Poder. É esta a palavra que melhor define o som de Miss Lava. Power rock. Mas que rock é este? Acima de tudo é stoner. Segundo os próprios é heavy rock’n’roll disaster.
A base é o rock. E o rock é muito vasto. As guitarras vão percorrendo um caminho que por vezes beija o heavy mais clássico, onde a voz pisca igualmente o olho a este género. Maioria do tempo o baixo e a bateria imprimem ao som o lado mais stoner.
Como resultado de tudo isto, o nosso corpo é violentamente abano. E mal tratado. E nós até gostamos de levar este murro no estômago. E levantamo-nos do chão prontos para uma nova batalha.
Apesar de registado em vários locais diferentes, tendo a produção do baixista Samuel Rebelo, este registo apresenta um som muito coeso fruto da sábia mistura e masterização feitas por Matt Hyde ( que já ganhou prémios com trabalhos de Slyer e Monster Magnet). O excelente som deste disco contribui e em muito para o seu sucesso. Estando elegantemente bem esculpido, este disco permite que cada um dos quatro elementos da banda brilhe, sem prejudicar o resultado final do trabalho. “Red Supergiant” é um disco de conjunto. Um disco coeso, sem altos e baixos.
Chegados ao segundo registo, os Miss Lava provam ser uma banda com os pés bem assentes na terra e muito conscientes de qual é o seu lugar no panorama da música e quais os caminhos a seguir para não fugirem dele. Tudo isto faz deles uma banda muito segura.
Depreende-se facilmente, que isto é mais que suficiente para que se tenha muito prazer ao escutar este disco. Mesmo que eles não nos ofereçam um produto inovador em demasia, este não está fora do prazo, o que é muito bom. E como é sabido, nos dias que correm já tudo foi feito.
Hoje, o que importa é fazer bem. E nesse campo os Miss Lava superam a prova com distinção.
Nuno Ávila
A base é o rock. E o rock é muito vasto. As guitarras vão percorrendo um caminho que por vezes beija o heavy mais clássico, onde a voz pisca igualmente o olho a este género. Maioria do tempo o baixo e a bateria imprimem ao som o lado mais stoner.
Como resultado de tudo isto, o nosso corpo é violentamente abano. E mal tratado. E nós até gostamos de levar este murro no estômago. E levantamo-nos do chão prontos para uma nova batalha.
Apesar de registado em vários locais diferentes, tendo a produção do baixista Samuel Rebelo, este registo apresenta um som muito coeso fruto da sábia mistura e masterização feitas por Matt Hyde ( que já ganhou prémios com trabalhos de Slyer e Monster Magnet). O excelente som deste disco contribui e em muito para o seu sucesso. Estando elegantemente bem esculpido, este disco permite que cada um dos quatro elementos da banda brilhe, sem prejudicar o resultado final do trabalho. “Red Supergiant” é um disco de conjunto. Um disco coeso, sem altos e baixos.
Chegados ao segundo registo, os Miss Lava provam ser uma banda com os pés bem assentes na terra e muito conscientes de qual é o seu lugar no panorama da música e quais os caminhos a seguir para não fugirem dele. Tudo isto faz deles uma banda muito segura.
Depreende-se facilmente, que isto é mais que suficiente para que se tenha muito prazer ao escutar este disco. Mesmo que eles não nos ofereçam um produto inovador em demasia, este não está fora do prazo, o que é muito bom. E como é sabido, nos dias que correm já tudo foi feito.
Hoje, o que importa é fazer bem. E nesse campo os Miss Lava superam a prova com distinção.
Nuno Ávila
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