1 - Beautify Junkyards - Sister Moon (com Paul Weller)
entrevista João Branco Kyron (Beautify Junkyards)
2 - Beautify Junkyards - Dancers reward
3 - Clã - Canção de água doce
4 - Fushi - Luz
5 - Vitória Vermelho - Não me o dês
6 - Inês Marques Lucas - Curto-circuito
7 - LEFT. - Pulso (com Jüra)
8 - Sardinha Também é Peixe - Lambécula
9 - Marcelo dos Reis - Single vibration
10 - Archétypo 120 - Fade away (tomo II)
Todos os dias às 19h, o mais antigo programa de rádio pela música portuguesa
está na RUC em 107.9FM ou em emissao.ruc.fm
material para audição/divulgação, donativos, reclamações e outros para:
Fausto Barros da Silva - Apartado 4053 - 3031-901 COIMBRA
quinta-feira, 31 de outubro de 2024
PROGRAMA DE 31/10/24
JORDÃO EDITA "FADO CANTABILE"
JORDÃO edita Fado Cantabile dia 1 de Novembro e apresenta-o ao vivo na Casa da Cultura de Setúbal, no mesmo dia, às 18h. Numa performance de proximidade, o público é convidado a entrar no “quarto musical” do artista com proposta sonora imersiva num diálogo constante entre o Contrabaixo, o Piano e a Sonoplastia.
Fado Cantabile simboliza uma Ode familiar onde as composições retratam o nascimento e infância, conceitos familiares e emoções que importa realçar, no ambiente frenético atual e tem como single a canção "Fado Cantabile", uma composição poética em tom emotivo, como quem canta docemente.
JORDÃO apresenta assim repertório original que celebra a música tradicional e contemporânea portuguesa em novas sonoridades com peças, canções e ambientes emotivos, acompanhado por Eduardo M. Jordão ao piano e João Hora na sonoplastia.
Biografia
Eduardo JORDÃO iniciou os seus estudos artísticos no Orfeão de Leiria com iniciação ao piano tendo mais tarde estudado contrabaixo no Conservatório de Lisboa com João Panta Nunes entre outras formações com Carlos Barretto e Zeca Neves em baixo elétrico no HotClub Portugal.
Neste período de formação, enquanto músico participou em inúmeras gravações e colaborou num amplo conjunto de projetos artísticos como os Corvos, Penicos de Prata, Uma Coisa em Forma de Assim, Sara Paço, Não Simão, BuscaPólos, Orquestra Sinfónica Juvenil, Camarata Albert Lissy, entre outros.
Colaborou com Cláudio Hochman no Teatro Nacional D. Maria II, Daniel Schvetz e Rui Rebelo no Teatro Villaret , com Ricardo Neves -Neves no festival Curtas de teatro com “Solene Resgate”, no teatro Trindade e teatro Meridional com “Menos Emergências” . Na área da performance com Ana Borges, Maria João Serrão e Cristina Delius e Participou em séries televisivas como “Sol de Inverno” de Patrícia Sequeira, “Odisseia” de Gonçalo Waddington e Bruno Nogueira, entre outras participações.
JORDÃO lança em 2022 o seu primeiro single em nome próprio e a solo para celebrar a música portuguesa com novas partituras e sonoridades.
Em paralelo à atividade musical formou-se em gestão de empresas e concluiu várias formações em Gestão e Produção de Eventos. Desenvolveu grande parte da sua atividade como programador, produtor executivo e stage manager de eventos, festivais e projetos culturais com destaque tais como o festival Artes à Vila, festival jazz Setúbal, Jazz Minde, lagoas Park, exposição de Arte pela Bienal de Cerveira no Mosteiro da Batalha, festival Paredes de Coura, Fundação Gulbenkian e Womex Porto showcase Day.
