sexta-feira, 21 de agosto de 2020

JORGE PALMA COMEMORA 70 ANOS DE VIDA
















No próximo dia 12 de Setembro pelas 21h30, Jorge Palma apresentará um espectáculo muito especial concebido propositadamente para celebrar as suas 70 voltas ao Sol. Subirá a palco acompanhado por um ensemble clássico conduzido pelo Maestro Cesário Costa e terá como convidados especiais Cristina Branco e Dead Combo.

Do alinhamento farão parte não só temas incontornáveis da carreira de Jorge Palma e da história da música portuguesa, mas também, alguns temas menos conhecidos do público em geral, que certamente farão as delícias dos fãs mais atentos. As canções serão alvo de tratamento de luxo pelas mãos de Filipe Melo e Filipe Raposo, a quem coube a concepção dos arranjos.

Jorge Palma completou 70 anos no passado dia 4 de Junho, e mais de 50 amigos tomaram conta das suas redes sociais, a estes, juntaram-se muitos outros, num abraço colectivo que contagiou o País. Família, amigos, companheiros de estrada, comunicação social e o Presidente da República, ninguém quis deixar de saudar o aniversariante.

No dia 12 de Setembro de 2020, Jorge Palma retribui o calor, convidando todos a assistirem online a este espectáculo.
 
Um concerto para celebrar os 70 anos de um grande compositor.
De um poeta. De uma rock star. De um boémio.
Jorge Palma é tudo isto e é também o autor de tantas músicas que fizeram
a banda sonora de muitas vidas, ao longo das últimas décadas.

O espectáculo "Jorge Palma - 70 voltas ao Sol" é uma co-produção do Bairro da Música e da Câmara Municipal de Lisboa / EGEAC

A sua biografia é conhecida: começou a estudar música clássica ainda em criança, mas na adolescência e início da idade adulta o rock convidou-o para ir dar uma voltaao lado selvagem. Ao piano, junta-se a guitarra e o interesse pela música popular anglo-saxónica. Com o mestre Ary dos Santos, aperfeiçoou a veia poética e fugiu à guerra, exilando-se na Dinamarca, onde nunca deixou de compor e de escrever. Depois do 25 de abril, volta para Portugal e em 1975 gravou o primeiro LP, “Com uma Viagem na Palma da Mão”, com canções compostas durante o exílio. Depois de editar um segundo álbum, volta a sair do país, cantando e tocando guitarra nas ruas de várias cidades, fixando-se em Paris, onde tocou no metro durante alguns anos.

Quando regressa, lança alguns dos seus discos que maior sucesso fizeram entre a crítica e o público. Se O Lado Errado da Noite (1984) foi descrito como “o lado certo de Jorge Palma” ou a sua “Palma de Ouro”, o Bairro do Amor, de 1989, foi unanimemente considerado como “um dos álbuns do século XX da música portuguesa”.

Seguiram-se discos indissociáveis da história da música portuguesa, desde “Só”, a “Voo Nocturno” sem esquecer os projectos “Rio Grande” e “Cabeças no ar”. O período mais recente da vida de Jorge Palma é marcado por um momento de grande actividade no qual se destacam projectos como “Juntos” em que partilhou o palco com Sérgio Godinho e ainda a celebração de discos históricos como “Bairro do Amor” e “Só”, tendo este último resultado na edição de “SÓ ao vivo”.

Para 2020, ano em que celebra os seus 70 anos, está prometido um novo álbum de originais. O tempo não tem feito estragos na voz nem na sua veia criativa. Porque, como ele próprio canta, “enquanto houver estrada pra andar, a gente vai continuar. Enquanto houver ventos e mar, a gente não vai parar.”

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