A banda que promete não jogar pelas regras clássicas do Hip-Hop, lança no próximo dia 26 de unho, “Limbo”, o single de apresentação do novo EP
Lá diz o ditado que “de poeta e louco, todos temos um pouco”. Se a isto juntarmos irreverência, originalidade e iconoclasmo, o único resultado possível são os Double Trouble, a banda que promete não jogar pelas regras clássicas do Hip-Hop.
Lá diz o ditado que “de poeta e louco, todos temos um pouco”. Se a isto juntarmos irreverência, originalidade e iconoclasmo, o único resultado possível são os Double Trouble, a banda que promete não jogar pelas regras clássicas do Hip-Hop.
Walez e Flavinchi, amigos de longa data, deram o “pontapé de saída” em 2010, sob o nome Molécula Krew, cujo foco incidiu sobre a arte de rimar em improviso (Freestyle), em detrimento da criação de música no seu modo mais convencional. Durante o seu breve período de atividade – até 2013 – nunca chegaram a editar qualquer trabalho, no entanto, foi o suficiente para ambos perceberem que o caminho para o sucesso, estava à distância de poucas jornadas. Após um breve intervalo, a dupla decide novamente “ir a jogo” e juntamente com outros dois elementos, criam os MK-13, grupo que “entalou o pé na porta do principal escalão” do hip-hop português, após a gravação de uma maquete e a realização de alguns concertos na zona de Lisboa.
No entanto, vários contratempos obrigaram os dois MCs a novo hiato, desta feita mais prolongado, surgindo a consagração apenas em 2017, já enquanto Double Trouble, e após a gravação da “mixtape” E Agora?, cujo concerto de lançamento teve lugar no Copenhagen Bar, em Lisboa. Ainda no mesmo ano, o talento musical evidenciado em estúdio e também nas apresentações ao vivo, chama a atenção da editora The No Type Records, que convida a banda a integrar o catálogo da companhia, ficando também responsável pelo seu agenciamento e management.
Já em 2018, sob a batuta de produção de Alley, são lançados “Nada Disso”, “Demasiada Pressão” e “Toma Atenção”, singles posteriormente incluídos no EP PLAGIIO, editado a 22 de julho e que constituiu o primeiro trabalho de originais dos Double Trouble. Após o sucesso da fusão, a química com Alley foi inegável e fez com que o produtor nunca mais abandonasse a dupla. A sua entrada foi assim, a partícula que faltava para diversificar o grupo, dando consistência, acrescentando know-how e abrindo novas perspetivas em termos de produção musical. Nos restantes meses do ano, são ainda lançados “Ver Navios” e “Todo o Dia” e já em 2019, “Slow Down”, foi o nome escolhido para o primeiro single - estreado em janeiro - e que ditou, ironicamente, o leitmotiv do resto do ano, não se revelando este particularmente profícuo. Contudo, este entrave não impediu a banda de continuar a aventurar-se em território desconhecido, editando em maio, “Pedras Na Mão”, um tema há muito “guardado na gaveta” e cujo videoclipe se destaca da estética habitual da banda, caracterizando-se por um ângulo mais cinematográfico.
Apesar de até hoje ter mantido um registo mais tímido em termos mediáticos, o trio conta com cerca de 18 000 ouvintes mensais no Spotify – sendo o pico, 37 000, registado em abril deste ano - e mais de 6,4 milhões de interações no YouTube. Singles como “À Nossa” e “Ver Navios”, são marcos no percurso do grupo, atingiram perto de 750 mil e 3 milhões de views, respetivamente.
Com data de lançamento do próximo EP prevista para final de setembro, “Limbo”, o seu single de apresentação sairá a 26 de junho. Este reflete sobre o estado atual do meio musical, que se viu subitamente obrigado a ficar em stand-by, devido ao contexto de pandemia do COVID-19. Em contraste, sátira, energia e espontaneidade marcam a musicalidade do tema, que se afirma como um dos dribles mais ousados da tática do “plantel” Double Trouble. Cruzando uma linguagem crua e direta com o espírito mordaz que caracteriza os membros do grupo, origina uma explosão coesa, da qual, nem a criatividade evidenciada pela mudança estilística aproximadamente a meio da faixa, consegue destoar. Também no campo visual, a inovação resultante da gravação em formato green screen, corrobora o amadurecimento e evolução do grupo ao longo do tempo, traduzido também pelo domínio da técnica de efeitos visuais e sonoros do videoclipe.