Discografia
BuscaPólos 2002 ; Sax Shop 2003 ; Baruk 2006; Dashtet 2006 ; André M. Santos Quinteto 2007 ; Terrag Trio 2008 ; Tiago Bettencourt naipe cordas 2012; Penicos de Prata 2013 e 2018 ; Uma Coisa em Forma de Assim 2014 e 2015 ; Jordão 2022 e 2024, não simão 2023.
Ao vivo
não Simão 2017; Gapura 2016 ; Sara Paço 2015; Marta Plantier 2014 ; Uma coisa em forma de Assim 2014; Penicos de Prata 2013 ; Pessoa Júnior 2010 ; Patrícia Vasconcelos 2009; Projecto Megafone 4 ed. 2009 com Pedro Moutinho, Walter Benjamin e Filipe Valentim ; Sendai 2009 ; Simplus 2009 ; Andre M Santos 2007; Francisco Sobral Fado; Liliana Martins Fado; Fanfarrones World music ; Baruk 2006 ; Dashtet 2006 ; Corvos 2005 ; Matador e GangstaFado 2004 ; Orquestra Sinfónica Juvenil 2004/07; Camarata de Albert Lissy 2004 ; Quarteto Contrabaixos 2003 ; Sax Shop 2003 ; BuscaPólos 2002. Performance : Interferências vol.1 de Ana Borges e Infiltrações_vol. Angela de la Cruz ; VOUS de Maria João Serrão e Cristina Delius ; Maria do Rosário Coelho no Teatro Karnart 2003.
“Sonho de uma noite de Verão “ no teatro nacional D. Maria II 2008, “ Fungagá mp3 “ teatro Villaret 2009, “O que faz falta” teatro Villaret 2010, “Solene Resgate” no teatro do elétrico 2015 e “Menos Emergências” no teatro Trindade e teatro Meridional.
JAZZY MOON AO VIVO
9 de novembro, 22h – Village Underground, Lisboa (convidado especial: Ricc Wolf)
Jazzy Moon vai lançar o seu disco de estreia Words Left Unspoken no dia 8 de Novembro, e no dia seguinte irá apresentá-lo num concerto no Village Underground, em Lisboa, às 22h, onde vai contar com o convidado especial Ricc Wolf.
O álbum é uma mistura de Pop acústico e R&B, e apresenta em cada faixa um retrato da jornada íntima e emocional da cantora. Foi escrito em colaboração com Ricc Wolf (Blasted Mechanism), Diogo Guerra e com os produtores Stego e Mogno. O processo de criação começou há quatro anos, durante um período em que Jazzy lutava para reencontrar a sua voz após um desgosto amoroso.
Apesar de ter crescido rodeada de músicos (o pai, Valdjiu, é um dos elementos dos Blasted Mechanism), quando se tratava de escrever e cantar as suas próprias músicas, Jazzy mantinha a sua música privada, “Só para não ser ouvida por ninguém, eu escondia-me no meu quarto e cantava muito baixinho, quase como se estivesse a sussurrar. E acho que isso realmente influenciou a maneira como escrevo músicas e canto. Não que eu não sentisse que tinha coisas a dizer, tinha tantas coisas a dizer, mas nunca pensei que seriam ouvidas quando se tratasse dos meus próprios sentimentos e emoções. Então, para mim, escrever este álbum foi muito importante, porque agora estou pronta para ser ouvida e dizer em voz alta todas as palavras que não foram ditas.”
Tal como no seu trabalho anterior, o EP, If You Were Listening, as canções trazem uma sensação de segredos sussurrados, mas desta vez com uma crueza que sugere que Jazzy já não está a reter nada. O álbum de estreia representa o seu trabalho mais pessoal e poderoso até agora – uma coleção de canções que, embora sussurradas na sua entrega, carregam o peso da verdade por trás delas.
De destacar o single “Bad Girl”, que tem conquistado algumas rádios e é um dos temas da banda-sonora da novela “Cacau”; e o tema “Your Eyes” que faz parte da nova temporada da série Morangos com Açúcar.
