FESTIVAL EMERGENTE 2023
27, 28 e 29 DE DEZEMBRO NO MUSICBOXO Emergente comemora 5 anos. Cinco anos de uma história bonita feita com muitos nomes!
Para além de todos aqueles que constituíram as equipas que o foram tornando possível a cada ano - todos os parceiros, apoios e media partners -, ao longo de 4 edições já concorreram ao Open Call Super Emergentes mais de 200 bandas e pisaram os seus palcos 52 projetos, entre convidados e selecionados pelo Open Call. Uma autêntica linhagem da nova geração da música portuguesa: de Sunflowers a Pedro Mafama, de Meta_ a Hause Plants, de Bia Maria a Solar Corona ou de Ana de Llor a Bandua, muitos dos artistas que passaram pelo Emergente são hoje nomes seguros da música portuguesa e do enorme talento de uma geração entusiasmante.
E em ano de festa, temos mais um motivo para celebrar: batemos o recorde de candidaturas ao Open Call Super Emergentes: 77, das quais foram aceites 72. Um número que nos deixou assoberbados de trabalho, mas profundamente entusiasmados! Este é o nosso maior orgulho, a confiança de que a nova geração da música portuguesa deposita no Festival, no Open Call e no nosso júri, assim como a credibilidade manifesta na janela de visibilidade e no conjunto de oportunidades que o Emergente oferece e que são efetivamente cada vez mais relevantes e importantes para o percurso das bandas e dos projetos musicais portugueses.
Não estamos só a falar de quantidade, mas principalmente da qualidade das propostas apresentadas que, mais uma vez, se revelou surpreendente! Do hip-hop à música electrónica, da spoken word ao alt rock, das sonoridades tradicionais reinventadas ao dream rock progressivo, o espectro musical alargou-se consideravelmente e com uma consistência notável, requerendo uma segunda votação e deliberações finais do Júri. Em resultado, alargou-se também o conceito de Super Emergente, abarcando dimensões distintas do fator temporal: os projetos musicais em início de percurso, percursos mais recentes, já iniciados e notados, e também a busca incessante do desafio e das sonoridades do presente.
Se tivéssemos um orçamento mais alargado e mais dias de Festival, o número de bandas selecionadas para o Line Up, a partir do Open Call, seria certamente superior. Na impossibilidade de abarcar todo o talento que gostaríamos, não descuramos a paridade absolutamente necessária da amostra e a abrangência de géneros musicais, com enfâse nas suas misturas e intersecções. No final, uma enorme dor de cabeça para o Júri e uma escolha muito difícil dos 9 nomes que complementam o Line-Up do festival em 2023.
São eles:
EVAYA, MARIANNE, REDOMA, ROYAL BERMUDA, RICARDO CRÁVIDÁ, HUMAN NATURES, MALVA, MARQUISE, X IT
…que se juntam aos 6 nomes já anunciados e premiados nas edições anteriores:
Lana Gasparøtti, Meta, Humana Taranja, Falso Nove, Javisol , O Marta
3 dias – 15 bandas - 5 por dia, como o número de edições que celebramos.
Dias 27, 28 e 29 de Dezembro, a festa Emergente é no Musicbox!
Com o line-up revelado, relembramos que os últimos Early Birds para os 3 dias de festival continuam para venda até 3 de Dezembro. Posteriormente, e até à véspera do Emergente, o passe geral terá um custo de 27,50€ e os bilhetes diários de 12€. Nos dias do festival, estarão apenas à venda, à porta, os bilhetes diários pelo valor de 15€ cada.
BIOGRAFIA - SUPER EMERGENTES 2023:
EVAYA é produtora musical, compositora e cantora. A sua linguagem musical explora sobretudo sub-géneros da pop alternativa, recorrendo a ferramentas da eletrónica dançante e experimental servindo temas que versam sobre as leis da natureza – a intemporalidade e informidade do ser e os aspetos místicos das nossas emoções, numa combinação única de sons orgânicos e eletrónicos. Em palco, a artista apresenta-se em duo com o músico Polivalente.
