresentar o seu trabalho.
Obrigada Kowalsky
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