quarta-feira, 2 de outubro de 2019

O GAJO NO CAIS DO SODRÉ




















O Gajo regressa a uma estação ferroviária de Lisboa, depois de partir numa viagem que começou no "Rossio" e que já passou por "Santa Apolónia", o primeiro e segundo de 4 EP’s ("As 4 Estações d'O Gajo") que serão editados pela Rastilho Records ao longo de 2019.

“Cais do Sodré” é a estação que se segue e já está disponível nas plataformas digitais.

“As 4 Estações d’O GAJO”, título que se inspira no nome de uma das obras de maior referência da música clássica (“Le Quattro stagioni” - Antonio Vivaldi - 1723), consiste num trabalho dividido em quatro EPs, cada um com cinco músicas.
Rossio, Santa Apolónia, Alcântara-Terra e Cais do Sodré dão assim o mote para a viagem de onde se parte de Lisboa para o mundo. Não com um destino real, certo e determinado, mas evocativo das muitas viagens e memórias que habitam o imaginário de quem ouve.

"Cais do Sodré" é o terceiro dos 4 Ep's, apresentado a 29 de setembro no Festival Vapor do Museu Nacional Ferroviário e que conta com novos 5 temas de originais d'O Gajo: "Rua da Felicidade", "Cidade Oculta", "Fendas e Falhas" com Carlos Barreto no contrabaixo, "Na Cabeça de Diogo Alves" e "5 Tons de Negro".

A 7 de dezembro O Gajo encerra o seu 2019 de edições de "As 4 Estações d'O Gajo" com o lançamento de "Alcântara-Terra" a última paragem desta viagem. Este concerto celebra não só o lançamento do último EP desta coleção como relembra toda a viagem que começou no "Rossio".
 
Este trabalho quadripartido convida o ouvinte a experimentar os múltiplos espaços e colorações emocionais que nascem da plasticidade da Viola Campaniça e do universo criativo d'O Gajo, em todos os seus percursos, narrativas e paisagens sonoras. Quatro partes de um diálogo com uma linha de continuidade criativa, e um corpo de trabalho com diferentes amplitudes semânticas, em que o todo é diferente de cada uma das partes e cada parte é um todo autónomo com o seu próprio significado.

Música instrumental de apetência singular para melodias que evocam uma Portugalidade que remonta a um tempo ainda antes de Portugal ser Portugal, onde habitam referências arábicas e mediterrânicas, vindouras de um passado que todos temos no nosso imaginário pelas referências que até hoje dão vida a muita da nossa cultura moderna e contemporânea, sendo a própria Viola Campaniça, pela sua estrutura, desenho e sonoridade, um flagrante exemplo disso.

Esta colecção apresenta vinte músicas inéditas que serão editadas em quatro momentos do ano de 2019, fazendo corresponder cada um desses momentos a cada uma das 4 estações do ano - Inverno, Primavera, Verão e Outono.

Uma nova linguagem para um instrumento antigo, que na sua melhor tradição renasce pelas mãos d'O Gajo como um escultor de pássaros livres.

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