quarta-feira, 9 de agosto de 2023

NÁSTIO MOSQUITO REVELA O NOVO TEMA “ATO V”





















A contagem decrescente para a edição de “0” - o terceiro álbum de Nástio Mosquito – prossegue, após o lançamento do ATO VI, onde sentimos - elevando a produção e escrita de Nástio Mosquito, NDU, e Anders Filipsen - o fogo criativo dos pulmões e do sax de João Cabrita, e as sempre subtis e indispensáveis vozes das Patrícias.
Agora chega-nos, subsequentemente, o ATO V, onde a sensação é, desta feita, de um constante desconstruir de intenções e capacidades, onde sopros e cordas lutam para chegar a um destino nunca declarado... "It's not fear anymore... still", declara Nástio Mosquito, antes do arranque sónico do tema. Será "Still" de "Ainda" ou de "Quietude"? A dúvida paira no ar e somente os ouvintes poderão formar uma opinião.

“0” será o terceiro e mais recente passo na busca incessante de Nástio Mosquito para a edificação de ferramentas de autorreconhecimento humano, podendo definir-se como uma autêntica viagem em direção à alegria da reinvenção. “0” fechará, deste modo, a trilogia “Empowerment of a Generation”, iniciada em 2014 com “Se Eu Fosse Angolano”, a que a segunda parte, “Gatuno Eimigrante e Pai de Família”, deu continuidade em 2016.
O alvo deste projeto de Nástio Mosquito são todos os cidadãos que fazem parte de “sociedades modernas” no planeta Terra, especialmente aqueles que vivem em comunidades que buscam reinventar-se, após décadas de conflito individual interno ou de coletiva cegueira civil. Propõe um gesto, um ato de consideração da dignidade humana. Essa proposta conduz a uma experiência de escuta enraizada no compromisso e ambição de um presente mais belo. Um presente, assumido na direção da clareza, a favor das nossas decisões; individuais e coletivas.

Nástio Mosquito é um artista que tem vindo a desenvolver um trabalho multimédia, através de performances, vídeos, música e poesia, e que demonstra um intenso compromisso com o potencial aberto da linguagem. Correndo o risco de poder ser erroneamente interpretada como uma espécie de cansaço do mundo, a sua arte é tão somente a expressão de um desejo urgente de se envolver com a realidade nos seus mais diversos níveis.

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