Jazzy Moon inspira-se em artistas como Raye, Olivia Dean, Celeste, Jorja Smith e Billie Eilish, e é já uma das vozes mais promissoras da nova geração da música portuguesa.
Bilheteira em https://3cket.com/event/jazzy-moon
PROGRAMA DE 30/10/24
2 - Beautify Junkyards - Black cape
3 - Best Youth - Rumba nera
4 - Marlokov - My type
5 - Birds Are Indie - So many ways
6 - Box 2 Box - Small boxes
7 - Fushi - Luz
8 - Clã - Basta
9 - Evaya - Morro nasço e nunca é tarde
10 - Ana Lua Caiano - Ando em círculos
11 - a Cantadeira - Medo
12 -Mila Dores - Não te ponhas a jeito
13 - Cara de Espelho - Corridinho português
14 - Luta Livre - Fruta da época
15 - Fala Povo Fala - O povo já não tem
16 - Vasco Ribeiro & Os Clandestinos - Vida de cão
17 - Magano - Terra de meus pais
18 - emmy Curl - Senhora do Almortão
ANIVERSÁRIO ATÓMICO: FESTA DE DOIS DIAS PARA CELEBRAR TALENTO EMERGENTE DA MÚSICA NACIONAL
30 NOV - 1 DEZ
BOTA ANJOS, LISBOA
A ideia original para este evento surgiu quando Tiago Rodrigues de Matos, fundador e CEO da agência ATOMS MGMT, se apercebeu de que a estética da agência estava a caminhar para um rumo e uma sonoridade específicos, no que toca ao mercado da música independente. Uma curadoria que dá primazia ao talento emergente, que canta em português e que precisa de uma rampa de lançamento no mundo da música.
Aos nomes como MALVA, bonança, BILOBA - que mesmo estando a começar o seu percurso na música nacional já são mais familiares dentro do mundo da música alternativa, sendo destacados em várias rádios e subindo a palcos de festivais, salas e teatros, juntam-se outros talentos embrionários, como Xico Gaiato, Sogranora e Mt.Roshi.
Sobre o nascimento do ANIVERSÁRIO ATÓMICO, Tiago Matos refere: “O facto do lema interno da ATOMS ser trabalhar somente com artistas portugueses que cantam em Português fez com que a estética da agência, apesar de conter géneros distintos, começasse a ganhar uma identidade própria e homogénea. Para além disso, por ter começado como uma agência de uma pessoa só, os diversos artistas são semelhantes no que toca a público e tipo de mercado, sendo que a seleção de artistas foi inteiramente feita a partir do meu gosto pessoal em paralelo com a qualidade musical de cada um dos artistas. Por estas razões, decidi organizar um evento que juntasse diversos artistas com elementos em comum, em duas noites de celebração da nossa música portuguesa independente, que considero ser extremamente ampla e de grande qualidade.”
No ANIVERSÁRIO ATÓMICO, teremos uma noite de música com influência de MPB, jazz e fusão de estilos, com MALVA e BILOBA, terminando a noite com um universo mais experimental e de raíz popular com o concerto de Xico Gaiato, adição mais recente ao catálogo da agência. No dia seguinte, teremos também presente o amplo mundo do rock português, com matiné de Sogranora, Mt. Roshi e bonança.
Os bilhetes já estão disponíveis.
Horários:
30 de novembro:
MALVA – 19h30
BILOBA – 20h45
Xico Gaiato – 22h
1 de dezembro:
Sogranora – 16h30
Mt. Roshi – 17h45
bonança – 19h
Bilhetes:
Passe diário: 15€
Passe para os 2 dias: 20€
Links aqui.
