É em 2010, que surgem, de Lisboa, no meio dos vários projetos a sair da Cafetra Records, as PUTAS BÊBADAS. Nascem da fusão entre os membros mais corrosivos da label – Leonardo Bindilatti, Miguel Abras, João Dória e Hugo Cortez - lançam agora passados 3 anos o seu primeiro LP - Jovem Excelso Happy (primeira edição vinil da Cafetra).
É um disco feito por quem vê a vida pelo ângulo mais distorcido possível. De lá surgem músicas que podem ser classificadas como meta-punk, como se no fundo se tratasse de uma causa exclusiva para festejar tanto a morte do Rock, como a peça de arqueologia de que se trata.
Só um álbum como Jovem Excelso Happy consegue juventude num Rock tão perdido como desencontrado - de um lado, toda a delicadeza do mundo Bubblegum Pop; do outro, a guerra de instrumentos em que o som que nos indica ser impróprio para consumo é contrastado com uma fantasia espacial e inovadora. É neste acreditar perdido, nesta dança da tristeza, que engenheiro Abras canta num registo crooner zombie alguma da realidade dentro do conto de fadas podre que é as Olaias.
O álcool bebido começa a subir á cabeça de quem ouve uma destruição tão longínqua, uma canção esquecida entre um confronto de titãs que só a querem esmagar.
Jovem Excelso Happy dá-nos a sensação de estar num beco sem saída, onde a música é banda sonora do maior dos pesadelos.
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