sábado, 21 de setembro de 2024

NOVO SINGLE DE MARQUISE DE SAD

 

MARQUISE DE SAD (pronuncia-se “marquise de séd”) é um duo que se propõe a ser a expressão musical da subúrbia lisboeta banal não-cantada, com sons atmosféricos, mecânicos, dançáveis, frios e lo-fi de post-punk/coldwave/darkwave, com uma estética doomer, um Sprachgesang monótono e com uma obsessão lírica pela Grande Lisboa suburbana e pela portugalidade quotidiana. Estamos tristes, estamos letárgicos, mas dançamos.

Após ter começado a sua viagem no troço do Eixo Norte-Sul que passa no Lumiar no seu primeiro single, MARQUISE DE SAD descem agora à estação do Lumiar para novos destinos. O nosso novo single, “Coração em Manutenção” é um tema contagiante e dançável de dark disco, cruzando post-punk, darkwave, funk e italo-disco, em que exploram a artéria dura que une Lisboa - o Metro, usando o seu vaivém quotidiano como inspiração lírica. E tal como por vezes o Metro não responde e a linha está em manutenção, também os nossos corações não têm a disponibilidade para amar, mesmo quando queremos que o façam.

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

PROGRAMA DE 20/09/24

1 - Ana Moura - Desliza
2 - Lisa Sereno - Mystery
3 - Beatoven - M&H (com Carla Prata)
4 - C'est Karma - Maria Joao (ft Fado Bicha)
5 - Manteau - Só sei dançar assim
6 - Rossana - Inglaterra
7 - Luís Trigacheiro - Há algo em ti
8 - Resonant - Os ventos mudaram
9 - Sétima Legião - Além-Tejo
10 - Mekong - Danse danse
11 - Papaya - Rapazes do tédio (Fernando Triste remix)
12 - Leo2745 - Street
13 - Bluay feat Irina Barros - Bom dia
14 - Catarina Filipe - Sorte a nossa
15 - Harold - Vidrado
16 - No Maka x Umbelino x Mara Cortez - Game over

ROBALO APRESENTA





















Robalo
na Penhasco

Estamos de volta para mais uma temporada na Penhasco Arte Cooperativa!

Domingo 22 de setembro - 18h

Dias, Faustino, Carreiro, Valinho

Joao Pedro Dias - trompete
João Carreiro - guitarra
Hernâni Faustino - contrabaixo
João Valinho - bateria

22 set - 6 euros

Penhasco Arte Cooperativa, Rua Neves Ferreira, 10, Lisboa

Design: Maria Bouza 

O GAJO COM VIDEO ANIMADO

 Animação criada por António Jorge Gonçalves com música d'O GAJO.

LISBOA PERFEITO CORAÇÃO é criada com desenhos a lápis branco sobre fundo preto, e conta-nos histórias sobre uma Lisboa atual.

VERÃO A 2 TEMPOS * EPICENTRO















@Filipe Furtado 

Programa com 135 iniciativas transformou a Baixa durante 3 meses

A programação de Verão promovida pelo Município de Coimbra e pela Blue House, em articulação com várias entidades relacionadas com a Baixa, e que contou com 135 iniciativas, instalou-se na Baixa de Coimbra, durante três meses (de 1 de junho a 1 de setembro), contribuindo para a difusão de expressões artísticas com recurso à cocriação, para potenciar novas leituras e reflexões sobre os centros das cidades e o papel das indústrias criativas no incentivo à revitalização destes territórios. Até ao dia 30 de setembro, é ainda possível assistir à programação convergente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, promovida por um vasto leque de entidades/associações locais.

A programação de entrada gratuita, juntou o programa municipal Verão a 2 Tempos com o Festival Epicentro da Blue House, e permitiu assistir a concertos, DJ Sets, apresentações públicas de residências artísticas e conversas relacionadas com o papel e os desafios da cultura. Também durante estes meses, foi materializado um programa educativo com base em oficinas de índole artística para crianças da cidade.

Numa ampla coorganização de entidades culturais, sociais e políticas, sediadas na Baixa de Coimbra, o Verão a 2 Tempos * Epicentro contou com a parceria da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), da Associação Cultural Quebra Costas, da Escola da Noite, do CAV - Centro de Artes Visuais, da Associação Há Baixa, da Associação Jazz ao Centro Clube (JACC) e da União de Freguesias de Coimbra.

Ao longo dos três meses, o público teve a oportunidade de assistir a 20 apresentações públicas de residências artísticas, apresentadas em vários espaços da cidade, com especial enfoque na Baixa conimbricense.

Entre os artistas que circularam pela cidade destacam-se A Garota Não, Bruno Pernadas, Margarida Campelo, Surma, Pedro Branco, Evaya, João Hasselberg, Joana Espadinha, Bandua, Maria Carlos Baptista, Ana Oliveira e Silva, PMDS, Puçanga, Azenha (Cláudia Guerreiro e Filho da Mãe), entre outros. Estas residências foram também momentos únicos para que nomes de referência ligados a Coimbra como Luís Figueiredo, João Mortágua, o Coro das Mulheres da Fábrica, o Coro BaixaVoz, os alunos do Curso Profissional de Jazz do Conservatório de Coimbra, Constança Ochoa, help! e Roda o Centro pudessem trabalhar com nomes nacionais.

O serviço educativo foi outro pilar basilar do Verão a 2 Tempos * Epicentro, através da dinamização de oficinas dirigidas às crianças entre os 6 e os 12 anos, com o objetivo de formar públicos e desenvolver competências de criação e expressão artística no público infantojuvenil, num programa em que a Associação Há Baixa desempenhou o papel de coordenação. Pelas 11 oficinas que tiveram temáticas relacionadas com o hip hop, a rádio, o teatro, o desenho, as artes visuais, a música, entre outros, participaram mais de 150 crianças, que durante semanas deram vida à Baixa.

Pelo Palco Epicentro, que funcionou às terças e às quintas, às 18h e 19h, na Praça do Comércio, passaram alguns dos artistas locais, regionais e multiculturais, presentes nos Djs sets e concertos semanais. De entre os vários artistas que pisaram o palco, destaque para Monchmonch, Rider The Eagle, Cave Story, The Jack Shits, Rodrigo Saraiva, Filipe Furtado Trio e os DJs Sets de Surma, Pedro Chau, entre outros.

Desde o início do mês de julho que o Verão a Dois Tempos * Epicentro está a revitalizar o coração de Coimbra, transformando lojas encerradas na Baixa da cidade em espaços de arte acessíveis à população. Com curadoria da Blue House e da APBC, a iniciativa, que viu o seu prazo alargado até 30 de setembro, propõe uma nova vida para esta zona histórica, integrando intervenções artísticas em diversos locais. 18 artistas criaram obras que dialogam diretamente com as características dos espaços, realçando o impacto cultural e criativo na Baixa.

As intervenções artísticas estão disponíveis até o dia 30 de setembro, com obras dos artistas: António Azenha, Beatriz Pestana & Simão Nunes, Bruno Mingachos, Catarina Parente, Colectivo Mundus, Élia Ramalho, João Cadete & Ricardo Ladeira (Projecto Cala), João Duarte, Maria Nolasco, Sara Folhas, So Dias, Rita de Almeida e podem ser encontradas nas ruas Visconde da Luz, Adelino Veiga, Largo do Paço do Conde, Eduardo Coelho e Rua da Sofia destacando a integração da arte no quotidiano urbano e o impacto cultural potencial para a comunidade local.

“O Município de Coimbra tem vindo a realizar, numa lógica de crescente horizontalidade, o desenho dos seus projetos culturais em estreita articulação com as entidades artísticas do território”, destaca o presidente da CM de Coimbra. “O Verão a 2 Tempos * Epicentro é um excelente exemplo desse trabalho, que tem, justamente, o intuito de acrescentar qualidade às programações, com intervenção nos domínios da educação artística, da capacitação artística, do apoio à criação, da intervenção territorial e da oferta ampla, abarcando várias áreas artísticas”, refere José Manuel Silva. “A Baixa, ao longo destes três meses, foi alvo de uma grande dinamização e revivificação; contribuindo, também, para o nosso Plano Marshall”, conclui.

“Neste final de três meses de ocupação da Baixa de Coimbra por parte do Verão a 2 Tempos * Epicentro, esperamos que possam vir a sentir a nossa falta, dos artistas, das crianças, da música, dos palcos, e que percebam que um dos caminhos para renovar a Baixa de Coimbra, pode ser através das artes. Contudo, cabe-nos, e também aos parceiros, a tarefa de pensar como poderemos melhorar e abrir ainda mais o espectro daquilo que pretendemos que seja o Verão a 2 Tempos * Epicentro, com o objetivo de tornar esta ocupação ainda mais relevante e permitindo uma maior colaboração e envolvimento de todos”, considera João Silva, da Blue House. “Nós já estamos com saudades da baixa e das suas gentes, foi um privilégio, mas também uma responsabilidade fazer parte deste projeto. Prometemos voltar”, afirma.

