sexta-feira, 28 de junho de 2024

TIAGO BANDEIRA REVELA ATO II DO ÁLBUM DE ESTREIA “OPIA”





















Tiago Bandeira dá hoje continuidade à apresentação do seu álbum de estreia OPIA, agora com a revelação do ATO II que conta com três novos temas, as faixas "sem eu ter noção", "deixa-me ir” e o single "até já”. As duas primeiras fazem-se acompanhar por dois visualizers e o single por um videoclipe, todos eles já disponíveis no YouTube oficial do artista.

O disco é dividido em quatro atos e está a ser revelado faseadamente. Até à data já é conhecido o ATO I, lançado em maio deste ano e composto por “espera” e "deixa queimar", e ainda “cinzas”, faixa teaser com que o artista iniciou em 2023 a edição deste primeiro trabalho de estúdio e que abre as portas à história por trás do mesmo.

Tiago Bandeira explica que “no ato II exponho o lado mais vulnerável da história contada no álbum OPIA. Tomo por tema a dor do fim de um relacionamento, abordando os vários sentimentos como o abandono, a saudade, o medo ou a esperança que esta viagem quebrada suscita. É seguro dizer que é onde se encontra o coração do disco, unido nestas três músicas. A primeira, "sem eu ter noção" surpreende. Demonstra desde de logo um contraste repentino com a felicidade que relato nas músicas do ATO I. De seguida, "deixa-me ir" revela o confronto interno entre a consciência de desprender-me do passado com o sentimento de permanecer cativo a este mesmo, devido às migalhas emocionais deixadas por quem partiu. Por fim, “até já” conclui com uma nota de esperança de quem não perde a crença de um futuro, com a outra metade de toda esta história".

OPIA é apresentado num formato visual, no qual todas as faixas se fazem acompanhar de vídeos numa perspectiva sequencial e com o objetivo de transportar quem os vê para o espaço temporal dos momentos que o artista viveu em cada um deles. Tiago Bandeira conta neste disco com vários nomes de peso na escrita das canções como iolanda, Martim Seabra, Jüra, Rita Onofre, Velhote do Carmo ou João Borsch.

OPIA fala sobre as mazelas do fim de uma relação. Dos altos e dos muito baixos. É assumidamente autobiográfico e despudoradamente pop. Uma montanha russa emocional, retalhada por baladas à guitarra, marcas indie-folk, e requintes de eletrónica, nunca deixando para trás a maternidade gospel.

Inegável é o facto de a música estar presente no ADN de Tiago Bandeira, no entanto, certo é que já encontrou o seu lugar. Após um período de construção necessário para se afirmar definitivamente como artista musical, surge um disco para vencer medos, o próprio e o da comparação familiar. “Se o público não te acarinhar, não é viável. Sempre quis ser autónomo”, reforça.



 

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