JORGE PALMA AO VIVO
Aproximam-se as datas dos concertos especiais de Jorge Palma: dia 1 de novembro, na Super Bock Arena, no Porto, e dia 6, no Sagres Campo Pequeno, em Lisboa. Ao vivo, o músico e compositor vai contar com a participação especial de Manuela Azevedo e Rui Reininho, dois dos convidados que se podem ouvir em "VIDA", mas também de Tomás Pimentel, no trompete, Gabriel Gomes, no acordeão, e Francisco Palma, na voz e guitarra. Músicos que se juntam à banda de Jorge Palma, composta por João Correia, Nuno Lucas, Pedro Vidal e Vicente Palma.
Juntos vão apresentar o último álbum de originais "VIDA" e o culminar de quase dois anos de intensa digressão por todo o país. Do alinhamento, além dos mais recentes singles – "Estróina" e “Vida” – farão também parte as mais emblemáticas canções que são, também, a banda-sonora da vida de todos os portugueses.
Recorde-se que, para além da edição digital, "VIDA" está agora disponível em formato vinil, numa edição limitada que incluiu um poster. Pode ser adquirido nos concertos de apresentação, na FNAC e na Loja do Bairro.
Os bilhetes para os concertos estão à venda nos locais habituais e on-line.
NOVA EDIÇÃO DA ANTI-DEMOS-CRACIA E PÓS-80’S
Edição:
ANTI-DEMOS-CRACIA (ADC128OUT2024) e PÓS-80’S (010OUT2024)
Formato: 2CDs Digisleeve + Booklet (limitado a 120 exemplares)
Data de lançamento: 31.10.2024
Masterização: Pedro Morcego
Design: Carlos Paes
https://anti-demos-cracia.bandcamp.com/album/falsafa-the-works-2004-2015
ou
mensagem para ANTI-DEMOS-CRACIA ou PÓS-80’S.
Longos foram esses 11 anos, polvilhados de encontros e desencontros, de concertos e participações em compilações, entrevistas e artigos em livros e fanzines, quer nacionais, quer de outras paragens... Nesse ínterim, expuseram-se através de três registos, dois ao vivo e um de estúdio, tendo ainda procedido à gravação de um outro que, infelizmente, ficaria num limbo físico e emocional durante quase uma catorzena de anos, contando os grãos de areia que escorriam por entre as marcas do tempo...
São precisamente esses cânones - tornados Verbo criador através dos lavores dos seus dois mentores, António Macedo e Paulo Coimbra Martins - que nesta edição se partilham, e que tingem este duplo fonograma com memórias e espaços a descobrir.
Descerrado foi o véu, há 20 anos atrás, que descobriu o encanto e a arte deste projecto - efeméride essa que, aliás, esta manifestação celebra... E quase uma década se teceu desde que, definitivamente, caiu o pano sobre o seu acto e as suas personagens ganharam uma vida ulterior a pincelar telas de outras paisagens, de outros lugares, de outras cores, de outros sons...
Fica, portanto, esta obra como o repositório fiel de todo um acervo de canções que confia a sua guarda ao esforço conjunto da ANTI-DEMOS-CRACIA e da PÓS-80’s, sob o atento e vetusto olhar das feéricas luas outonais...” PCM
SARA CRUZ APRESENTA ÁLBUM DE ESTREIA "FOURTEEN FORTY-FIVE" EM 11 FNAC SESSIONS
PRÓXIMOS SHOWCASES:
31 OUT LISBOA Fnac Colombo - 18H30
01 NOV ALMADA Fnac Almada - 17H00
02 NOV CASCAIS Fnac Cascais - 16H00
03 NOV LISBOA Fnac Chiado - 17H00
23 NOV AVEIRO Fnac Aveiro - 17H00
24 NOV BRAGA Fnac Braga - 16H30
30 NOV GAIA Fnac Gaiashopping - 17H00
30 NOV MATOSINHOS Fnac Norteshopping - 21H30
01 DEZ COIMBRA Fnac Coimbra - 16H30
07 DEZ VISEU Fnac Viseu - 17H00
08 DEZ LEIRIA Fnac Leiria - 17H00
Depois de lançar de receber uma calorosa receção no evento Ovar Expande 2024, Sara Cruz embarca agora numa série de showcases por diferentes Fnac Sessions por todo o país.