MANTEAU COM NOVO SINGLE





















A banda convidou um trio de cordas para acrescentar lirismo e emoção ao tema. O lançamento é acompanhado por um videoclipe, protagonizado por um jovem de 12 anos.

Gravada em março de 2024 no Estúdio Namouche, ‘Só Sei Dançar Assim’ marca uma nova fase para os Manteau, tanto pela sonoridade mais polida, como pelo acrescento de novos instrumentos, largando-se do molde ‘standard’ de banda de rock. ‘Só Sei Dançar Assim’ vive da vulnerabilidade que já é o comum das suas músicas, e promete comover pelo seu cariz de balada, guiada por uma guitarra e letra crua, com as cordas a acrescentar uma dimensão lírica. O tema atinge o seu clímax num solo de guitarra slide, largo e emotivo. Formados em 2021, os Manteau têm vindo a construir uma fiel base de fãs por onde passam. Integraram cartazes como o Super Bock em Stock e Jardim Sonoro, e encheram as salas lisboetas da ZDB, Musicbox e B-Leza. Trazem o seu universo de rock alternativo com infusões de post-punk e jazz, onde a língua cantada importa menos que a energia transmitida.

NOVO CLIP DE KLÏTER














Kiltër é um projeto musical surgido em 2019, ano em que se estrearam com o e.p. Smile Or Die. Em 2020 editaram Smile Or Die Remixes, um trabalho colaborativo com artistas de diferentes áreas da música electrónica. Trabalham, neste momento, no primeiro longa duração

NOVO EP DE PAPAYA





















Novo avanço de PAPAYA, em preparação para o longo duração NOVE / IX a sair em Novembro pela Revolve.

Rapazes do Tédio, EP com 4 remixes de convidados como Fernando Triste, Prostitutes, Random Gods, e Kurtis Pierre.

"Rapazes do Tédio" está disponível em todas as plataformas digitais!

NOVO EP DE HOUSE PLANTS ESTÁ A CHEGAR





















"Não Sou de Cá" editado pela Cuca Monga é a primeira aventura da banda em português

Em pouco mais de dez minutos, “PASSAR MAL”, “INSEGURANÇA”, “ESTAR À ESPERA” e “BAZAR PARA CASA” vão das esplanadas das Avenidas Novas aos bares do Bairro Alto e servem como tela para a banda cantar sobre a realidade que os viu crescer, a Lisboa que frequentam e os sonhos e as dificuldades daqueles que os rodeiam.

Se “PASSAR MAL” e “ESTAR À ESPERA” falam das frustrações de uma geração que cresceu ensinada a sonhar alto mas à qual têm sido impostas cada vez mais barreiras, estando constantemente à espera de oportunidades que teimam em não aparecer — em “ESTAR À ESPERA” cantam “E estou com tudo para ir embora / Ter plano para depois / Chegou a nossa hora / Voltar em um ano ou dois / E até que é triste ver amigos a esperar /Sem querer mais ficar aqui” — “INSEGURANÇA” e “BAZAR PARA CASA” falam da vida boémia como forma de esquecer todos os problemas — “Sei lá olhar para trás / Ou o que é que a moca faz / Inconsequente só para fingir que sou / Em festa, no tempo a mais”, dizem-nos em “INSEGURANÇA”.

Composto por Guilherme Machado Correia entre 2020 e 2021 e gravado por Diogo Rodrigues (GANSO, Hércules, Capitão Fausto), ‘Não Sou De Cá EP’ conta ainda com a participação de Manel Lourenço (Primeira Dama), responsável pelos arranjos vocais e segundas vozes de todas as canções. Em 2024, este novo trabalho dos Hause Plants vê finalmente a luz do dia graças à editora de Alvalade.

Todo o EP já está disponível nas habituais plataformas de streaming e poderá ser escutado, ao vivo nas próximas datas da banda, já em outubro, com as primeiras partes a ficarem todas a cargo de CAIO.

Próximas datas

Ferro Bar, Porto - 18 de outubro
Cru, Famalicão - 19 de outubro
Texas Club, Leiria - 20 de outubro
Lisa, Lisboa - 25 de Outubro

AFFÄIRE AO VIVO















AFFÄIRE apresentam novo álbum dia 30 de Novembro na República da Música.

Os Hard Rockers nacionais AFFÄIRE vão lançar o seu terceiro álbum «En Route» a 28 de Outubro, através da editora dinamarquesa Lions Pride Music.

«En Route» foi gravado no Estúdio Erre e nos McSound Studios, com misturas a cargo de Ricardo Rodrigues e de Lex Thunder, também encarregue da produção. A masterização teve lugar nos C.S.M&P. Studios, Thessaloniki, Grécia.

O concerto de apresentação está marcado para 30 de Novembro, na renovada República da Música em Alvalade, Lisboa.

Será uma noite 100% hard’n’heavy que vai contar com algumas participações especiais e duas bandas convidadas, a anunciar brevemente. Esta data marca o regresso dos AFFÄIRE aos palcos após dois anos exclusivamente dedicados à composição e gravação do novo disco.

Sobre os AFFÄIRE:

Desafiando as tendências da indústria musical dos 90’s, os AFFÄIRE rejeitam a noção de que o Rock n Roll quer-se lamechas, inocente e pálido.

O percurso começou em finais de 2011 com “Born Too Late”, um vinil de 7” limitado a 300 unidades. Em 2013, a banda lançou o single digital "Highway Affair".

O álbum de estreia "At First Sight" foi lançado em Setembro de 2015 pela Demon Doll Records, sediada em Los Angeles, uma marca significativa na carreira da banda. Dois anos depois, é lançado o digipack-EP “Neon Gods”, pela Raging Planet, composto por 4 originais e uma versão muito própria de “I Saw Her Standing There” (The Beatles).

Actuações ao vivo em Portugal e Espanha antecederam a edição do segundo álbum "Less Ain't More" (Perris Records, EUA) em Abril de 2019. O álbum acumulou críticas encorajadoras e airplay a nível global, apoiado pelo vídeo animado de "Paradise Café", inspirado no infame jogo de computador português com o mesmo nome, surgido em 1985. Meses depois, um segundo video - “Nasty But True” – foi lançado e distinguido como Video do Mês pela “The New Wave Of Hair Metal”.

Nos anos seguintes, os AFFÄIRE expandiram o seu nome marcando presença em palcos de festivais europeus como o Hard 'n' Heavy Festival (Áustria) e o Coq Rock Fest (Bélgica), em 2021 and 2022.
Outono 2024: Após assinar contrato com distribuição mundial com a editora dinamarquesa Lions Pride Music, os AFFÄIRE lançam “En Route”, o seu terceiro longa-duração e uma demonstração do crescimento e dedicação da banda. Os AFFÄIRE continuam a representar o espírito resiliente do Rock n Roll, injectando nova vida no género e cimentando o seu lugar como pioneiros da era actual do Hard Rock.

AFFÄIRE:

J.P. COSTANZA – Bateria & Backing Vocals
RICK RIVOTTI – Guitarras & Backing Vocals
TAWNY RAWK – Lead vocals
JONATHAN BOGARD - Baixo & Backing Vocals

www.affaireofficial.com
www.facebook.com/affairerocks

www.instagram.com/affairerocks

https://www.youtube.com/user/AFFAIRETV

https://open.spotify.com/artist/6veQH64zpqq048g1fCY5bi

OBRAS PARA CARRILHÂO EXECUTADAS NO PORTO













Compor e criar, na música e nas outras artes, significa quebrar as fronteiras entre a realidade e a ilusão. Por vezes, vivemos num estado sonolento em que não conseguimos distinguir se estamos realmente acordados, e se o que sentimos não é apenas um produto da nossa imaginação. E esta é, talvez, a grande força transformadora do ato criativo - alimenta-se de sonhos, trazendo-os para a realidade e fazendo-nos acreditar que algo melhor é possível.

Tocar, ver e ouvir o Carrilhão Lvsitanvs - o maior e mais pesado carrilhão itinerante do mundo, é uma prova de que alguns sonhos, por mais irreais que pareçam, se podem tornar realidade, alimentando assim os sonhos dos outros. Quando soubemos da existência do Lvsitanvs, ficamos desde logo apaixonados por esta ideia, que na Sonoscopia partilhamos, de um som que viaja e que vive os espaços que percorre. E um projeto desta escala - um camião com 63 sinos e 12 toneladas, teria que ter um desafio proporcional.

