THE GIFT
Coral
sex 3 fev, 21h30 - ÚLTIMOS BILHETES
Auditório | M/6 | 12€ a 14€
Dos estímulos que menos esperamos saem respostas. Como o filme “A Grande Belleza” de Paolo Sorrentino que começa com um coro de nove vozes, que alimentam os quotidianos de tantas vidas. Como se as vozes conduzissem a banda sonora daquilo que fazemos, daquilo que somos... E se a raiz desse som que buscamos fosse o ser humano... A voz. As vozes. A folha em branco encontrada. Um coro de um lado, ou no núcleo da folha... As múltiplas vozes dão a forma, o conteúdo, a mensagem. A outra voz, da Sónia por cima de tudo. As letras em Português. As vozes que fazem melodia, harmonia e ritmo e que dizem palavras. Carregam e elevam o sentido de cada frase...
A vida é feita de contrastes, de coisas certas e erradas, de momentos bons e maus, de dias e noites. . . E depois do veludo da parte humana, o contraste... O áspero da eletrónica. Crua, rude, cruel. O Coral nasce deste encontro. Desta folha em branco que sempre foi a busca do som. O disco saiu sem aviso. Saiu-nos de dentro. Não estávamos à espera. O músico de hoje tem de seguir instintos, mas sobretudo respeitar os impulsos. Nada se organiza com tempo. As coisas saem. Ou se aproveitam, ou não. A digressão deste Coral é um desses momentos.
Únicos, que nos saem de dentro sem aviso... O nosso impulso, fazer os concertos certos, nos locais certos. Será sobretudo por respeito àquilo que não se prevê, os nossos impulsos. Ou se aproveita ou não. Por detrás da cortina de cada teatro e auditório, um coro que enche o palco, e os Gift. Uns agarrados às letras, outros agarrados ao l aboratório rude da eletrónica. Coral ao vivo é sobretudo uma celebração. Da vida. Do impulso. De estarmos ainda aqui a seguir aquilo que não se vê, o nosso instinto.
MUSICAIS DE UMA VIDA - Reposição
Banda Nova de Fermentelos com FF e Sofia Escobar
sáb 4 fev, 21h30 - ESGOTADO
Auditório | M/6 | 5€ a 6€ (c/ descontos)
A Banda Nova de Fermentelos e os seus convidados, FF (Fernando Fernandes) e Sofia Escobar, protagonizam um espetáculo intitulado “Musicais de uma Vida!”. Irão interpretar uma série de temas ímpares como o Fantasma da Ópera de Andrew Lloyd Webber, West Side Story de Leonard Bernstein, entre outros temas com uma dimensão expressiva e artística singular. Os solistas convidados cantam e dançam, em duo ou a solo, acompanhados por um vasto número de instrumentistas, sob a direção artística do maestro Orlando Rocha, onde todos em conjunto cativam a assistência com uma interpretação única e singular dos temas escolhidos. Um concerto, programa e solistas especialmente escolhidos para assinalar o Centenário desta banda filarmónica ímpar do concelho de Águeda.
LABAQ
Ciclo "Quinta às 7"
qui 9 fev, 19h00
Café Concerto | M/6 | 3€ (c/ descontos)
Tempos
depois de seu último lançamento, Larissa emerge com DÓIDÓIDÓI, uma
canção desenhada com o seu já familiar
pop-br-flertando-com-experimental.
O que traz de novo após o gap de silêncio fica claro já nos primeiros
segundos, os jogos com espaços e linguagens foram pensados para expor
suas vivências e perspectivas de artista inquiete, com acidez e
inventividade envoltas em violões sampleados e voz doce.
“Falar de dor dançando um pop estranho”, era a idéia. Antagonismos e
ironias em toda a extensão do projeto, Labaq acolhe sua alma DIY como
forma de mergulho ainda mais profundo em si, “ao conceber, dirigir e
produzir existe uma conexão diferente com a obra, é uma entrega intensa a
que eu experimento hoje com o meu trabalho.”
