quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

ORBLUA EDITAM CD E TERMINAM CARREIRA











"A Inquietante Beleza Poética do lado Oculto", é o nome do livro, da autoria de António Pires, que conta a história dos OrBlua.

A banda algarvia pôs fim à actividade, no preciso dia em que celebraram 10 anos de existência, em tom de comemoração, com o lançamento do álbum Finisterra, edição que reúne vários temas que ainda não tinham sido gravados em estúdio. Carlos Norton, compositor e letrista dos OrBlua, assume que foi uma forma muito peculiar de terminar uma banda. "Normalmente as bandas terminam por indefinição ou porque houve zanga entre os elementos. Nós planeámos o nosso fim, antecipámos esse momento e assim terminámos em festa e alegria, com a devida irreverência que sempre nos caracterizou. Não poderia ser melhor".

Depois de Trihologia Noctiluca (2012), Retratos Cinéticos (2015) e Paisagens (2019), Finisterra (e o respectivo fim da banda) foi planeado em segredo há alguns anos para ser o disco que fecharia o ciclo dos OrBlua. E porque de uma celebração se tratou, o trio convidou para participar no álbum diversos amigos com quem se cruzaram ao longo dos 10 anos: Moçoilas, Mauro Amaral, Helena Madeira, Bruno Vítor, LAT66, Vasco Gonçalves Ribeiro, CAL, Argonautus Ensemble e Luís Peixoto.

No livreto do disco consta a inscrição: "Finisterra - O fim da terra; o extremo do mundo; o último som de uma banda". E este fim de caminho, assim como o percurso dos 10 anos de existência foi posto no papel pelo jornalista e escritor António Pires, que acompanhou a banda desde a sua criação. "São pequenas histórias, pequenos segredos, narrados em 10 capítulos que simbolicamente marcam os 10 anos, e que ilustram bem o fabuloso caminho que os OrBlua trilharam na música portuguesa" refere António Pires.

"A Inquietante Beleza Poética do lado Oculto" é uma edição digital da Fungo Azul disponível gratuitamente.

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