MARIANNE nasceu e cresceu na Suíça, filhe de pais imigrantes. Foi depois de se mudar para Lisboa que iniciou a busca de uma conexão com a sua cultura, com o intuito de criar novas formas de expressão, usando as suas bases de música clássica e desconstruindo-as. Da urgência em quebrar barreiras normativas e estereótipos sociais, assim como em usar o seu corpo como mecanismo e veículo para tal, surge essa identidade artística, resultado da forte ligação entre a música e a arte visual.
REDOMA é uma dupla do Porto, assinada por Carolina Viana (cantora e rapper) e por Joana Rodrigues (produtora), algures entre o rap e a spoken word. O processo de descoberta do denominador comum e comunicação orgânica entre ambas culmina em 2022, no lançamento do primeiro EP, um manifesto existencialista caracterizado por uma sonoridade rap downtempo aliado à poesia melancólica das suas harmonias vocais. Neste curto percurso, fizeram-se notar pela imprensa especializada com rasgados elogios à sua obra. «parte» integrou as listas de melhores álbuns nacionais de publicações como BLITZ, Rimas e Batidas, entre outras. No primeiro semestre de 2023, editaram o single «delírios mensais», primeiro avanço daquele que será o seu álbum de estreia.
ROYAL BERMUDA cantam a Exótica Saudade, embora as cordas que utilizem para esse fim não sejam as vocais, mas as das duas ninfas de madeira, as quais vulgarmente apelidamos de guitarras. Pelas mãos de André Parafina e Diogo Esparteiro, «ecoam cânticos de almas perdidas que tanto deambulam por searas douradas como naufragam em eternas baías». Incluindo, agora, na formação o músico Duarte Loureiro, juntos homenageiam humildemente «todas as fontes universais que caracterizam a Divina Inspiração e o consequente nobríssimo ato que dela advém - a Criação».
RICARDO CRÁVIDÁ é um artista independente natural de Lisboa. As suas vivências no bairro da Graça servem aqui de inspiração para temas de sonoridade particular, fruto da exploração musical de Crávidá. O projeto que apresenta tem bem vincadas a cultura musical lisboeta nas linhas do fado identificáveis na voz, bem como do kizomba e afro nos padrões rítmicos e, por fim, o hip-hop, em várias cadências vocais. «A Balada Lisboeta» é o seu último EP, tendo sido integralmente produzido pelo próprio.
HUMAN NATURES explora a dualidade emocional da vida sob a forma de texturas sonoras: a alegria e a tristeza; o medo e a confiança; o êxtase e a apatia; a escuridão e a claridade – em todo o seu espetro de cores e frequências harmónicas. A criação do alter ego Human Natures surge a partir das ideias sonoras que João Ribeiro criou ao longo dos últimos doze anos que culminaram no lapidar de canções com um grupo de músicos originários de outros projetos nacionais emergentes: Eigreen, Masena, MaZela e Peixinhos da Horta. «Electric Dreams», álbum de estreia, explora a fusão de diversos géneros (dream-rock progressivo, indietrónica ou música ambiental), repleto de texturas criadas por guitarras elétricas, vozes moduladas, pianos e sintetizadores.
MALVA é o projeto a solo de Carolina Viana. Atualmente licenciada em violoncelo na vertente clássica, desde cedo começou a interessar-se por outros instrumentos de cordas e percussão e a desenvolver projetos na área do teatro e da dança, como intérprete e compositora. Após «extremidades», single de estreia, colabora com INÊS APENAS na faixa «Tensa», escrita por ambas e produzida por Joana Rodrigues, com entrada direta na EQUAL Global, playlist editorial do Spotify, contabilizando mais de 40 mil streams nas plataformas digitais. Em Outubro passado editou o seu primeiro álbum, «vens ou ficas», que inclui os singles «extremidades», «como se início» e «manhã».
MARQUISE é uma banda de alt-rock constituída pelos portuenses Mafalda Rodrigues, Miguel Azevedo, Matias Ferreira e Miguel Pereira. Formada em 2021, a iniciativa nasce do convívio de quatro amigos com vontade de dar corpo às suas ideias musicais, cruzando vários géneros como indie-rock, post-punk, funk e pop, partilhando referências tanto nacionais como internacionais nestes estilos. De tudo isto, resulta Marquise: som forte com guitarras rasgadas, baixos e batidas assentes na terra, e melodias que furam delicadamente o instrumental energético.
