sexta-feira, 2 de junho de 2023

BORDEIRA COM PRIMEIRO SINGLE E CLIP





















fotografia @zeppler

O primeiro avanço do projecto de António Vieira (Basset Hounds), que contou com a produção de Miguel Vilhena (Niki Moss, Castilho, Jasmim, Ditch Days), é o primeiro avanço do álbum dedicado a Aljezur.

De acordo com António: "O single resultou da descoberta de um VHS filmado pelo meu tio Cajó, do verão de 1997 passado em Aljezur em que eu, o meu irmão e outros miúdos estamos a brincar e a fazer partidas. Peguei nos samples do vídeo e comecei a compor. Quem acaba por "cantar" no single sou eu com 7 anos (uma self colab). Sempre quis fazer um álbum sobre Aljezur e das minhas memórias antigas e actuais sobre os seus lugares e histórias. O "tens que vir a correr" que a minha versão com 6/7 anos diz no vídeo foi um pouco a chamada que precisava para começar. Peguei em algumas das minhas referências de cinema favoritas, na cadeira de praia feita pela minha bisavó e criei a personagem que o interpreta a "Cajó"."

Na música são sentidas as influências do encontro entre o mediterrâneo e o atlântico, através da homenagem ao synth pop, dos êxitos esquecidos do italo disco, dos festivais da canção e de san remo dos 80's, do french touch, da new wave, da música ambiente, bem como das osts dos 80's e dos 90's.

O videoclipe serve de dedicatória à vila de Aljezur e às praias do seu concelho (tal como a praia de Monte Clérigo), onde são percorridos os locais filmados pelo tio Cajó no VHS original de 1997 que serviu de inspiração ao single que contém os seus samples.

Realizado por Miguel Vilhena, com a edição conjunta de Marcos Campos, apresenta-nos o "Sr. Tutti Frutti", personagem inspirada em Jacques Tati (Férias do Senhor Hulot), Nanni Moretti (Palombella Rossa e Bianca), Harry Dean Stanton (Paris Texas) e Lucio Dalla (com direito a cameo).

A narrativa é o resultado da reflexão sobre as obrigações do trabalho (e do teletrabalho), a espontaneidade e a inocência, onde as recordações de infância servem de base ao escapismo como veículo de criação.

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