A digressão arrancou no passado domingo em Lisboa na Fnac Av. de Roma. Segue-se Colombo esta quinta-feira, 31 de outubro (18h30), Almada no dia seguinte, 1 de novembro, (17h00), Cascais no sábado dia 2 (16h00), terminando o fim de semana na Fnac Chiado, domingo, 3 de novembro às 17h00. A digressão de showcases de 'Fourteen Forty-Five' levará ainda Sara Cruz às cidades de Aveiro, Braga, Coimbra, Leiria, Vila Nova de Gaia e Matosinhos.
Editado a 18 de Outubro, 'Fourteen Forty-Five' está disponível em todas as plataformas digitais tem edição especial em vinil (180 gramas, branco pérola), à venda nas lojas Fnac e no Bandcamp oficial de Sara Cruz.
"Fourteen Forty-Five acaba por ser o número porta-estandarte desta fase da minha existência. É um número representativo do contexto da minha vida nos últimos anos, um carimbo. É entre Lisboa e Ponta Delgada que tenho estado a viver nos últimos quase 3 anos, e isso tem tido sempre uma influência enorme na minha forma de existir".
Sara Cruz
SOBRE SARA CRUZ
Sara Cruz foi Novo Talento FNAC em 2019, vencedora do concurso "NiT New Talent", participou no documentário “House of Talents”, promovido pela Yamaha Music Europe e, recentemente, fez parte da Bolsa de Grupos do 28º OuTonalidades para o programa de showcases.
Com um futuro promissor à sua frente, Sara Cruz continua a impressionar e a inspirar com a sua música autêntica e apaixonada. Prova disso tem sido o seu percurso recente com presença em eventos de destaque como o Festival IKFEM, um prestigiado festival que promove concertos únicos que cruzam as culturas espanhola e portuguesa e que recebeu Sara Cruz como um dos três projetos emergentes portugueses a apresentar um showcase na Ponte Internacional, assim como os dois festivais açorianos Meo Monte Verde, onde se estreou no palco principal, acompanhada pelos artistas Cristóvam e Romeu Bairos e Maré de Agosto.
DREIA LANÇA NOVO SINGLE 'PODES PERGUNTAR'
Com letra e música coescritas com Rita Onofre e produção de Choro, este é o segundo tema editado em antecipação ao EP de estreia da artista.
A cantora e compositora Dreia acaba de editar o novo single 'Podes perguntar'. Lançado em antecipação ao EP de estreia, este é um tema pop sobre os juízos de valor que frequentemente se fazem acerca de alguém sem procurar conhecer essa pessoa primeiro. A letra e música coescritas pela artista com Rita Onofre encerram um tom de provocação e ironia que reforça a mensagem e a produção de Choro contribui para que se entre na narrativa da canção.
Nas palavras de Dreia, “ao contrário do meu primeiro single ‘Traz o que é meu’, que é mais contemplativo e interno, a ‘Podes perguntar’ é uma canção que vem de um lugar de afirmação. É uma reação ao incómodo que senti sempre que alguém me julgou em dois segundos, sem querer ouvir-me ou conhecer-me. Considero que a imagem que criam sobre nós, sem ter sido feita qualquer tentativa de nos conhecer, não nos define".
A cantora reforça que "esta música transmite a ideia de que é mais enriquecedor parar e perguntar sobre algo que nos suscita dúvidas em alguém a essa própria pessoa, do que construir fantasias e julgamentos que se propõem a adivinhar o outro. Construímos mais pontes de ligação e entendimento quando nos abrimos ao diálogo e nos propomos a, realmente, ver as pessoas que se cruzam connosco. Não temos de adivinhar, podemos perguntar".