X IT é electro-pop fluído e dançante. Em Abril de 2022, o produtor português St. James Park (Tiago Sampaio), o pianista holandês Daniël Tomàs (Daniël vd Duim) e a vocalista alemã Eliën (Élénie Wagner) conheceram-se durante uma residência artística do Westway Lab em Guimarães. Os resultados dessa semana intensiva de criação musical foram apresentados no showcase de abertura do festival. A boa recetividade da sua música incentivou a continuidade do projeto e a formação da banda. Desde então, o trio escreveu seu primeiro EP e está agora a trabalhar no seu primeiro álbum intitulado «MNTNY».
BIOGRAFIA - PROJETOS CONVIDADOS:
JAVISOL é um projeto de rock alternativo que nasceu em 2019, quando André Morais se juntou ao trabalho a solo de Tiago Jesus, aos quais se juntaram, posteriormente, Bruno Mimoso na bateria e João Aguiar na guitarra elétrica. No mesmo ano, ganharam o prémio de Melhor Concerto no Festival Emergente 2022 – entrevista e concerto-showcase na SBSR.fm, que assim concretizaram. Em 2023, estão prestes a terminar o seu álbum de estreia, ainda sem data prevista de lançamento para 2024. A missão de JAVISOL nasce da natureza artística de Tiago Jesus, que procura abraçar os ouvintes, através da partilha honesta das dores que, discretamente, tocam a todos nós. Um coletivo cuja sinergia foi feita para se sentir ao vivo.
HUMANA TARANJA tem uma estética sonora que se vai metamorfoseando a cada lançamento. Pensado e iniciado pelo vocalista Guilherme Firmino, o projeto foi sendo polido gradualmente até à formação definitiva da banda, que conta com David Yala na guitarra solo, Filipa da Silva Pina no teclado e nas vozes, Marta Inverno no baixo e nos coros e Afonso Ferreira na bateria. Estrearam-se ao vivo em 2018, na última edição do festival Barreiro Rocks. Em 2020, lançaram o EP «Quase Vivos» que lhes valeu lugar na lista de Melhores Discos Portugueses de 2020 da revista espanhola Mindies. Em 2022, atuaram no Festival Emergente, onde conquistaram uma menção honrosa na categoria Melhor Concerto Super Emergente. Em 2023, surge finalmente o primeiro longa-duração da banda, intitulado «Zafira», um álbum conceptual, história em tom de música, salpicado de cor, coberto por uma distorção aguçada que dá o salto para aquilo que vem depois.
FALSO NOVE é um projeto de indie-rock cantado em português. Explora temas como a incerteza, a memória, ou as incoerências da realidade. Fruto dos diferentes percursos e influências dos seus elementos, serve-se também de recursos do jazz, da música tradicional portuguesa ou do pós-rock para dar corpo a cada canção. A banda arrecadou a distinção de Melhor Projeto Musical no Festival Emergente em 2021, e em 2022 venceu o concurso de bandas Festival NOVA Música. No mesmo ano, fez parte da coletânea Fnac Novos Talentos. Em 2023, lançaram o seu álbum de estreia, «Horta da Luz», que trazem agora ao Festival Emergente.
LANA GASPARØTTI é natural de Lagos e tem ascendência croata. No início de 2020, iniciou o seu projeto autoral que mistura jazz, hip-hop, drum and bass e música eletrónica. Na edição 2020 do Festival Emergente, realizada no Capitólio, venceu o prémio Melhor Concerto Super Emergente. Lana toca teclados, sintetizadores, canta e vai lançando samples, combinando o mundo acústico e eletrónico em tempo real. É acompanhada por Pedro Barroso no baixo e Sebastião Bergmann na bateria. Em 2023, lançou dois singles «Something in my way» e «Mar», e apresentou-se no NOS Alive a solo e também como teclista de Pedro Mafama, com o qual tem percorrido o país de Norte a Sul. Prevê lançar o seu álbum de estreia em 2024.