Partindo da ideia de comunicação e simbologia social e espiritual dos sinos e carrilhões, fizemos uma encomenda bastante atípica a três compositores Portuenses de diferentes gerações - Fernando Lapa, Fátima Fonte e Rui Penha, para escreverem uma obra não para um, mas para DOIS carrilhões distanciados no espaço, juntando assim a mobilidade do Lvsitanvs ao carrilhão da Torre dos Clérigos, o monumento mais icónico da cidade. Se o repertório contemporâneo para um carrilhão é escasso, para dois será praticamente inexistente, por isso esta é uma oportunidade única para ouvirem estas peças. Este grande sonho irá acontecer amanhã, pelas seis da tarde, no jardim da Cordoaria, no ponto de escuta central entre a Torre dos Clérigos e o Largo da Antiga Cadeia da Relação, onde estará estacionado o Lvsitanvs - e que certamente todos terão curiosidade em ver de perto. Pelas mãos dos dois maiores carrilhonistas portugueses - Ana Elias e Abel Chaves, este concerto está integrado no ciclo Obras Portuenses da Década de 20 do Cultura em Expansão, e a entrada, como é habitual, é livre.

Direção Artística e Conceção: Gustavo Costa
Composição: Fátima Fonte, Fernando Lapa e Rui Penha
Interpretação: Ana Elias com o Carrilhão LVSITANVS e Abel Chaves no Carrilhão Torre dos Clérigos
Assistência Técnica: Alberto Lopes e João Ricardo
Produção e Gestão de Projeto: Patrícia Caveiro
Produção: Sonoscopia
Agradecimentos: Irmandade dos Clérigos
Uma produção para o Cultura em Expansão 2024

PRIMEIRO CONCERTO DE ZERO MASSIVE





















Nasceu em 2023 pelas mãos do Português Pedro Porto Fonseca, compositor e realizador, este projecto de sonho começou em 2009 gravando ideias e riffs sempre com o intuito de criar um power trio de metal instrumental. Em 2024, fruto de anos de desenvolvimento, Zero Massive vê a luz do dia com as contribuições de Mike Ghost (Produtor), João Colaço (Baterista) e Pedro Simão (Baixista).”

“A relação de qualquer português com o Mar é inerente e inevitável. Alguns ignoram essa ligação, outros aproveitam-na e criam o que sempre deveria ter existido. Zero Massive, como o nome sugere, é em partes iguais intrinsecamente pesado e distantemente atmosférico.

A vastidão maciça do fundo dos oceanos, onde nós, como humanos, nunca fomos destinados a chegar, justaposta com a mesma água acima de nós na troposfera aberta, apresenta um conceito de base envolvente sobre o qual a fundação equilibrada, mas sonoramente polarizada, da identidade da banda é construída. Intros detalhadas e prolongadas e segmentos suaves acumulam-se como sedimentos antigos para construir uma montanha imponente de som. Este leviatã assenta nos ombros de um power trio de guitarra poderosa, linhas de baixo distorcidas e percussão
esmagadora.”

ARCHIE JUNTA-SE AOS ÁTOA NO NOVO SINGLE ‘NÃO DURMO BEM’





















Rapper da Margem Sul de Lisboa e trio de 'Ritinha' apresentam colaboração sobre o final de um relacionamento, com letra e música de João Direitinho e Aurora Pinto, vocalista dos Lua:
 
O rapper Archie e os ÁTOA acabam de disponibilizar o novo single ‘Não Durmo Bem’. Com letra e música da autoria de João Direitinho e Aurora Pinto, vocalista da banda Lua, e produção de REALIT, este é um tema que retrata o final de uma relação.

“Esta canção fala do fim de uma relação e retrata aquele momento estranho e doloroso pelo qual todos passamos quando perdemos alguém. Quando começámos a escrever o tema queríamos que ele fosse cru e sincero, daí a produção ser minimalista. O nosso objetivo era falar do ponto de vista de alguém que não está propriamente triste mas sim com saudades de estar feliz”, revela João Direitinho, dos ÁTOA.⁩

​Sobre o processo de gravação, Archie conta que “foi incrível como é sempre. Tive a oportunidade de trabalhar com pessoas que admiro muito e penso que o resultado ficou ainda melhor do que estávamos à espera. As gravações decorreram nos estúdios da Valentim de Carvalho, salas com muita história e por onde passaram a maior parte dos artistas referência a nível nacional”.

Com produção a cargo de REALIT, um dos elementos da formação inicial dos ÁTOA, e Mário Monginho no baixo, ‘Não Durmo Bem’ conta, ainda, com a participação de Duarte Carvalho dos No Maka, na guitarra, e Khiaro na mistura e masterização. O tema é acompanhado por um videoclipe com realização a cargo de Cadillac Studios.

“O videoclipe foi idealizado, produzido, captado e editado pelo Archie com a ajuda dos ÁTOA. A ideia foi envolver toda a estética num ambiente submerso pouco comum e com um toque de solidão. O fundo do mar que o Oceanário proporcionou foi o cenário ideal! Todo o processo deste tema foi muito 'caseiro', feito em família, o que torna a ‘Não Durmo Bem’ uma canção especial para toda a equipa", conta João Direitinho.

‘Não Durmo Bem’ é o terceiro single que o rapper Archie lança em 2024, sucedendo a ‘Chuva’ e ‘Baby Imagina’.

ROSSANA EM "INGLATERRA"

 
















Depois do lançamento de “À La Portugaise”, primeiro single e faixa-título do próximo álbum de Rossana, a artista portuguesa radicada em Londres acaba de disponibilizar “Inglaterra”, novo tema de antecipação.

“Inglaterra” não é uma canção que apenas resulta de influências; é uma canção que fala, isso sim, sobre influências. Numa realidade que se desenrola entre dois mundos distintos: a sua terra natal e a terra que escolheu; é em Londres que Rossana renasce artisticamente. Entre o impacto desta vivência bipartida, é notória a sua relação com os sons da lusofonia, que vai redescobrindo em várias das suas criações, e a conciliação nas sonoridades mais jazz, blues e psicadélicas que a capital britânica a aproximou.

Este novo tema, que nos fala sobre ser-se emigrante e viver numa realidade diferente, e que ao mesmo tempo nos transporta para os bailes do verão lisboeta — sem dizer que não a um ‘pézinho’ de samba — exalta a tão nossa saudade, trazendo na volta um pedaço de Inglaterra, e abrindo assim uma nova porta dentro do universo de Rossana: a da abordagem consciente a essa dualidade.

A faixa já se encontra disponível em todas as plataformas digitais. O LP “À La Portugaise” está agendado para novembro e conta com o selo da BAIT Records.

Rossana - Biografia

Rossana, persona de Inês Barroso em palco, tornou-se sinónimo de abordagens inovadoras à música desde o início do projeto, há 5 anos. Sem nunca se prender ao convencional, a compositora portuguesa radicada em Londres há muito que se afastou da sua formação em piano clássico, explorando géneros que vão do jazz ao psy-rock, passando pela música latina, folclórica portuguesa ou mesmo eletrónica. No entanto, por mais longe que vá nas suas incursões sónicas, consegue sempre juntar todas estas influências num som que só pode ser descrito como seu.

Depois de ter actuado em Portugal, Inglaterra e França, lançando o seu primeiro LP no ano passado, “The Entertainer”, uma coleção de faixas instigantes que ilustram perfeitamente essa natureza eclética, Rossana está agora prestes a lançar o seu segundo disco. “À La Portugaise”, assinalando o início de um novo capítulo para o projeto. Com uma sonoridade que reafirma a sua herança, mas sem nunca se render a ela, a artista pretende falar uma linguagem universal capaz de cativar ouvintes de todo o mundo.

A promessa para o futuro próximo é aproximar a sua música de novos públicos internacionais.

NOVO SINGLE DE BOMBAZINE



Os bombazine revelam o novo single “Pouca Dura”, o segundo tema de avanço do próximo trabalho.

O single mergulha na batida energética, constante e despreocupada do disco, temperando as raízes harmónicas tropicalistas com o grafismo sonoro dos sintetizadores e a melancolia dos arranjos de cordas, abrindo caminho para a estética do novo álbum.

O vídeo do novo single “Pouca Dura” foi realizado por Luís Brito e filmado no Bairroup Studios, local onde decorreram as gravações do EP de estreia da banda e do disco que aí vem.

Após o lançamento de “Cartago”, em junho, e “Pouca Dura”, está ainda previsto o lançamento de mais uma canção no próximo mês - altura em que serão revelados o título e o artwork do disco.

Com lançamento previsto para 15 de novembro, o novo disco será o primeiro longa duração da banda, sucedendo ao EP de estreia Grã-Matina, que foi lançado em abril de 2023.

O novo projeto de originais é fruto de cerca de um ano de trabalho criativo da banda em estúdio, culminando numa viagem por 9 faixas que consolidam as raízes e influências da banda, pintando-as na tela de um Portugal moderno.

É, também, para os membros do grupo, “uma procura consciente por novos horizontes estéticos, sem nunca perder de vista os elementos de um tecido sonoro vincado pelo groove”.

Produzido e misturado por João Sampayo, e com a masterização de Miguel Pinheiro Marques, o disco conta ainda com a colaboração de outros músicos.