O visualizer ajuda a contar o resto da história através, sobretudo, da performance de Dreia. A gravação "one-shot", num take apenas, foi realizada por Diana Mendes, em torno do universo de uma bruxa provocadora e sarcástica, interpretada pela artista. A direção de fotografia é de João Afonso Vaz, a assistência de fotografia e set design estiveram a cargo de Ana Viotti e o styling e make up são de Lucas Luz.
"Para a imagem desta canção, quis trazer uma metáfora que enfatizasse o seu carácter provocador. Trouxe o universo da bruxa, tanto no som como na imagem, para alargar esta ideia de que não temos de adivinhar, podemos perguntar. Assim, no visualizer vemos uma ação contínua com alguns elementos esotéricos como o incenso, a bola de cristal e o baralho de târot", conta Dreia. "Tendo como cenário o universo desta bruxa provocadora e sarcástica, gravar o visual foi um processo exigente, uma vez que tínhamos de conseguir um só take em que todas as ações ficassem fluídas para que o vídeo pudesse apresentar este resultado", diz ainda a cantora e compositora.
'Podes perguntar' é o segundo single de Dreia e sucede a 'Traz o que é meu'. Ambas as faixas vão integrar o primeiro EP da cantora e compositora, que será editado em 2025.
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
ROBALO APRESENTA
Robalo na Penhasco
Este Domingo 3 de Novembro
18h
CROL
João Almeida - trompete
Ana Catarina Rodrigues - Violoncelo
19h30
PAIRA
Gil Silva - saxofone tenor
João Pedro Dias - trompete
Pedro Molina - contrabaixo
Gonçalo Ribeiro - bateria
1 set - 6 euros
2 sets - 10 euros
Penhasco Arte Cooperativa, Rua Neves Ferreira, 10, Lisboa
Design: Maria Bouza
INFECTED FEST EM NOVEMBRO
Nos dias 8 e 9 de Novembro acontece a sétima edição do Infected Fest, festival indoor organizado pela Infected Records.
São 6 bandas de variadas vertentes sonoras com o Punk-Rock como base, em 2 dias que prometem ser de festa bonita. O mote é o de sempre: música feita com o coração e com puro "amor à camisola", por pessoas fantásticas, em ambiente quentinho. Se gostas de conhecer bandas independentes a dar tudo, estes dois dias são para ti.
Infected Fest
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TOKYO - CAIS DO GÁS, 1 - CAIS DO SODRÉ - LISBOA
Bilhetes antecipados (passe duplo ou diários) a um preço bastante acessível directamente neste link: https://shorturl.at/rRpTg
VIMARA COM NOVO SINGLE
"Vímara é uma banda de Rock do Porto, fundada em 2018. Apresenta-se com um rock cantado em português e cheio de riffs energéticos. Devido às influências de cada membro, funde vários sub-estilos, criando assim uma identidade única e um estilo sem igual. Contam com um EP (UNUE) lançado em todas as plataformas digitais e em CD, e uma Demo (Sobreviver) produzida exclusivamente em formato físico. No passado dia 17 de outubro, estreiam o single "Inferno" com videoclipe, prenúncio do primeiro álbum, Via Maris, que será lançado no próximo dia 7 de novembro. Agora, deixam-nos com uma música repleta de groove "Ás de Copas" com direito a lyric video.
RITA E OS USADOS DE QUALIDADE
A música portuguesa acaba de ganhar um novo e emocionante projecto: Rita e os Usados de Qualidade. Este grupo reúne alguns dos mais talentosos e conceituados artistas da cena nacional, liderados pela voz carismática de Rita Redshoes, acompanhada por Norton Daiello no baixo, Ruca Rebordão na percussão, José Peixoto na guitarra, Manuel Paulo ao piano, com letras da autoria de João Monge. Cada membro traz consigo uma vasta experiência e uma identidade musical única, criando uma sonoridade que promete surpreender.