META_ é Mariana Bragada em busca das suas raízes interiores. É cantora, compositora e produtora, nascida em Trás-os-Montes, unindo a sabedoria ancestral à música eletrónica. Pela editora argentina ShikaShika, Meta_ lançou o seu álbum de estreia «XIV- A Integração», em Maio de 2023. Vem agora apresentá-lo ao Festival Emergente no qual, em 2022, arrecadou o prémio Melhor Projeto Musical. Já atuou no Festival da Canção, NOS Alive, WestWayLab, Festival Bons Sons, Tedx e SofarSounds,. Em 2022, tocou também no Rio Loco Festival (França), Urkult Festival (Suécia) e em formato showcase no festival Mumi (Galiza, Espanha). Recentemente, atuou no NOS Primavera Sounds, no Porto. Colaborou, ainda, com Xinobi no seu mais recente álbum «Balsame», lançado em Abril de 2022, fazendo agora parte da Live Band of Xinobi com a qual se apresentou no Europavox (França), MeoKalorama (Portugal) e no ArteConcert.
O MARTA é a identidade musical de Guilherme Marta que busca a sua essência enquanto músico e cantor da tradição. Com este projeto, procura criar uma mistura sonora de ritmos típicos de Portugal, com harmonias vocais polifónicas que relembram os cantares portugueses, os quais alia à linguagem do indie-pop/rock. As suas composições exploram um leque de sonoridades que vão desde as flautas às supracitadas harmonias vocais, passando pelos instrumentos de percussão tradicionais portugueses (como o adufe ou o bombo), à inevitável guitarra portuguesa e aos sons psicadélicos das guitarras elétricas, sintetizadores e baterias do indie-pop/rock. Em 2022, arrecadou o prémio de Melhor Projeto Musical, estando atualmente a preparar o seu 2º álbum de originais que vem desvelar um pouco e em exclusivo no Festival Emergente.
PRÉMIOS:
Melhor Concerto Super Emergente (por votação do público durante os dias do festival):
- Concerto e entrevista na SBSR.fm;
- Atuação na Gala dos Iberian Festival Awards, promovida pela APORFEST – Associação Portuguesa dos Festivais de Música, a realizar a 15 de Março de 2024, em Granada.
Melhor Projeto Musical (da exclusiva responsabilidade do Júri):
- Gravar o master de um álbum ou EP no Estúdio da Camaleão.
Rodellus (da exclusiva responsabilidade do Festival Rodellus e do seu programador e diretor artístico):
- Atuação na edição de 2024 do Festival Rodellus.
O Emergente faz assim de novo jus à sua principal missão de apoiar a nova geração da música portuguesa, oferecendo todos os anos o maior número de oportunidades possível, a máxima visibilidade e as melhores condições para os projetos selecionados poderem brilhar e fazer emergir o seu talento.
JÚRI:
Catarina Valadas – Música e Coordenadora de Comunicação Festival Emergente;
Tatiana Salgado – Manager Estúdio Camaleão;
João Araújo – Diretor Artístico / Programador Festival Rodellus;
João Vaz Silva – Booker e Produtor Cultural;
Tiago Castro e Catarina Pereira Santos – Radialistas SBSR.fm;
Pedro Azevedo – Programador Musicbox
ARTISTAS 2019 – 2022:
Pelo Festival Emergente passaram, desde a sua primeira edição, mais de 50 artistas solo e bandas, muitos deles e delas nomes relevantes da música portuguesa atual e muitos outros e outras em ascensão nas suas carreiras artísticas. Desse total, cerca de metade (a negrito) subiu aos palcos do Festival Emergente por seleção através do Open Call.
2019:
Cosmic Mass / Sun Blossoms / Time for T / Tourjets / Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo / Pedro Mafama / Venga Venga / Môrus / Elephante Maze / Palmers / Ossos D’Ouvido / Cave Story / Sunflowers / Dji Jays;
2020:
Dream People / Meta_/ Hause Plants / Fugue. / Rui Rosa / Cíntia / Vila Martel / Lana Gasparøtti;
2021:
Chinaskee / Sreya / Gator The Alligator / Mike Vhiles / Caio / Eva Cigana / Los Chapos / Mikee Shite / Conjunto Júlio / Too Many Suns / Solar Corona / Humana Taranja / Biloba / April Marmara / Bia Maria / Falso Nove / Quase Nicolau / Madalena Palmeirim;
2022:
Moma T / Black Lavender / Javisol / O Marta / BANDUA / Themanus / Ana de Llor / A Sul / Siwo / Sfistikated / Unsafe Space Garden / James Flower.
