De passagem pelo Brasil, Rita Braga está a preparar o seu segundo disco. Da primeira vez que esteve em São Paulo, em Setembro passado, formou uma banda com “pegada” rock que batizou de “Indiozinhos Psicodélicos” e que conta com membros de bandas de projeção local e nacional: Mancha Leonel na bateria, Diogo Valentino no baixo (Supercordas), Bernard Simon na guitarra elétrica (Some Community) e Gustavo Cabelo no cavaquinho e segunda guitarra (Trupe Chá de Boldo). A banda acompanhou-a em tour nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, apresentando o seu disco de estreia, “Cherries That Went To The Police”.
Este novo trabalho será gravado e produzido na Casa do Mancha, uma referência do cenário atual da música paulistana na emblemática Vila Madalena, ex-casa do próprio Mancha que se transformou em estúdio de gravação e casa de concertos, e onde nomes como Bárbara Eugénia, Rumbo Reverso ou Zeca Viana gravaram os seus mais recentes trabalhos. O disco contará com composições originais que a Rita escreveu durante esta viagem e a participação de diversos músicos locais.
No Rio fez uma apresentação na primeira edição do “Cabaré das Pulgas Saltitantes”, o primeiro cabaré de ukulele do Rio de Janeiro, organizado por Ana Bandarra, que se tornou num evento mensal no Saloon 79, em Botafogo. Participou ainda no mais recente disco do Zeca Viana (“Psicotransa”), músico de Recife, foi convidada ao vivo do grupo Kalki Rare Grooves e iniciou uma parceria com o pianista José Vieira, especialista em música popular brasileira dos anos 20 e 30. Durante a estadia no Brasil, Rita Braga tem se apresentado em concertos tanto em versão a solo (que lá chamam "pocket show"), como com banda, ou piano e voz. Já a apelidaram de “nossa colonizadora preferida” e “pequena notável de Portugal” (referência a Carmen Miranda, integrante do atual repertório da Rita).
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