O lançamento do primeiro single "Só Penso Nisso", marcado para o próximo dia 22 de novembro, surge como uma antevisão do que o público pode esperar deste projecto, que combina letras profundas, arranjos sofisticados e interpretações emocionais que refletem a maturidade e versatilidade dos músicos. A voz suave e envolvente de Rita Redshoes, em diálogo com a instrumentação rica dos Usados de Qualidade, cria uma atmosfera intimista e autêntica, que atravessa variadíssimos estilos e épocas.
Rita e os Usados de Qualidade nasce como uma celebração da música na sua forma mais pura, trazendo composições que falam de amor, vida e experiências partilhadas, num olhar artístico e poético que tão bem caracteriza estes músicos. Com um repertório desenhado para surpreender e tocar o público, este projecto promete marcar uma nova fase nas carreiras de todos os envolvidos e despertar a atenção do público nacional.
RITA E OS USADOS DE QUALIDADE: QUEM SÃO?
RITA REDSHOES
A voz. Começou a sua carreira musical no início dos anos 2000 e foi em 2008 que iniciou o seu projecto a solo. Desde então, lançou 5 álbuns de originais, participou em bandas sonoras de teatro e cinema, e tem colaborado com nomes de peso da música nacional, como Fernando Tordo, GNR, David Fonseca, Noiserv, entre outros.
NORTON DAIELLO
Baixista e compositor do duo de baixo e voz “Couple Coffee”, ao lado de Luanda Cozetti. É também baixista do “Pedro Jóia Trio” e co-fundador do “Bassday Portugal”. Já trabalhou com um sem número de artistas de Portugal, Brasil e Mundo Lusófono.
RUCA REBORDÃO
Percussionista e compositor com influências muito variadas, sendo África Austral, Países Mediterrânicos, Brasil e Cuba as mais marcantes na sua musicalidade e composições. Gravou mais de 200 álbuns, alguns deles premiados com discos de platina, ouro e prata, tocando com diferentes bandas, incluindo as suas próprias, em tournées por todo o mundo.
JOSÉ PEIXOTO
Músico, guitarrista, compositor de versos melódicos e premiadas arquiteturas abstractas. Integrou o grupo Madredeus desde 1993 até 2006 e tem mais de vinte álbuns editados em nome próprio.
MANUEL PAULO
Pianista e compositor, foi membro fundador da Ala dos Namorados e integrou o grupo de Rui Veloso entre 1983 e 1994.
JOÃO MONGE
Escreve letras de canções e peças de teatro. Premiado em ambas as vertentes, é autor de vários projectos cujo elenco seria fastidioso mencionar. Agora está aqui, a descobrir novas teatralidades para canções. E, diz-nos, está muito bem!
Uma gota, uma semente, uma sílaba, uma nota musical… é assim que se constroem as casas, aquelas por onde ecoa a nossa voz interior.
Às vezes apetece-nos suster a respiração para que nada irrompa no silêncio dos nossos segredos, outras vezes apetece-nos abrir a porta aos amigos, aos cães vadios e às árvores que teimam em dar exemplo.
Todas as canções são janelas por abrir. Em todas elas, de mão dada, colocamos uma paisagem de esperança, de loucura, de amor e, por vezes, até da dor que momentaneamente nos abriga.
Vale tudo menos nada receber porque nunca se aprendeu a dar. Uma gota, uma semente, uma sílaba, uma nota musical…
Já são horas, está na hora de ir para casa.
Até já,
Rita e Os Usados de Qualidade
MUCHO FLOW ACONTECE EM GUIMARÃES
O Mucho Flow realiza-se de 31 de outubro a 2 de novembro, em Guimarães (CIAJG, Teatro Jordão, Centro Cultural Vila Flor e Teatro São Mamede), e estão agora disponíveis os horários dos concertos e dj sets. Para além da música, fazem também parte do programa do festival três conversas, uma por dia, sobre políticas noturnas, ecologia e tecnologia, e mutações culturais, que acontecem no CIAJG - Centro Internacional das Artes José de Guimarães. As conversas são de acesso gratuito.