Site: https://www.festivalemergente.com
Facebook: https://www.facebook.com/FEFestivalEmergente
E em ano de festa, temos mais um motivo para celebrar: batemos o recorde de candidaturas ao Open Call Super Emergentes: 77, das quais foram aceites 72. Um número que nos deixou assoberbados de trabalho, mas profundamente entusiasmados! Este é o nosso maior orgulho, a confiança de que a nova geração da música portuguesa deposita no Festival, no Open Call e no nosso júri, assim como a credibilidade manifesta na janela de visibilidade e no conjunto de oportunidades que o Emergente oferece e que são efetivamente cada vez mais relevantes e importantes para o percurso das bandas e dos projetos musicais portugueses.
Não estamos só a falar de quantidade, mas principalmente da qualidade das propostas apresentadas que, mais uma vez, se revelou surpreendente! Do hip-hop à música electrónica, da spoken word ao alt rock, das sonoridades tradicionais reinventadas ao dream rock progressivo, o espectro musical alargou-se consideravelmente e com uma consistência notável, requerendo uma segunda votação e deliberações finais do Júri. Em resultado, alargou-se também o conceito de Super Emergente, abarcando dimensões distintas do fator temporal: os projetos musicais em início de percurso, percursos mais recentes, já iniciados e notados, e também a busca incessante do desafio e das sonoridades do presente.
Se tivéssemos um orçamento mais alargado e mais dias de Festival, o número de bandas selecionadas para o Line Up, a partir do Open Call, seria certamente superior. Na impossibilidade de abarcar todo o talento que gostaríamos, não descuramos a paridade absolutamente necessária da amostra e a abrangência de géneros musicais, com enfâse nas suas misturas e intersecções. No final, uma enorme dor de cabeça para o Júri e uma escolha muito difícil dos 9 nomes que complementam o Line-Up do festival em 2023.
São eles:
EVAYA, MARIANNE, REDOMA, ROYAL BERMUDA, RICARDO CRÁVIDÁ, HUMAN NATURES, MALVA, MARQUISE, X IT
…que se juntam aos 6 nomes já anunciados e premiados nas edições anteriores:
Lana Gasparøtti, Meta, Humana Taranja, Falso Nove, Javisol , O Marta
3 dias – 15 bandas - 5 por dia, como o número de edições que celebramos.
Dias 27, 28 e 29 de Dezembro, a festa Emergente é no Musicbox!
Com o line-up revelado, relembramos que os últimos Early Birds para os 3 dias de festival continuam para venda até 3 de Dezembro. Posteriormente, e até à véspera do Emergente, o passe geral terá um custo de 27,50€ e os bilhetes diários de 12€. Nos dias do festival, estarão apenas à venda, à porta, os bilhetes diários pelo valor de 15€ cada.
BIOGRAFIA - SUPER EMERGENTES 2023:
EVAYA é produtora musical, compositora e cantora. A sua linguagem musical explora sobretudo sub-géneros da pop alternativa, recorrendo a ferramentas da eletrónica dançante e experimental servindo temas que versam sobre as leis da natureza – a intemporalidade e informidade do ser e os aspetos místicos das nossas emoções, numa combinação única de sons orgânicos e eletrónicos. Em palco, a artista apresenta-se em duo com o músico Polivalente.
MARIANNE nasceu e cresceu na Suíça, filhe de pais imigrantes. Foi depois de se mudar para Lisboa que iniciou a busca de uma conexão com a sua cultura, com o intuito de criar novas formas de expressão, usando as suas bases de música clássica e desconstruindo-as. Da urgência em quebrar barreiras normativas e estereótipos sociais, assim como em usar o seu corpo como mecanismo e veículo para tal, surge essa identidade artística, resultado da forte ligação entre a música e a arte visual.
