quarta-feira, 30 de outubro de 2019

NO SALÃO BRAZIL









FESTIVAL LUX INTERIOR
Qui,31 de Outubro 21h30
THE DIRTY COAL TRAIN

Depois de um álbum duplo cheio de convidados a banda volta 180 graus e aponta novamente agulhas noutra direcção: um LP em formato trio gravado em 2 dias em São Paulo, Brasil durante uma das tours pela América do Sul. Maioritariamente gravado ao vivo com overdubs de voz pontuais.

 O duo levou algumas ideias para trabalhar com Marky Wildstone (baterista com créditos nos Dead Rocks, uma das primeiras bandas surf rock do Brasil e nos The Mings, projecto com o Holandês Dead Elvis e o inglês Hipbone Slim) e captar tudo do modo mais cru e directo possível por Luís Tissot (que tem créditos como produtor e músico na cena lo-fi e punk de garagem brasileira e argentina, a saber: Backseat Drivers, Human Trash, Jazz Beat Committee, Jesus & The Groupies, Thee Dirty Rats, Fabulous Go-Go Boy From Alabama,... ). Única excepção no tema "dead end street" em que Ricardo andou a tirar lições dos discos de Suicide e substitui a bateria de Marky por uma caixa de ritmos manhosa.

 Destaque também para o primeiro original do grupo escrito em português: "Ronda da noite" e para a conotação política em temas, interlúdios ("selvajaria") e até em baladas como "the boy with the jello heart" (em que a banda considera urgente a criação de novas utopias e paradigmas de vida). O tema em português já citado fala em apatia e individualismo perante a necessidade de acção. A tais temáticas não será alheio o facto do clima sentido no país (Brasil) aquando da gravação e composição.

Espaço ainda para 4 versões (para originais dos The Shandells, Dead Moon, Thee Mighty Caesars e Murphy & the Mob).

No geral, um álbum "ao vivo em estúdio" sem rócócós e bastante mais cru que o anterior.
Arte da capa novamente por Olaf Jens e edição tripartida entre a habitual Groovie Records mas desta vez com Hey Pachuco Records (do Barreiro) e Vinyl Experience (de Lisboa).

 THE ACT-UPS

The Act-Ups nasceram em 2001 no Barreiro.Em 2003 editam o primeiro disco, “I bet you love us too”, banda sonora perfeita para uma festa em tom de soul, blues-punk e garage-rock. Com a edição, em 2006, do disco “The Marriage of Heaven and Hell” atraem a atenção de um público mais vasto, percorrendo toda a Península Ibérica nos anos seguintes.

Em 2008 gravam “The Act-Ups Play The Old Psychedelic Sounds of Today”, um disco conciliador entre o passado e o presente do rock and rol. Este registo foi considerado pela Time Out Lisboa como um dos 8 melhores discos de 2008, ao lado de artistas como Mariza,Buraka Som Sistema, Dead Combo e Mão Morta.

 Após um hiato de 6 anos, período durante o qual Nick Nicotine aproveita para gravar 5 discos com a sua Nicotine’s Orchestra, os Act-Ups voltam com um novo disco: “Homo Zugadita Quasar Monacant”.

Este disco disco faz a síntese das várias linguagens e estéticas que povoam o caldeirão musical dos Act-Ups – uma viagem longa, com várias paisagens.

 Em 2016, comemoram 15 anos de existência com a edição de uma compilação (LP+7”) intitulada “Something to Forget”. A banda regressou aos palcos em 2017, com passagem por alguns festivais portugueses e uma digressão de 15 datas em Espanha e França.

 Recentemente gravaram o tema “Baldie (The Bulldog)” para o disco de tributo aos Tédio Boys “Coverbilly Psychosis” que será editado pela Lux Records.

Os concertos, prometem, continuarão a ser explosivos – enormes festas pagãs onde as canções e o público ganham uma nova vida.

FLYING CAGES

Os Flying Cages são uma banda portuguesa de indie-rock.Os seus discos "Lalochezia" (2016) e "Woolgather" (2017) permitiram que a banda percorresse Portugal de Norte a Sul, e fizesse uma tour por Itália e por Espanha.

São mais uma das bandas que participa no álbum de tributo da Lux Records aos Tédio Boys - Coverbilly Psychosis - onde fazem uma versão de "Laramie". Neste momento estão a preparar o seu terceiro álbum de originais, que marcará a estreia para a Lux Records, e tem edição prevista para Janeiro de 2020.

Bilhetes: 12 € (disponíveis em bol e lojas parceiras) 

JUSEPH + COSMIC MASS
Sex, 1 de Novembro 22h00

JUSEPH

Movidos das encostas do vale, Vale de Cambra, a jornada de JUSEPH começa em finais de 2009 quando 3 rapazes decidem fazer barulho numa pequena sala de ensaio. Apenas duas guitarras e bateria! Mais tarde, Pedro Bastos ocupa o lugar de baixista.

 JUSEPH grava o primeiro disco em 2013. Produzido, misturado e masterizado por Makoto Yagyu, com ajuda de Fábio Jevelim, no Black Sheep Studios. Lançado por edição de autor em Setembro do mesmo ano, “Novae” é um EP que conta a história da banda desde o seu início até essa fase.

Em 2015, Rafael Soares entra na equação como terceira guitarra e sintetizador, acabando por ser uma peça importante na composição do novo disco. No mesmo ano, JUSEPH toca no Amplifest (Converge, Alter of Plagues, Amenra, Metz) numa experiência sonora e visual juntamente com os Memoirs of Secret Empire.

 Em Setembro de 2016, JUSEPH entra novamente em estúdio para gravação do seu primeiro longa duração no CAOS Armado. Produzido, mixado e masterizado por Daniel Valente, “Óreida” traduz em pleno o terreno onde se move o som de JUSEPH. Um som grave aliado a melodias ora alegres, ora escuras, uma batalha sonora entre a destruição e a reconstrução! Lançado em vinil pelas editoras, Wooaaargh (Alemanha), Regulator Records (Portugal) e Raging Planet (Portugal), a 1 de Fevereiro de 2019.

Cosmic Mass

Com a bagagem cheia de fuzz e riffs que te expropriam os ouvidos, os Cosmic Mass são a resposta da Beira Litoral à mais recente onda ‘psych-garage’ que tantos discos nos tem dado nos últimos tempos.
À garantia de um concerto frenético, o quarteto aveirense era capaz de converter as vibrações do palco em energia renovável em apenas 40 minutos de rock sem prefixo, como demonstra o single “I’ve become the Sun”.

“Vice Blooms” - LP de estreia da banda - nasceu em Março com estofo para ocupar este as listas e tops deste ano e com o palco a justificar o posto.

Dos King Gizzard & The Lizzard Wizard aos Oh Sees, e com toques de Syd Barret a camuflar o psicadelismo na fauna do garage-rock, isto são malhas de te fazer crescer a barba com a aura pop típica dos anúncios da TV.

Bilhetes: 5 €

VALTER LOBO
Sáb, 2 de Novembro, 22H00

Valter Lobo apresenta as canções de “Mediterrâneo” e alguns temas inéditos a incluir no próximo disco. Sempre com o português em punho e voz pujante, com as componentes lírica e sonora marcadas por um grande sentimentalismo e melancolia, o músico trabalha uma reaproximação ao calor humano e ao mundo. Um grande valor da nova música portuguesa e um nome de quem se vai ouvir falar bastante nos próximos tempos.

Bilhetes:10 € (disponíveis em bol.pt e lojas parceiras)

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