quarta-feira, 30 de março de 2016

UM AO MOLHE EM LAMEGO













O Um ao Molhe está de regresso a Lamego no próximo dia 2 de Abril e desta vez toma conta doTeatro Ribeiro Conceição, a casa do nosso TRC ZigurFest e um dos edifícios mais bonitos da cidade.

Filho da Mãe, Coelho Radioactivo e nial são as one-man-bands convocadas para este dia.Porque queremos que este regresso ao TRC seja tão especial como o melhor fim-de-semana do ano, vamos levar-vos pela mão a visitar espaços diferentes e inesperados do Teatro. Assim, além de termos o prazer de ver Filho da Mãe e Coelho Radioactivo a subir ao palco do auditório principal do Teatro Ribeiro Conceição, aguçamos os sentidos no conforto do subpalco, onde o nosso nial vai estrear uma peça em quadrifonia propositadamente criada para este dia.

Os bilhetes estarão à venda na bilheteira do Teatro Ribeiro Conceição e têm um custo de 3 euros.
 
nial // Envoltos em algum secretismo (e misticismo),o lamecense Manuel Guimarães e Joana Raposo Gomes dedicaram grande parte de 2015 àquele que será o seu disco de estreia enquanto nial. Tendo a música ambiental como ponto de partida, mas tocando em géneros como a electrónica e a música clássica, nial é acima de tudo um espaço de contemplação. A sua narrativa, livre e cândida, recorre a field recordings, samples e improvisações de outros músicos para nos colocar bem no centro de uma viagem sem princípio nem fim.
 
Coelho Radioactivo // Coelho Radioactivo é o pseudónimo de João Sarnadas, jovem compositor dono daquele que foi um dos grandes discos de 2015 (“Canções Mortas”). Apesar da juventude, as suas canções revelam uma maturidade e uma sensibilidade fora do comum – seja nas letras, na música ou na própria postura com que se apresenta em palco. Qual trovador de moliceiro aos pés, aprendeu a rir-se das lágrimas que são a ria que Aveiro chora. Agora, estreia-se em Lamego para um concerto que se espera memorável.

Filho da Mãe // O nome de palco de Rui Carvalho fala por si só: é um grande Filho da Mãe, daqueles cuja expressão provoca inveja e um misto de sentimentos que vão da incompreensão à pura admiração. É assim, no seu metralhar de argumentos melódicos delicadamente encadeados, que cada peça na guitarra de Filho da Mãe nos toma, na soberba da técnica e no fôlego que nos tira a cada nota. Estreou-se com “Palácio” em 2012, e logo aí mostrou um novo mundo dentro da guitarra. Em 2013 edita o segundo disco, “Cabeça” e volta a deslumbrar com um disco contemplativo e introspectivo, mas aberto para o mundo. Em 2016, Filho da Mãe regressa com “Mergulho”, gravado em clausura no Mosteiro de Rendufe, em Amares, e agora apresentado em Lamego.

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