REDOMA é uma dupla do Porto, assinada por Carolina Viana (cantora e rapper) e por Joana Rodrigues (produtora), algures entre o rap e a spoken word. O processo de descoberta do denominador comum e comunicação orgânica entre ambas culmina em 2022, no lançamento do primeiro EP, um manifesto existencialista caracterizado por uma sonoridade rap downtempo aliado à poesia melancólica das suas harmonias vocais. Neste curto percurso, fizeram-se notar pela imprensa especializada com rasgados elogios à sua obra. «parte» integrou as listas de melhores álbuns nacionais de publicações como BLITZ, Rimas e Batidas, entre outras. No primeiro semestre de 2023, editaram o single «delírios mensais», primeiro avanço daquele que será o seu álbum de estreia.
ROYAL BERMUDA cantam a Exótica Saudade, embora as cordas que utilizem para esse fim não sejam as vocais, mas as das duas ninfas de madeira, as quais vulgarmente apelidamos de guitarras. Pelas mãos de André Parafina e Diogo Esparteiro, «ecoam cânticos de almas perdidas que tanto deambulam por searas douradas como naufragam em eternas baías». Incluindo, agora, na formação o músico Duarte Loureiro, juntos homenageiam humildemente «todas as fontes universais que caracterizam a Divina Inspiração e o consequente nobríssimo ato que dela advém - a Criação».
RICARDO CRÁVIDÁ é um artista independente natural de Lisboa. As suas vivências no bairro da Graça servem aqui de inspiração para temas de sonoridade particular, fruto da exploração musical de Crávidá. O projeto que apresenta tem bem vincadas a cultura musical lisboeta nas linhas do fado identificáveis na voz, bem como do kizomba e afro nos padrões rítmicos e, por fim, o hip-hop, em várias cadências vocais. «A Balada Lisboeta» é o seu último EP, tendo sido integralmente produzido pelo próprio.
HUMAN NATURES explora a dualidade emocional da vida sob a forma de texturas sonoras: a alegria e a tristeza; o medo e a confiança; o êxtase e a apatia; a escuridão e a claridade – em todo o seu espetro de cores e frequências harmónicas. A criação do alter ego Human Natures surge a partir das ideias sonoras que João Ribeiro criou ao longo dos últimos doze anos que culminaram no lapidar de canções com um grupo de músicos originários de outros projetos nacionais emergentes: Eigreen, Masena, MaZela e Peixinhos da Horta. «Electric Dreams», álbum de estreia, explora a fusão de diversos géneros (dream-rock progressivo, indietrónica ou música ambiental), repleto de texturas criadas por guitarras elétricas, vozes moduladas, pianos e sintetizadores.
MALVA é o projeto a solo de Carolina Viana. Atualmente licenciada em violoncelo na vertente clássica, desde cedo começou a interessar-se por outros instrumentos de cordas e percussão e a desenvolver projetos na área do teatro e da dança, como intérprete e compositora. Após «extremidades», single de estreia, colabora com INÊS APENAS na faixa «Tensa», escrita por ambas e produzida por Joana Rodrigues, com entrada direta na EQUAL Global, playlist editorial do Spotify, contabilizando mais de 40 mil streams nas plataformas digitais. Em Outubro passado editou o seu primeiro álbum, «vens ou ficas», que inclui os singles «extremidades», «como se início» e «manhã».
MARQUISE é uma banda de alt-rock constituída pelos portuenses Mafalda Rodrigues, Miguel Azevedo, Matias Ferreira e Miguel Pereira. Formada em 2021, a iniciativa nasce do convívio de quatro amigos com vontade de dar corpo às suas ideias musicais, cruzando vários géneros como indie-rock, post-punk, funk e pop, partilhando referências tanto nacionais como internacionais nestes estilos. De tudo isto, resulta Marquise: som forte com guitarras rasgadas, baixos e batidas assentes na terra, e melodias que furam delicadamente o instrumental energético.
X IT é electro-pop fluído e dançante. Em Abril de 2022, o produtor português St. James Park (Tiago Sampaio), o pianista holandês Daniël Tomàs (Daniël vd Duim) e a vocalista alemã Eliën (Élénie Wagner) conheceram-se durante uma residência artística do Westway Lab em Guimarães. Os resultados dessa semana intensiva de criação musical foram apresentados no showcase de abertura do festival. A boa recetividade da sua música incentivou a continuidade do projeto e a formação da banda. Desde então, o trio escreveu seu primeiro EP e está agora a trabalhar no seu primeiro álbum intitulado «MNTNY».
