Hanging By a Name
Os Hanging By a Name são um trio, do qual resta na formação o seu mentor, na voz e guitarra, Duarte Feliciano.
O baixista e baterista estão ainda a dar os primeiros passos no grupo.
Mas as alterações não se ficam por aqui. O rock debitado pelo grupo, tem nesta nova fase temas cantados em português.
Apesar de terem um disco novo quase a sair, eles estão ainda a tentar encontrar o seu rumo.
A engrenagem está ainda pouco oleada e isso notou-se em palco, onde a banda não evitou alguns erros.
Por tudo isto, esta foi uma prestação sem muita garra, que nos mostrou a banda uns furos mais abaixo, daquilo que já nos tinham habituado no passado.
Apesar de Duarte Feliciano, não ser dono de uma grande voz, isso nunca foi um entrave, pois a banda sempre a soube "esconder" de forma hábil, na camada musical. Ontem também isso não resultou .
Ficamos agora curiosos para ver como tudo isto irá soar no novo disco.
Este foi um regresso, a dizer-nos claramente que a banda necessita de mais palco.
Catacombe
Intenso é a palavra que melhor define a prestação destes senhores.
Cada um dos músicos entregou-se de corpo e alma ao que estava a fazer, até não ter mais pinga de suor para dar.
E quem esteve no Salão Brazil, agradeceu e recebeu o pós rock, dos Catacombe de peito aberto.
A banda voltou de novo a brilhar e não deixou os seus créditos por mãos alheias.
Foi um enorme concerto este, de uma banda que vai para palco como se não houvesse amanhã.
Executantes valorosos, cada um dos músicos contribuiu para engrandecer o resultado final do produto.
Acabaram literalmente a partir a loiça toda e deixaram no ar a vontade de os voltar a ver rapidamente.
Texto & Fotos Nuno Ávila
Sem comentários:
Enviar um comentário