Formados em 2022, os bombazine são uma banda lisboeta de indie pop/ rock que conta com Filipe Andrade (baixo), Manuel Figueiredo (teclas), Manuel Granate (bateria), Manuel Protásio (guitarra) e Vasco Granate (voz/guitarra).

https://www.instagram.com/bombazine.musica/
https://www.facebook.com/profile.php?id=100095093798232

https://www.tiktok.com/@bombazine.musica

DUARTE PÁDUA COM NOVO SINGLE





















Com uma mensagem motivadora, "Never Late" lembra-nos que nunca é tarde para perseguirmos os nossos sonhos, e que tudo acontece no momento certo. Mesmo com o fim do verão, Duarte Pádua procura manter a energia positiva e a boa vibe entre os seus fãs, apresentando uma sonoridade fresca e distinta dos seus lançamentos anteriores.

Duarte Pádua começou a escrever e a compor durante o confinamento. Este período foi um momento de descoberta e criatividade. Duarte encontrou na música uma forma de se expressar e conectar com o mundo. A sua paixão antiga pela guitarra, aliada à descoberta do gosto por cantar, levou-o a compor o primeiro original aos 16 anos, “Don’t Wait for Me”. O tema foi escolhido para integrar a banda sonora da série Morangos Com Açúcar, o que marcou um ponto de viragem na sua carreira.

Seguiram-se os temas “Pensar” e “Roadtrip”.

"Never Late" tem os ingredientes certos para conquistar os ouvintes e entrar nas suas playlists.

DELFINS CELEBRAM 40 ANOS





















É já amanhã, dia 21 de Setembro, que os Delfins sobem ao palco do Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota, no Porto, para a celebração dos 40 anos de carreira da banda. Os últimos bilhetes encontram-se à venda na MEO Blueticket.

Nesta noite que ficará na memória, Miguel Angelo, Fernando Cunha, Luís Sampaio, Rui Fadigas, Jorge Quadros e Dora Fidalgo sobem ao palco para brindarem o público com as canções mais aclamadas da banda - o aniversário é do grupo, mas o presente é para nós.

Além dos temas que fazem já parte do ADN Português como “Sou Como um Rio”, “Baía de Cascais”, “Nasce Selvagem”, “A Cor Azul” ou “1 Lugar ao Sol”, entre tantas outras, os Delfins reservam surpresas para os fãs que se juntarem a esta noite de partilha e celebração.

Os rapazes que ensaiavam em Cascais cresceram, e com eles cresceu o seu talento. Asseguraram um lugar cativo na música nacional, com o mérito e a idoneidade que o público e os pares lhes reconhecem.

Os últimos bilhetes podem ser adquiridos na BOL e nos locais habituais.

PORTO
21 de Setembro
Super Bock Arena
Bilhetes disponíveis aqui

NOVIDADES DE JOÃO FARINHA

 



















A alma do novo disco de João Farinha, atento a olhar e acolher a tradição mas ciente e consciente de uma missão que corresponde ao alargar de horizontes e ao ultrapassar de fronteiras, aparece sintetizada em alguns dos títulos que apresenta. Faz a viagem entre as Águas Passadas e o que Será, sem atropelos mas sem receios, sem cedências às modas mas sem confinamento às ortodoxias. Assume os Verdes Anos, explica como é Viver Assim e, por tudo isso, mostra-nos desde logo que é desta forma, com um sábio balanço entre a raiz e a utopia, entre a base sólida e a aventura da novidade, que se consegue chegar Tão Longe. Não receia sequer o aparente paradoxo de ter feito a antestreia logo com a Balada da Despedida, mas numa versão corajosa e digna de atenção e de carinho. Estamos perante um daqueles casos, nem por isso muito comuns, em que o todo é ainda maior do que a soma das partes – cada capítulo de A CONTA QUE DEUS FEZ merece e alcança a vida própria, mas acaba por ganhar ainda mais sentido e maior alcance integrado no conjunto de uma obra que justifica o recurso a uma expressão, que ouvimos amiúde noutros cenários mas que não destoa aqui: a que nos fala de “contas certas”.

Para princípio de conversa, convirá prevenir de forma inequívoca, que estamos diante de uma investida clara, e hoje infelizmente rara, nos domínios, abrangentes, do Fado de Coimbra. Ligado, ainda e sempre, aos princípios há muito traçados pelos eternos, como António Menano, Edmundo Bettencourt, Luiz Goes e José Afonso, depois dilatados por criadores e praticantes como Adriano Correia de Oliveira, António Portugal, Rui Pato, António Bernardino, Jorge Gomes e Francisco Filipe Martins. Sem esquecer – seria impossível e criminoso fazê-lo – a superlativa contribuição do universal Carlos Paredes. Esta lista coincidirá, em larga escala, com a dos heróis musicais do próprio João Farinha, desde cedo mergulhado nas ruas, travessas e escadinhas desta escola musical, tão injustamente subvalorizada por estes dias, quando se olha para o mapa meteorológico musical nacional, sem consciência de que aqui temos direito a uma variação climática apetecível e perene. Há, mesmo com todas as desatenções e injustiças, quem não desista, como acontece com o protagonista. Convicção e prática que não o impedem de analisar bem a questão, como numa entrevista já antiga, mas que se mantém válida: “As pessoas vêem o Fado [de Coimbra] um pouco como vêem os monumentos da cidade – está ali e vamos lá quando nos apetecer, porque aquilo é nosso. E há muita gente que nem sequer lá vai”. Antes fosse...

Espero não estar a exceder competências e âmbitos ao defender que, entre clássicos e novidades – algumas das quais candidatas, com o tempo e com as audições, a “transferir-se” do segundo para o primeiro grupo –, há uma musa que serve de linha condutora, quase de cicerone entre os temas: a própria cidade de Coimbra. Ou, talvez melhor, a vivência que proporciona (e que me leva a penitenciar-me, como mero turista ocasional, por não a conhecer com mais profundidade e continuidade). Também aí, João Farinha pede meças ao mais “diplomado” na matéria. Foi lá que nasceu, e cresceu, e vive, e trabalha. Sem fazer dessa “questão coimbrã” um espartilho, bem pelo contrário.

Foi “baptizado” muito cedo, em termos fadistas, pelo pai, o Dr. João António Farinha – que, sublinhe-se, está presente n’A CONTA QUE DEUS FEZ, em voz e na expressa homenagem que lhe é dirigida no reencontro especial com o Fado dos Passarinhos.

Não se ficou por aí, este João: estudou e aproveitou bem as geografias humanas e artísticas de uma cidade em que se podia praticar natação e voleibol, fazer parte de uma claque de futebol (!) académica mas, sobretudo, começar a correr as capelinhas e a soltar a voz. João Farinha, de resto, desmente aquele anátema lançado sobre os “santos da casa” – a fundação de colectivos, como Aeminium e Grupo Coimbra Ensemble, o avanço de um projecto chamado Fado Ao Centro, que é empresarial mas sobretudo de animação cultural e de “resistência”, todos os passos percorridos a solo, têm como sede,
como base, como ponto de partida, os cenários de Coimbra.

Há um argumento adicional, e que vai muito além do circunstancialismo: além dos apoios instrumentais sólidos, nem todos expectáveis, contidos mas sempre presentes, além do produtor (e também compositor/autor) Tiago Machado, lapidar no abraço ao essencial e na dispensa do supérfluo, algo que vale como ajuda preciosa ao desfecho de A CONTA QUE DEUS FEZ, as três figuras convidadas para que a componente vocal vá ainda mais longe vêm de “nativos” ou, ao menos, de nomes que estão associados a Coimbra. Com a Balada da Despedida, lá descobrimos Ruze, vindo das áreas do Hip-
Hop e do Rap, e que, logo no primeiro encontro, mostrou a diferença entre “fora da caixa” e “fora do baralho”. Além de começar, de imediato, a mostrar que a cartilha não teria lugar no álbum, com tal cartão de visita. Depois, em se soubesse, damos de caras com Mafalda Umbelino, presente em Se Soubesse, cantora “local” e que, para muitos vai transformar-se numa revelação, susceptível de justificar futuras atenções. Por fim, vindo de um dos melhores e melhor sucedidos grupos de pop/rock portugueses, Os Quatro e Meia, surge Tiago Nogueira, e em estatuto duplo: cantor, em Sorri e Amei, e criador, no tema já referido e ainda em Tão Longe. Perante tal “prestação de provas” – ou não fosse Coimbra também uma terra de exames... –, fica a certeza de que o apelo à prata da casa não foi uma “solução”, mas sim uma opção declarada.

Está na hora de uma “balada da despedida”, a destas palavras, que não estou certo de terem feito justiça ao disco que vos espera, A CONTA QUE DEUS FEZ. E, se as contas se fazem no fim, como sabemos, sempre acrescento – eu, que também não sei nada de Finanças – que é bom perceber como um “orçamento de rigor” não colide com uma “economia criativa”, mas sem “engenharias financeiras” nem desnecessárias “cativações”. Cativados, somos sim, por um conjunto de criações que parte de uma convicção para uma poderosa afirmação: o do amor a uma causa, que se traduz em praticá-la bem, sem egoísmos nem abdicações, sem exibicionismos mas sem encolhas.