Se reafirma ao encontrar em beats e poesia a cura das saudades e dores,
são instantes de fúria e leveza que traduzem o single em um resumo dos
últimos anos como artista não binarie e imigrante radicade em Portugal
desde 2020, trazendo também ares do que se poderá esperar para 2023.
“DÓIDÓIDÓI”, que tem produção musical de Labaq e visualizer em
co-direção com Ana Viotti, verá o mundo no dia 31 de março e terá tour
de promoção em Portugal, passando por Porto, Lisboa, Vila Real, Leiria,
Braga e Mêda.
DAVID FONSECA
Living Room Bohemian Apocalypse
sáb 18 fev, 21h30
Auditório | M/6 | 8€ a 10€
É difícil catalogar David Fonseca, um dos músicos e compositores mais prolíferos e diversificados da história da música portuguesa. Começou com os Silence 4, um êxito imediato e esmagador que levou as suas canções a milhões de uma só vez. A sua carreira a solo produziu inúmeros singles de sucesso e os seus álbuns estão sempre equilibrados entre o experimentalismo e refrões impossíveis de resistir, seja na língua inglesa ou portuguesa.
Fez parte dos “Humanos”, o projecto que redescobriu António Variações para o novo século; produziu de raiz um álbum de tributo a David Bowie, “Bowie 70”, com a colaboração de algumas das maiores vozes da música nacional; realizou (e realiza) grande parte dos seus videoclips, fotografias e capas de discos. Comemorou 20 anos de carreira recentemente e, apesar do longo percurso, recusa-se a olhar para trás e continua´´+
Aliás, o seu novo trabalho é a confirmação da sua inquietude artística e de uma constante busca de novos desafios artísticos, “Living Room Bohemian Apocalypse” assume inclusive uma novidade no panorama musical ao ser apresentado como um “disco visual”. Um conceito que sintetiza como nunca o cruzamento de linguagens artísticas que, a espaços, David Fonseca já nos havia sugerido antes, e em que a música e a imagem se conjugam de forma criativa e surpreendente.
Neste novo espectáculo, em que despontam canções mais recentes como o
épico “Chasing The Light” ou o esperançoso “Live It Up”, a conjugação
com os seus temas menos recentes é arrebatadora – uma performance
fora-de-série, nunca se sabendo exactamente o que poderá acontecer a
seguir. “Living Room Bohemian Apocalypse” é uma oportunidade única para
uma viagem ao seu imaginário peculiar, para uma descoberta dinâmica e
emotiva do que as suas canções sempre nos provocam, seja “Someone That
Cannot Love”, “Kiss Me, Oh Kiss Me”, “Oh My Heart” ou a faixa que
encerra o mais recente disco, o inesquecível “Falling Out Of Love”.
NENA
qui 23 fev, 21h30
Auditório | M/6 | 12€ a 15€
Nena é uma cantautora natural de Lisboa. Desde muito cedo sentiu uma
grande paixão pela música, tendo escrito a primeira canção com apenas 12
anos, mas só em 2019 se dedicou a ela profissionalmente, graças ao
incentivo de apoio de João Só. Teve aulas de canto, mas a sua formação
profissional foi na área da comunicação.
Como influências cita nomes que vão de John Mayer a Taylor Swift,
passando por Sara Bareilles, Dixie Chicks, ou Maro. Quando escreve os
seus temas, a letra e a música nascem, normalmente, em simultâneo, e o
amor é o mote mais recorrente nas suas composições. O seu cartão de
apresentação ao grande público foi o tema “Portas do Sol”, e mais recentemente apresentou “Do Meu Ao Teu Correio”, “Passo a
Passo” e “Segui”, todos temas incluídos no álbum de estreia “Ao fundo da
rua”, editado em novembro. Em dezembro deu o primeiro concerto de
apresentação do disco, no Casino Estoril. Com casa esgotada semanas
antes do concerto, contou com Bárbara Tinoco, Carolina de Deus e João Só
como convidados especiais.
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