BIOGRAFIA - PROJETOS CONVIDADOS:
JAVISOL é um projeto de rock alternativo que nasceu em 2019, quando André Morais se juntou ao trabalho a solo de Tiago Jesus, aos quais se juntaram, posteriormente, Bruno Mimoso na bateria e João Aguiar na guitarra elétrica. No mesmo ano, ganharam o prémio de Melhor Concerto no Festival Emergente 2022 – entrevista e concerto-showcase na SBSR.fm, que assim concretizaram. Em 2023, estão prestes a terminar o seu álbum de estreia, ainda sem data prevista de lançamento para 2024. A missão de JAVISOL nasce da natureza artística de Tiago Jesus, que procura abraçar os ouvintes, através da partilha honesta das dores que, discretamente, tocam a todos nós. Um coletivo cuja sinergia foi feita para se sentir ao vivo.
HUMANA TARANJA tem uma estética sonora que se vai metamorfoseando a cada lançamento. Pensado e iniciado pelo vocalista Guilherme Firmino, o projeto foi sendo polido gradualmente até à formação definitiva da banda, que conta com David Yala na guitarra solo, Filipa da Silva Pina no teclado e nas vozes, Marta Inverno no baixo e nos coros e Afonso Ferreira na bateria. Estrearam-se ao vivo em 2018, na última edição do festival Barreiro Rocks. Em 2020, lançaram o EP «Quase Vivos» que lhes valeu lugar na lista de Melhores Discos Portugueses de 2020 da revista espanhola Mindies. Em 2022, atuaram no Festival Emergente, onde conquistaram uma menção honrosa na categoria Melhor Concerto Super Emergente. Em 2023, surge finalmente o primeiro longa-duração da banda, intitulado «Zafira», um álbum conceptual, história em tom de música, salpicado de cor, coberto por uma distorção aguçada que dá o salto para aquilo que vem depois.
FALSO NOVE é um projeto de indie-rock cantado em português. Explora temas como a incerteza, a memória, ou as incoerências da realidade. Fruto dos diferentes percursos e influências dos seus elementos, serve-se também de recursos do jazz, da música tradicional portuguesa ou do pós-rock para dar corpo a cada canção. A banda arrecadou a distinção de Melhor Projeto Musical no Festival Emergente em 2021, e em 2022 venceu o concurso de bandas Festival NOVA Música. No mesmo ano, fez parte da coletânea Fnac Novos Talentos. Em 2023, lançaram o seu álbum de estreia, «Horta da Luz», que trazem agora ao Festival Emergente.
LANA GASPARØTTI é natural de Lagos e tem ascendência croata. No início de 2020, iniciou o seu projeto autoral que mistura jazz, hip-hop, drum and bass e música eletrónica. Na edição 2020 do Festival Emergente, realizada no Capitólio, venceu o prémio Melhor Concerto Super Emergente. Lana toca teclados, sintetizadores, canta e vai lançando samples, combinando o mundo acústico e eletrónico em tempo real. É acompanhada por Pedro Barroso no baixo e Sebastião Bergmann na bateria. Em 2023, lançou dois singles «Something in my way» e «Mar», e apresentou-se no NOS Alive a solo e também como teclista de Pedro Mafama, com o qual tem percorrido o país de Norte a Sul. Prevê lançar o seu álbum de estreia em 2024.
META_ é Mariana Bragada em busca das suas raízes interiores. É cantora, compositora e produtora, nascida em Trás-os-Montes, unindo a sabedoria ancestral à música eletrónica. Pela editora argentina ShikaShika, Meta_ lançou o seu álbum de estreia «XIV- A Integração», em Maio de 2023. Vem agora apresentá-lo ao Festival Emergente no qual, em 2022, arrecadou o prémio Melhor Projeto Musical. Já atuou no Festival da Canção, NOS Alive, WestWayLab, Festival Bons Sons, Tedx e SofarSounds,. Em 2022, tocou também no Rio Loco Festival (França), Urkult Festival (Suécia) e em formato showcase no festival Mumi (Galiza, Espanha). Recentemente, atuou no NOS Primavera Sounds, no Porto. Colaborou, ainda, com Xinobi no seu mais recente álbum «Balsame», lançado em Abril de 2022, fazendo agora parte da Live Band of Xinobi com a qual se apresentou no Europavox (França), MeoKalorama (Portugal) e no ArteConcert.