Quando este álbum chegar ao palco – e são muitos os países onde João Farinha já se mostrou, sempre inteiro na forma como canta, muito mais do que como “embaixador” –, farão o favor de lhe contar, a ele, primeira figura, como foi. Aposto, singelo contra dobrado, que na prova dos nove (que, neste caso, são dez), acabarão por convergir na mesma conclusão a que eu arribei – são mesmo contas certas. Que é como quem diz, boas contas.

JOÃO GOBERN
Julho de 2024

MUYSPECTRAL GUISE COM NOVO EP





















O novo EP, Under the Covers of Darkness, saiu hoje.

Under the Covers of Darkness é uma coleção de versões de canções reinterpretadas com o estilo característico da banda, que combina o gótico, com dark wave e post-punk. Cada tema mergulha nas profundezas de melodias que nos inspiram, transformando-as em paisagens sonoras atmosféricas e sombrias. Este EP não é apenas uma homenagem aos originais, mas um renascimento, nos cantos mais escuros da noite, destas canções.

Estamos a lançar vídeos para algumas destas canções, a começar pela nossa versão do tema Back-Eyed, dos Placebo.

MIGUEL ARAÚJO CELEBRA 20 ANOS DE CARREIRA EM 2025 COM ESTREIA EM NOME PRÓPRIO NA MEO ARENA E O REGRESSO À SUPER BOCK ARENA





















"Não tem volta: é mesmo uma carreira. Um trilho, um carreiro, um caminho, um pé à frente do outro, uma profissão, um curso, um percurso por onde se vai empurrando o arado sem saber se, nem como, nem onde se há de chegar. É uma carreira que se faz a correr, por isso é que se diz que passa a correr. E sim, passa a correr, tem passado a correr, foram vinte anos de carreira que passaram a correr. E uma pessoa celebra também a correr porque o arado não pára, e já não sabemos se somos nós que o empurramos ou se é ele que nos puxa por aí fora, pela carreira."

Miguel Araújo

Miguel Araújo celebra vinte anos de carreira em 2025 e anuncia dois grandes concertos: o regresso à Super Bock Arena, no Porto, a 30 de outubro, e a estreia em nome próprio na maior sala de espetáculos do país, MEO Arena, em Lisboa, a 01 de novembro. Consigo sobem ao palco artistas e amigos de uma vida: Rui Veloso, António Zambujo, Os Quatro e Meia e João Só. Os bilhetes já se encontram disponíveis em todos os pontos de venda oficiais.

Reconhecido como um dos mais notáveis compositores, guitarrista e intérpretes da música portuguesa, Miguel Araújo soma uma das carreiras mais bem sucedidas. Ao longo de duas décadas já soma várias conquistas, desde Os Azeitonas à carreira a solo, aos Ujos e tantos outros marcos. Os últimos anos têm sido de árduo trabalho, de notório sucesso e muitos lançamentos que demonstram o quão multifacetado é, seja a solo, com banda, em duo, ou em qualquer outro formato.

Ao longo dos vinte anos de carreira Miguel Araújo lançou diversos trabalhos, que marcaram e continuam a marcar a música nacional, como os álbuns "Giesta", "Peixe Azul", "As Canções da Esperança" e "Chá Lá Lá" e inúmeros singles de sucesso e colaborações. Nos últimos anos, foram muitos os feitos verdadeiramente históricos, como os seus 49 concertos nos Coliseus, dos vários projectos que foi integrando (Azeitonas, Desconcerto, Ujos e em nome próprio) e com a sua quinquagésima actuação em Coliseus a acontecer já no dia 26 de outubro, no Coliseu do Porto Ageas, num concerto esgotado.

Com o projeto Ujos bateu todos os recordes de venda de bilhetes de projetos nacionais. Há oito anos com 28 concertos esgotados nos Coliseus de Lisboa e do Porto e no ano passado com a mais bem sucedida digressão dos "Ujos" de sempre, com dez concertos lotados na MEO Arena, Super Bock Arena e Coliseu Micaelense.

Ainda este ano regressou com nova temporada da "Casca de Noz", mais uma vez esgotada, e juntou-se aos Os Quatro e Meia para a maior enchente de sempre do Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais. Um espetáculo esgotado, único e inédito, que juntou os seis elementos da banda de Coimbra à voz inconfundível de Miguel Araújo, acompanhado pelos seus talentosos músicos, para um encontro que foi titânico.

Em 2025 Miguel Araújo celebra as duas décadas de carreira com os fãs, com os amigos, e com todos o que quiserem festejar um dos grandes artistas do cancioneiro nacional, com dois concertos e um repertório único que passará por todos estes anos da sua música.

MEKONG COM NOVO SINGLE


 
Após o lançamento do álbum Post-Punk/Dark-Wave Danse Danse, a 3 de maio de 2024, o terceiro single do álbum homónimo, Danse Danse, já está disponível.

O single é acompanhado por um vídeo visualmente cativante, dirigido por Pedro Viernes, com Liudmyla Radyk, que retoma o seu papel de protagonista dos dois singles anteriores, Going Numb e Ice Cold.

A faixa já está disponível em todas as principais plataformas digitais, e o vídeo pode ser visto no YouTube.

mekongsounds.bandcamp.com

NOVO DISCO DE PAULO ARAÚJO















@José Miguel Pires

Enquanto emblemas por excelência da contemporaneidade, os ímanes de frigorífico são os resquícios das viagens que fazemos entre uma casa que é rua e uma rua que nunca deixa de ser o retrato indesejado de todos os lugares a que chamamos casa, seja ela um pardieiro ou o reflexo de um ideal nacional e patriota. Senhores do tempo que disseram ser nosso, é com ousadia que reduzimos a mais miserável experiência sensorial a uma imagem estática e taxativa que a tenta materializar. De outra forma, como poderíamos provar que a viagem de facto aconteceu? O íman do frigorífico, mais do que uma recordação ou lembrança com preço, é a prova mais próxima da rotina de que existe alguma coisa para lá da casa, o testemunho de que alguém conseguiu ou tentou sair de si, ainda que muito dificilmente tenha conseguido encontrar a rua. “Ímanes de Frigorífico” é um projecto musical com um cunho profundamente literário, da autoria de Paulo Araújo, responsável pela criação e produção musical, e de Joana Ferrajão, encarregue da redação das letras e da coerência narrativa da obra. O tom humorístico do título reflecte desde logo a forma leve e visual com que a crítica social e política é trabalhada.

Combinando motivos do ideário tradicional português e as dúvidas que pautam o quotidiano contemporâneo com a urgência de recriar ambientes e contar histórias, este é um álbum conceptual com várias camadas, contrastes e um forte sentido narrativo. Cada faixa utiliza uma linguagem estética própria, reunindo elementos característicos de estilos musicais diversificados como o rock sinfónico, o jazz, o hip hop, a música tradicional portuguesa e a electrónica. É através de ambientes sujos, estranhos e frios, e de histórias povoadas pelas personagens mais sombrias e mais humanas que as músicas dão vida à guerra, à fome, à corrupção, à casa-país e ao desalento que alimentam a ideia base da viagem. A construção das letras e das melodias foi não escassas vezes produto de um período de tempo simultâneo, a partir de uma imagem, ideia, ou sensação escolhida pelos autores.

“Ímanes de Frigorífico” é composto por 10 canções e estará integralmente disponível em formato disco/livro e nas plataformas digitais no final de 2024.

Para já, saíram dois singles, “Girassol” e “Casa-de-Banho”, cujos videoclipes, realizados também por Paulo Araújo, podem ser vistos no youtube

 

PROGRAMA DE 19/09/24

1 - Trisnaga - Zu den kreisen
2 - The Pages - 1, 2, 3 I love you
3 - Peter Suede - Dowtown drugs
4 - The Act-Ups - Baldie (the bulldog)
5 - The Brooms - Grains
6 - Bruto & The Rock'n'Roll Apostles - City of lights
7 - Sétima Legião - A reconquista
8 - Resonant - Os ventos mudaram

9 - Miguel Calhaz - Espalhem a notícia
10 - JP Simões - Mariazinha
11 a urtiga - Como as vaquinhas
12 - António Zambujo - A saga inaudito do Bom Jesus de Teibas
13 - Jorge Rivotti - Rosinha vem-te comigo (c/ Donatello Brida)
14 - Vasco Ribeiro & Os Clandestinos - Vida de cão
15 - Luta Livre - Fruta da época

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

TEATRO DA LOUs COM SÉRGIO GODINHO ACOMPANHADO DE MAIS DE 100 MÚSICOS EM PALCO

 












O Teatro Municipal da Lousã abre ao público, depois da sua reabilitação, a 04 de outubro, com um concerto de Sérgio Godinho, acompanhado em palco por mais de 100 músicos, com envolvimento de coros e grupos locais.