Curiosamente, o início da “época” de 2020 até se revelou um dos mais vitoriosos de sempre: duas “mãos cheias” de concertos marcados, o lançamento de um novo trabalho na Primavera (entretanto adiado) e outros projetos paralelos, entre os quais se incluía a estreia a solo de Walez. Os Double Trouble prometem, no entanto, “não ficar fora de jogo”: Vamos continuar a produzir conteúdos que agarrem as pessoas, temas fortes e que fiquem no ouvido. Queremos cantar com alma e escrever letras que espelhem a nossa essência enquanto trio. Temos consciência do trabalho que temos vindo a desenvolver, queremos sair finalmente “da sombra” e conseguir chegar às massas, porque sabemos que temos potencial e as pessoas certas connosco, afirmam.
No entanto, vários contratempos obrigaram os dois MCs a novo hiato, desta feita mais prolongado, surgindo a consagração apenas em 2017, já enquanto Double Trouble, e após a gravação da “mixtape” E Agora?, cujo concerto de lançamento teve lugar no Copenhagen Bar, em Lisboa. Ainda no mesmo ano, o talento musical evidenciado em estúdio e também nas apresentações ao vivo, chama a atenção da editora The No Type Records, que convida a banda a integrar o catálogo da companhia, ficando também responsável pelo seu agenciamento e management.
Já em 2018, sob a batuta de produção de Alley, são lançados “Nada Disso”, “Demasiada Pressão” e “Toma Atenção”, singles posteriormente incluídos no EP PLAGIIO, editado a 22 de julho e que constituiu o primeiro trabalho de originais dos Double Trouble. Após o sucesso da fusão, a química com Alley foi inegável e fez com que o produtor nunca mais abandonasse a dupla. A sua entrada foi assim, a partícula que faltava para diversificar o grupo, dando consistência, acrescentando know-how e abrindo novas perspetivas em termos de produção musical. Nos restantes meses do ano, são ainda lançados “Ver Navios” e “Todo o Dia” e já em 2019, “Slow Down”, foi o nome escolhido para o primeiro single - estreado em janeiro - e que ditou, ironicamente, o leitmotiv do resto do ano, não se revelando este particularmente profícuo. Contudo, este entrave não impediu a banda de continuar a aventurar-se em território desconhecido, editando em maio, “Pedras Na Mão”, um tema há muito “guardado na gaveta” e cujo videoclipe se destaca da estética habitual da banda, caracterizando-se por um ângulo mais cinematográfico.
Apesar de até hoje ter mantido um registo mais tímido em termos mediáticos, o trio conta com cerca de 18 000 ouvintes mensais no Spotify – sendo o pico, 37 000, registado em abril deste ano - e mais de 6,4 milhões de interações no YouTube. Singles como “À Nossa” e “Ver Navios”, são marcos no percurso do grupo, atingiram perto de 750 mil e 3 milhões de views, respetivamente.
Com data de lançamento do próximo EP prevista para final de setembro, “Limbo”, o seu single de apresentação sairá a 26 de junho. Este reflete sobre o estado atual do meio musical, que se viu subitamente obrigado a ficar em stand-by, devido ao contexto de pandemia do COVID-19. Em contraste, sátira, energia e espontaneidade marcam a musicalidade do tema, que se afirma como um dos dribles mais ousados da tática do “plantel” Double Trouble. Cruzando uma linguagem crua e direta com o espírito mordaz que caracteriza os membros do grupo, origina uma explosão coesa, da qual, nem a criatividade evidenciada pela mudança estilística aproximadamente a meio da faixa, consegue destoar. Também no campo visual, a inovação resultante da gravação em formato green screen, corrobora o amadurecimento e evolução do grupo ao longo do tempo, traduzido também pelo domínio da técnica de efeitos visuais e sonoros do videoclipe.
Curiosamente, o início da “época” de 2020 até se revelou um dos mais vitoriosos de sempre: duas “mãos cheias” de concertos marcados, o lançamento de um novo trabalho na Primavera (entretanto adiado) e outros projetos paralelos, entre os quais se incluía a estreia a solo de Walez. Os Double Trouble prometem, no entanto, “não ficar fora de jogo”: Vamos continuar a produzir conteúdos que agarrem as pessoas, temas fortes e que fiquem no ouvido. Queremos cantar com alma e escrever letras que espelhem a nossa essência enquanto trio. Temos consciência do trabalho que temos vindo a desenvolver, queremos sair finalmente “da sombra” e conseguir chegar às massas, porque sabemos que temos potencial e as pessoas certas connosco, afirmam.
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