O MARTA é a identidade musical de Guilherme Marta que busca a sua essência enquanto músico e cantor da tradição. Com este projeto, procura criar uma mistura sonora de ritmos típicos de Portugal, com harmonias vocais polifónicas que relembram os cantares portugueses, os quais alia à linguagem do indie-pop/rock. As suas composições exploram um leque de sonoridades que vão desde as flautas às supracitadas harmonias vocais, passando pelos instrumentos de percussão tradicionais portugueses (como o adufe ou o bombo), à inevitável guitarra portuguesa e aos sons psicadélicos das guitarras elétricas, sintetizadores e baterias do indie-pop/rock. Em 2022, arrecadou o prémio de Melhor Projeto Musical, estando atualmente a preparar o seu 2º álbum de originais que vem desvelar um pouco e em exclusivo no Festival Emergente.
PRÉMIOS:
Melhor Concerto Super Emergente (por votação do público durante os dias do festival):
- Concerto e entrevista na SBSR.fm;
- Atuação na Gala dos Iberian Festival Awards, promovida pela APORFEST – Associação Portuguesa dos Festivais de Música, a realizar a 15 de Março de 2024, em Granada.
Melhor Projeto Musical (da exclusiva responsabilidade do Júri):
- Gravar o master de um álbum ou EP no Estúdio da Camaleão.
Rodellus (da exclusiva responsabilidade do Festival Rodellus e do seu programador e diretor artístico):
- Atuação na edição de 2024 do Festival Rodellus.
O Emergente faz assim de novo jus à sua principal missão de apoiar a nova geração da música portuguesa, oferecendo todos os anos o maior número de oportunidades possível, a máxima visibilidade e as melhores condições para os projetos selecionados poderem brilhar e fazer emergir o seu talento.
JÚRI:
Catarina Valadas – Música e Coordenadora de Comunicação Festival Emergente;
Tatiana Salgado – Manager Estúdio Camaleão;
João Araújo – Diretor Artístico / Programador Festival Rodellus;
João Vaz Silva – Booker e Produtor Cultural;
Tiago Castro e Catarina Pereira Santos – Radialistas SBSR.fm;
Pedro Azevedo – Programador Musicbox
ARTISTAS 2019 – 2022:
Pelo Festival Emergente passaram, desde a sua primeira edição, mais de 50 artistas solo e bandas, muitos deles e delas nomes relevantes da música portuguesa atual e muitos outros e outras em ascensão nas suas carreiras artísticas. Desse total, cerca de metade (a negrito) subiu aos palcos do Festival Emergente por seleção através do Open Call.
2019:
Cosmic Mass / Sun Blossoms / Time for T / Tourjets / Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo / Pedro Mafama / Venga Venga / Môrus / Elephante Maze / Palmers / Ossos D’Ouvido / Cave Story / Sunflowers / Dji Jays;
2020:
Dream People / Meta_/ Hause Plants / Fugue. / Rui Rosa / Cíntia / Vila Martel / Lana Gasparøtti;
2021:
Chinaskee / Sreya / Gator The Alligator / Mike Vhiles / Caio / Eva Cigana / Los Chapos / Mikee Shite / Conjunto Júlio / Too Many Suns / Solar Corona / Humana Taranja / Biloba / April Marmara / Bia Maria / Falso Nove / Quase Nicolau / Madalena Palmeirim;
2022:
Moma T / Black Lavender / Javisol / O Marta / BANDUA / Themanus / Ana de Llor / A Sul / Siwo / Sfistikated / Unsafe Space Garden / James Flower.
Site: https://www.festivalemergente.com
Facebook: https://www.facebook.com/FEFestivalEmergente
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