O momento de abertura ficará marcado por um concerto de Sérgio Godinho, acompanhado pela Filarmónica Serpinense, Filarmónica Lousanense, Grupo Cantares das Gândaras, Coro da Cura, Coro Lausus e a Filarmónica 12 de Abril (grupo de Águeda habituado a trabalhar com o cantautor português), foi hoje anunciado, em conferência de imprensa de apresentação do programa de abertura do Teatro Municipal da Lousã (distrito de Coimbra), que foi reabilitado, num investimento de cerca de três milhões de euros. 

O concerto é também um sinal da programação que o seu diretor artístico, João Aidos, pretende incutir naquele teatro – um espaço “de envolvimento com a comunidade” e um lugar para o público ser inquietado. 

Segundo o responsável, que é também diretor do Teatro Municipal de Ourém, o novo espaço que irá programar pretende trabalhar em rede e envolvendo todo o território, chegar “a todo o tipo de públicos” e ser capaz de sair do seu próprio edifício e “trabalhar fora de si, com outros equipamentos culturais, em espaço público ou nas aldeias” do concelho. 

No último trimestre do ano e primeiro de programação do Teatro Municipal da Lousã, haverá vários momentos de diálogo com músicos locais, como a proposta de concerto que junta o pianista lousanense Hélder Bruno com a música Surma e o realizador André Tentúgal (05 de outubro). 

O teatro recebe um espetáculo que põe no mesmo palco a associação local de artes performativas Teamus com o grupo de percussão Pulsat e desafiou os alunos da Academia de Bailado da Lousã a apresentar um espetáculo a partir de “A Menina do Mar”, de Sophia de Mello Breyner Andresen, com direção da bailarina Rita Grade. 

Até dezembro, haverá várias propostas para escolas e público infantojuvenil, seja sessões de contos, espetáculos de marionetas, ou outros eventos. 

Pelo Teatro Municipal da Lousã, irá ainda passar, a 18 de outubro, “Esperando Godot”, adaptação da companhia brasileira Teatro Oficina da obra de Samuel Beckett, o espetáculo de stand-up “Crente”, de Luana do Bem, a 19 de outubro, um concerto de Camané e Mário Laginha, a 26 de outubro, ou “Noite de Reis”, espetáculo de John Mowat e Leonor Keil, a partir da obra de William Shakespeare, entre outros. 

Antes da abertura a 04 de outubro, na próxima semana, haverá uma visita encenada ao teatro, por Ricardo Correia, dirigida aos jovens do concelho. 

“A obra de reabilitação deste teatro foi bastante exigente, um processo até difícil, mas temos consciência de que o funcionamento será um desafio tão grande - se não maior - que a concretização física deste empreendimento”, notou o presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes. 

O autarca vincou que aquele equipamento cultural pretende ser um “elemento âncora da produção artística do concelho”, trabalhando com “a comunidade e, em particular, com a comunidade educativa”.
O programa de abertura custou cerca de 84 mil euros (sem IVA), aclarou. 

Questionado pela agência Lusa sobre que orçamento aquele equipamento poderá contar anualmente, o presidente da Câmara da Lousã referiu que há um valor de referência, mas escusou-se a adiantá-lo. 

Luís Antunes sublinhou ainda que o município está à procura de ter mecenas associados àquele teatro, referindo que já conta com o apoio da empresa Efapel e tem a convicção de que “outros se juntarão”. 

JGA // JEF
Lusa/Fim

TOLI CÉSAR MACHADO NO TEATRO MARIA MATOS

 



















O músico e compositor Toli César Machado apresenta o novo álbum, “NOIR”, em Lisboa, no Teatro Maria Matos, dia 20 de janeiro de 2025.

"Calipso Amor" e “Sul” são os singles do segundo disco do fundador e compositor dos GNR, e contam com vozes de Ela Vaz e Hélder Moutinho, respetivamente. Dois dos convidados de “NOIR” que tem ainda Marisa Liz, Valter Lobo, Marcela Freitas, Zeca Medeiros, Ricardo Parreira; e a colaboração dos músicos Ianina Khmelik, Luísa César Machado, Wallow Choir e Telmo Marques. As letras são de Tiago Torres da Silva, Edu Mundo, Vasco Barreto, Hélder Moutinho e Mário Alves.

"NOIR", o esperado sucessor de "Espírito – Contrário da Escuridão" (2018), é um disco cinematográfico onde a palavra é a prioridade. Uma viagem pelo imaginário da estética que marcou os anos 40, e que incorpora a essência da lusofonia, bem como o imaginário de um dos compositores mais emblemáticos da música pop dos últimos 40 anos em Portugal.

Ao vivo, Toli César Machado vai apresentar-se os músicos Manu Idhra (percussão), Rui Maia (teclado e guitarra), Luísa César Machado (baixo) e Ianina Khmelik (violino).

Depois de um concerto especial na Casa da Música, no Porto, segue-se o Teatro Maria Matos, em Lisboa, dia 20 de janeiro, às 21h00. Os convidados para este concerto serão anunciado em breve.

Os bilhetes estão à venda nos locais habituais e on-line (link).

PRIMEIRO EP DE SWIMMING PABLO





















PABLO é o primeiro EP de Swimming Pablo. Um auto-retrato musical onde Alto Mar é o tema que o representa e onde expõe a capacidade de rima de Swimming Pablo. Sendo o tema mais longo do EP, o rapper rima ao longo de 4 minutos, apresentando variações de cadências e esquemas rimáticos cativantes. O tema está dividido em duas partes, apresentando uma mudança de instrumental de um estilo mais perto do Boom-Bap para uma sonoridade de Trap, demonstrando também a sua versatilidade como MC, num registo de ego-trip. Esta faixa procura transmitir a sua vontade de fazer o seu próprio caminho, sem pressas para chegar onde quer que seja e sem nunca se conformar a expectativas exteriores ou às normas da indústria, mesmo que para isso seja preciso fugir “para Alto Mar”.

BIOGRAFIA

Nascido e criado em Coimbra, Nuno Sousa aka Swimming Pablo, é um jovem rapper português de 26 anos que tem vindo a emergir e a destacar-se no cenário do Hip-Hop Português.

Swimming Pablo nasce a partir de uma necessidade incontornável de expressar o mundo sob a forma de rima. Encontrar sonoridades e encaixar ritmos faz parte do “puzzle” da sua poesia.

Swimming Pablo é um nome que surge do acaso. Não tem um significado particular, mas captura perfeitamente a sua essência: é distinto, é fresco e fica no ouvido. A mesma descrição se pode fazer da sua arte. Ainda a tentar encontrar o seu lugar e onde pertence enquanto artista, é certo que traz consigo uma sonoridade diferenciada e apresenta ideias e rimas cativantes, mostrando-se versátil no que faz.

Já se apresentou em vários palcos, incluindo no Musicbox.

Com influências de Profjam, Nerve, Slow J, Mike El Nite, entre outros, Swimming Pablo chega até nós a nadar numa nova onda. Onda essa que ainda está a ser construída pelo próprio, mas é certo que pelo caminho vai sempre entregar algo único e procurar trazer uma nova cor à tela do Hip-Hop Português.

RUI FERNANDES EM DIGRESSÃO COM “A VIOLA AMARANTINA”















Foto ©André Macedo

Rui Fernandes apresenta mais datas da digressão Viola Amarantina: o músico de Vila Real tem-se dedicado a criar composições originais com o propósito claro de mostrar que este instrumento tem muito mais capacidade do que o rótulo que lhe é colado de servir apenas para ser utilizado em formações de música popular ou tradicional.

A solo, em duo ou em quarteto, o músico volta à estrada já no dia 4 de Outubro, onde vai atuar na Igreja de Teixeira, em Baião; segue no dia 5 de Outubro para o Festival Cordas, no Pico, Açores; a 18 de Outubro atua no Festival Internacional de Guitarra de Santo Tirso, na Fábrica de Santo Thyrso; a 19 de Outubro é a vez da Igreja de Pedrouços, na Maia; no dia 8 de Novembro atua na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão; a 16 de Novembro sobe ao palco do Espaço Miguel Torga, em São Martinho da Anta; no dia 17 de Novembro atua no Mercado José Estêvão, em Aveiro; a 23 de Novembro atua no Teatro Municipal de Vila Real; e a 22 de Dezembro termina na Sociedade Recreativa Penalvense, em Oliveira do Hospital.

Rui Fernandes explora timbres, técnicas, acordes e arpejos construindo, em cada música, uma variedade enorme e surpreendente de momentos musicais que aumentaram ao convidar o trio de músicos: Pedro Neves, piano, Miguel Ângelo, contrabaixo e Ricardo Coelho, percussionista. Assim, para além de um concerto a solo, nasce a formação Rui Fernandes Quarteto para construir um concerto com características únicas e que tem como objetivo primeiro divulgar a viola amarantina, contribuindo para que se saiba que, apesar do nome, esta é uma viola do mundo.

AGENDA

4 de Outubro – Rui Fernandes Duo –Igreja de Teixeira, Baião
5 de Outubro – Rui Fernandes Solo – Festival Cordas, Açores
18 de Outubro – Rui Fernandes Duo – Festival Internacional de Guitarra de Santo Tirso, Fábrica de Santo Thyrso
19 de Outubro – Rui Fernandes Duo – Igreja de Pedrouços, Maia
8 de Novembro – Rui Fernandes Quarteto – Casa das Artes, Vila Nova de Famalicão
16 de Novembro – Rui Fernandes Quarteto – Espaço Miguel Torga, São Martinho da Anta
17 de Novembro – Rui Fernandes Duo – Mercado José Estêvão, Aveiro
23 de Novembro – Rui Fernandes Quarteto - Teatro Municipal de Vila Real
22 de Dezembro - Rui Fernandes Solo – Sociedade Recreativa Penalvense, Oliveira do Hospital

CANTAR DORNELAS





















Durante esta semana, Dornelas do Zêzere está a resgatar memórias para o futuro, através do cancioneiro tradicional, com a ajuda de Vânia Couto

A Aldeia de Dornelas do Zêzere está a acolher, desde o passado dia 17 de setembro, a cantora, compositora e dinamizadora cultural Vânia Couto, conhecida pela sua participação em projetos como Pensão Flor e, mais recentemente, enquanto fundadora do Coro Das Mulheres da Fábrica, um coro de Mulheres da Região Centro que reinterpreta o Cancioneiro Popular Português e do Mundo, composto por mais de 100 mulheres.

Esta iniciativa, denominada Cantar Dornelas, é dirigida aos habitantes da Freguesia de Dornelas do Zêzere, Aldeia do concelho da Pampilhosa da Serra e resulta da parceria da Autarquia local com a Associação Cultural Jazz ao Centro Clube (JACC), que tem vindo a desenvolver trabalho na região, em projetos como o XJazz - Encontros do Jazz nas Aldeias do Xisto.

As participantes deste projeto irão partilhar com Vânia Couto estórias e canções onde têm natural destaque a centralidade do rio sobre o qual a Aldeia se debruça, o passado (e presente) da ligação umbilical à terra e às minas. Será o resultado dessas partilhas que apresentarão, em momento aberto a toda a comunidade, num concerto que terá lugar às 15h30 da tarde de Sábado, dia 21 de Setembro.

Cantar Dornelas resulta, também, da vontade de dar continuidade, no domínio sócio-cultural, aos princípios estabelecidos pela Rede das Aldeias para o Futuro - Aldeias Bauhaus EUROACE, constituída a partir da iniciativa do Município da Pampilhosa da Serra. Trata-se, pois, de desenvolver ações no território, promovendo um movimento interdisciplinar que combina tradição e inovação, sustentabilidade e envolvimento das comunidades de um território que abrange seis Aldeias da eurorregião EUROACE: as aldeias de Dornelas do Zêzere na Pampilhosa da Serra e Sortelha no Sabugal, da região Centro de Portugal; São Pedro do Corval em Reguengos de Monsaraz e Marco em Arronches, do Alentejo; e Moraleja e Llerena da Extremadura.

Co-financiado pelo Ministério da Cultura/DGArtes, ao abrigo do programa artístico do JACC, Cantar Dornelas conta com o apoio da Câmara Municipal da Pampilhosa e o suporte local da Associação de Solidariedade Social de Dornelas do Zêzere e da Junta de Freguesia.

NOVO DISCO AO VIVO DE BALEIA BALEIA BALEIA





















O álbum que quer ser “uma viagem pelos últimos 2 anos da banda” é uma “ideia amigavelmente roubada” ao disco ao vivo dos Nirvana “From the Muddy Banks of the Wishkah“.

Passados 2 anos desde o lançamento do 2o álbum “Suicídio Comercial” e quase 100 concertos depois, os Baleia Baleia Baleia - de Ricardo Cabral (bateria e voz) e Manuel Molarinho (baixo e voz) - lançam agora uma compilação das suas atuações ao vivo.

Compilação é mesmo a palavra certa: o disco não se passa apenas numa sala, como normalmente acontece nos álbuns ao vivo. Aliás, muitas das vezes, nem cada música começa e termina na mesma sala.

Uma viagem entre concertos vivida a cada música.

A banda junta em cada música gravações de vários concertos diferentes, transportando-nos de sala em sala com eles. Por vezes, passamos de salas com 20 pessoas para concertos em frente a 3000. “Muitas das músicas decidimos propositadamente mudar de ambiente a meio. De certa forma ficamos viciados no processo. Todo o disco é passado em várias salas e muitas das músicas acabam por mudar de sítio mais do que uma vez. Foi uma maneira de lançar um disco ao vivo que não fosse igual aos outros.”, como explica a banda.

Esta ideia de compilar atuações foi “amigavelmente roubada” a uma versão ao vivo dos Nirvana de “Aneurysm” - onde conseguimos perceber que foi tocada em 2 salas diferentes, com uma alteração repentina de ambiente sonoro. Esta homenagem aos Nirvana, no ano em que se marcam os 30 anos da morte de Kurt Cobain, está também vincada na capa da compilação, que imita a do disco “From the Muddy Banks of the Wishkah”.

Este disco chega na forma de CD duplo em edição limitada - editada em nome próprio - e vai estar disponível exclusivamente no bandcamp da banda. Todas as músicas e letras foram compostas por Baleia Baleia Baleia, exceto as versões de "Apocalipse" dos Conferência Inferno, de “Fada” dos LoveYouDead e de "Adultério na Igreja" de Daniel Catarino. A mistura ficou a cargo de Bruno Barroso, o master de Ricardo Cabral e o artwork é da Maria Primitivo.

Os Baleia Baleia Baleia não vão ficar desocupados depois deste lançamento. A compilação fica disponível mesmo a tempo de acompanhar a tour da banda pelo Brasil - com 10 datas em Novembro. A digressão tem um nome que nos mostra outra razão pela qual a banda vai andar ocupada: “Temos de parar para gravar um disco”.

O que é a Saliva Diva?

A Saliva Diva é uma editora discográfica baseada no Porto, fundada no início de 2020. Tem como principal foco ser uma editora discográfica comunitária concentrada na cena underground de linguagem universal - isto é, quer ser uma presença que cria um espaço para quem não o tem definido no mercado. Quer agregar discos de autor numa só identidade. Quer ser a base de uma linguagem com vários sotaques que se complementam sob um chapéu comum. Como Manuel Molarinho e Ricardo Cabral descreveram em entrevista ao Público: “não sendo definida por estilos, todas as bandas que fizerem parte da Saliva Diva vão poder tocar no mesmo dia sem parecer incoerente”. Os valores de comunidade e transparência regem a ação do dia-a-dia, com uma filosofia e organização verdadeiramente horizontal.

O disco está disponível em exclusivo no bandcamp da banda e em edição limitada de CD duplo.

VEM AÍ O QUINTO DISCO DE KUBIK












BREVE BIOGRAFIA:

Kubik é o projeto de música eletrónica de Victor Afonso, músico da Guarda com 35 anos de experiência musical nas áreas do rock, improvisação, experimental, jazz, fusões e eletrónica. Multi-instrumentista e fundador do grupo de rock alternativo dos naos 80 e 90, Nihil Aut Mors, Victor Afonso criou o projeto Kubik em 1998, num imprevisível caldeirão de cruzamentos de géneros, de fragmentação estética, de metamorfoses estilísticas caleidoscópicas, com uma forte influência do imaginário cinematográfico, explorando a manipulação eletrónica e misturando rock, jazz, hip-hop, clássica, ambient, experimental, world-music, música de “cartoons”, etc.

Kubik foi vencedor de 4 “Prémios Maqueta” em 1999: Prémio “Melhor Maqueta de Dança”; Prémio de Imprensa “Jornal de Notícias”; Prémio de Imprensa “Correo Galego” (Vigo) e Prémio “Musicnet”. A maqueta de Kubik foi a segunda maqueta mais votada pelo júri das 105 a concurso de todo o país.

Em 2001, Kubik foi considerado “Revelação Musical do Ano” para o jornal Público após a edição do álbum de estreia, “Oblique Musique”; e o blog A Trompa, dedicado à música portuguesa, elegeu este disco na 5a posição dos 20 melhores Discos Portugueses editados no período entre 1991 e 2001.

Kubik conta com quatro álbuns editados aclamados pela crítica que os incluiu nas listas dos melhores discos portugueses de cada ano: “Oblique Musique” (2001), “Metamorphosia” (2005), “Psicotic Jazz Hall” (2011) e “Rock Extravaganza” (2016).

É ainda criador de três EPs digitais e de cerca de 15 temas espalhados em outras tantas edições discográficas (coletâneas) nacionais e internacionais, entre músicas originais e remisturas de artista nacionais e internacionais.

Em maio de 2004, o músico norte-americano Mike Patton (Faith No More, Mr. Bungle, Fantômas), apreciador da música de Kubik, convidou-o a tocar na primeira parte do concerto dos Fantômas na Aula Magna (Lisboa). Kubik tocou e apresentou-se ao vivo em diversos festivais de música eletrónica, eventos e salas de espetáculo, como Casa da Música, Festival Paredes de Coura, Teatro São Jorge, ZDB, rede nacional FNAC, Teatro Viriato, CAE Portalegre, ACERT, Évora, Barcelos, Teatro das Beiras, Montemor-o- Novo, Castelo Branco, Teatro Municipal da Guarda, Auditório da Póvoa do Varzim, Centro de Artes de Sines, Santo Tirso, Moagem do Fundão, Cineclube de Viseu, Universidade da Beira Interior, etc.

ÁLBUNS EDITADOS:

“Oblique Musique” (Zounds Records, 2001)
“Metamorphosia” (Zounds Records, 2005)
“Psicotic Jazz Hall” (TMG, 2011)
“Rock Extravaganza” (Ed. Autor, 2016)

MÚSICA PARA CINEMA:

Kubik destacou-se ainda por ter criado diversas bandas sonoras originais para cinema mudo, teatro, dança, performances, instalações vídeo e exposições artísticas.

Na área do cinema, Kubik compôs música original para os seguintes filmes (cine-concertos):

“JIRAIYA THE HERO” (1921) de Shōzō Makino
“UN CHIEN ANDALOU” (1928) de Luis Buñuel e Salvador Dalí
“ENTRE’ACTE” (1924) de René Clair
“ROMANCE SENTIMENTAL” (1930) de Eisenstein/Aleksandrov
"A FELICIDADE" (1934) de Alexander Medvedkine
“JOÃO RATÃO” (1940) de Jorge Brum do Canto
“QUE TENHAS TUDO O QUE DESEJAS” (2001) de Pedro Caldas
“5F’s” (2003) de Carlos Alberto Gomes
“MOVIE POSTER” (2011) – Projeto com base em 200 posters clássicos de cinema.

25 anos depois da primeira maqueta editada e 8 anos após o lançamento do álbum

“Rock Extravaganza” (2016), Kubik lança agora o seu quinto disco:

Chama-se “Circus Mundi Decadens”, tem 13 temas com títulos em latim, 43 minutos de duração e promete ser fiel aos princípios originais e à identidade artística do músico da Guarda: experimentação
estética, ecletismo musical, reciclagem sonora, criatividade e fusão caleidoscópica de géneros: do rock ao jazz, do industrial ao hip hop, da clássica à música circense/fanfarra, da eletrónica às múltiplas músicas tradicionais do mundo. Kubik é um caldeirão efervescente de originalidade e fuga aos cânones musicais formatados e previsíveis. Porque a sua surpreendente liberdade criativa está à frente de todas as convenções!

CONCEITO DO ÁLBUM:

O título do álbum em latim, “Circus Mundi Decadens”, significa "O Circo Decadente do Mundo". Trata-se de uma expressão que encaixa na abordagem estética desta nova aventura musical de Kubik. O latim, sendo uma língua associada à antiguidade e à conceção universal da Humanidade, acarreta um grande peso histórico e filosófico, amplificando a ideia concetual deste álbum: a decadência iminente da civilização. O circo entendido como espetáculo de entretenimento em declínio, simbolizando o caos e a desordem social, numa alegoria visceral para o estado atual do mundo.

O “Circo Decadente do Mundo” representa uma metáfora poderosa para a ideia de um mundo global e distópico sem rumo e no qual os valores humanos mais básicos estão em desintegração. A música de Kubik, na sua abordagem multicultural, irreverente, fragmentária e iconoclasta, pretende explorar a deriva existencial humana e o pré-colapso civilizacional, através da fusão minuciosa de sonoridades, ritmos, texturas e timbres de muitas linguagens estéticas e latitudes geográficas diferentes. Um trabalho musical de relojoeiro que escrutina a complexidade e diversidade cultural do mundo atual, ao mesmo tempo universal e específico, sugerindo uma tapeçaria rica e entrelaçada de culturas e influências. O uso do latim combina com uma certa ideia urbana distópica, onde o passado grandioso da cultural universal choca com uma realidade decadente e quase apocalíptica. Por este facto, a música de fanfarra e de circo desempenha neste disco um papel importante, pelo seu inelutável fascínio e intrínseca capacidade de olhar (e criticar) o mundo.

O circo, historicamente um símbolo de diversão, evasão e entretenimento, representa o mundo como um palco onde a vida se desenrola com todos os seus excessos, dramas e absurdos(como no filme “La Strada” de Fellini). No disco de Kubik, este circo representa alegoricamente o estado do mundo, e é retratado num estado de ruína, podridão e desordem, revelando ser um reflexo de uma sociedade à beira do colapso, onde o caos substituiu a ordem e a loucura tomou o lugar da razão. Apesar da música
aparentemente alegre!

O clown, tradicionalmente visto como figura cómica, é transformado num símbolo inquietante de uma humanidade que perdeu o seu rumo. A diversão e a fantasia de fachada que escondem a tragédia. A música circense e de fanfarra, que evoca sentimentos de alegria e festividade, quando associada a uma estética decadentista, cria um contraste impactante que sublinha a ideia de vulnerabilidade e perigo (o clown a tocar à beira do precipício que consta na capa do álbum), num ambiente em que algo fundamental está fora de lugar. “Circus Mundi Decadens” acaba por ser uma reflexão sobre como o entretenimento e as distrações podem mascarar ou exacerbar os problemas subjacentes da sociedade à escola global, com as sonoridades típicas de cada geografia, género ou país.

 INSPIRAÇÕES E REFERÊNCIAS:
 
Para criar todo este universo sonoro complexo e caleidoscópico, representativo do mundo em que vivemos, Kubik recorre – como sempre – a uma imensa paleta eclética de sonoridades, texturas, ambientes e ritmos, cuja inspiração foi buscar a músicos, compositores e projetos tão diversos como The Tiger Lillies, Kurt Weill, Nino Rota, Henry Mancini, Danny Elfman, Ennio Morricone, John Carpenter, Moondog, François de Roubaix, Lalo Schifrin, Pascal Comelade, Scott Walker, Apehx Twin, Amon Tobin, Philip Glass, John Zorn, Krautrock, Mr. Bungle, Tom Waits, Nine Inch Nails, Prokofiev, Bill Laswell, DJ Shadow, Beastie Boys, Residents, Von Magnet, Magma, Goran Bregovic, Transglobal Underground, Negativland, Bernard Herrmann, Coldcut, Prokofiev, Miles Davis, Steve Reich, Kraftwerk, Swans, Sun Atlas, Camarón de La Isla, entre muitos outros.

De igual modo, a música de Kubik esteve sempre (desde 1998) muito fortemente ligada ao imaginário do cinema e das imagens, quer como inspiração a partir de filmes já existentes, quer como criação de bandas sonoras originais para filmes já existentes ou originais. O lado imagético da música de Kubik é novamente um aspeto primordial do novo disco. Assim, para a criação de “Circus Mundi Decadens”, algumas das influências foram as bandas sonoras dos seguintes filmes e discos com forte carga imagética e de fusões estilísticas:
 
"Blade Runner” (1983) - Vangelis
“A História do Soldado” (1918) - Igor Stravinski
“Fellini 8/2” (1964) e “Amarcord” (1973) - Nino Rota
“My Life in The Bush of Ghosts” (1981) - David Byrne & Brian Eno
“Pee Wee’s Big Adventure” (1986) - Danny Elfman
“A Ópera dos Três Vinténs” (1990) - Kurt Weill/Bertolt Brecht
“O Fabuloso Destino de Amélie” (2001) - Yann Tiersen
"Fourth World, Vol. 1: Possible Musics" (1980) - Jon Hassel & Brian En
“Play Kurt Weill” (1991) - The Young Gods
“Pulp Fiction - OST” (1994) - Vários
“Bram Stoker’s Dracula” (1992) - Wojciech Kilar
“Cabaret” (1972) - Liza Minelli
“Pather Panchali” (1955) - Ravi Shankar
“Le Samourai” (1968) - François de Roubaix
“Rosemary's Baby” (1968) - Krzysztof Komeda
“Dirty Harry” (1973) - Lalo Schifrin
“Requiem For a Dream” (2000) - Clint Mansell
“Koyaanisqatsi” (1982) - Philip Glass
“Mon Oncle” (1958) - Jacques Tati
“Midnight Express” (1987) - Giorgio Moroder
“The Best of Bollywood” (2003) - Kishore Kumar
“Passages” (1990) - Ravi Shankar e Philip Glass
“Mustt Mustt” (1990) - Nusrat Fateh Ali Khan & Michael Brook
“Sidi Mansour” (1994) - Cheikha Rimitti (+ Robert Fripp e Flea
 “Sahara Elektric” (1984) - Dissidenten
“California” (1990) - Mr. Bungle