TALKS - PROGRAMA
31 OUTUBRO - QUINTA - 18h00 - CIAJG
Políticas Noturnas, com Ana Neiva, Miguel Pedro e Maria Ferreira, com moderação de Ricardo Areias.
As cidades estão em constante transformação, mas o ritmo a que essas transformações se desenrolam, cuja batuta está recorrente na mão de artistas ou de expressões culturais, nem sempre é considerado nesses processos. Fale-se de gentrificação, de renovação, ou de reabilitação, tudo se resume num conjunto de sintomas de uma manifestação maior, com tantos outros fatores. Não é por acaso que cidades como Malmö, Nova Iorque, Berlim, Porto, e tantas outras se movem com a arte que nelas habitam. Nesta sessão epitetada Políticas Noturnas, explora-se o papel que a cultura e os seus atores — especificamente o que acontece na penumbra e durante a noite — desempenham no plano urbanístico das cidades, e como estas movimentações muitas vezes esquecidas impactam profundamente tanto a vida noturna quanto a diurna de uma cidade.
1 NOVEMBRO - SEXTA - 15h30 - CIAJG
Ecologia Tecnologia, com Kaitlyn Davis, Brian Wong e João Pedro Amorim
Nesta conversa, é abordada a oposição — e por vezes a sobreposição — dos conceitos tecnologia e ecologia, através do olhar atento da prática artística, com o objetivo de encontrar um equilíbrio possível entre um mundo mais orientado para a tecnologia e uma biosfera à beira do colapso climático. Esta projeção, quase intangível, de um equilíbrio, possível e desejável, é tanto uma necessidade à escala planetária como um problema para a atual direção do progresso, onde o desejo de crescimento infinito é constantemente desafiado pela realidade dos recursos limitados. Devemos continuar na mesma direção? Devemos ajustar as rédeas para a ecologia e reduzir a tecnologia? A tecnologia pode tornar-se mais ecológica? Pode ser usada para sintetizar a natureza a possibilitar sua recuperação? A arte pode desempenhar um papel em encontrar esse equilíbrio ou em questionar os paradigmas atuais?
2 NOVEMBRO - SÁBADO - 15h30 - CIAJG
Mutações Culturais, com Violet e Gabber Eleganza, com moderação de Claire Francis
A cultura e a expressão artística são, demasiadas vezes, vistas como entidades estáticas e fechadas em redomas, ou confinadas a outros tipos de limites imaginários. O que temos observado com mais frequência, no entanto, vai numa direção completamente diferente: manifestações culturais, quais bactérias ou qualquer matéria orgânica, encontram novos hospedeiros e mutam-se de acordo com o novo ambiente, adotando formas renovadas em lugares inéditos. Esta conversa concentra-se em alguns desses hospedeiros, que receberam, ou herdaram, estas expressões nos seus processos de pesquisa e de criação, na forma como lhes deram corpo, e contribuíram para proliferar conceitos familiares em diferentes contextos toponímicos. Serve, também, de pano de fundo para se debater sobre questões como apropriação cultural, apreciação cultural, globalização e música do mundo.
HORÁRIOS - PROGRAMA DIÁRIO
31 OUTUBRO - QUINTA
CIAJG:
18h00 - Políticas Noturnas (Ana Neiva, Miguel Pedro, Maria Ferreira, Ricardo Areias)
Centro Cultural Vila Flor:
21h00 - Rita Silva
22h00 - Ebbb
23h30 - Hypnosis Therapy
01h00 - Bassvictim
1 NOVEMBRO - SEXTA
CIAJG:
15h30 - Ecologia Tecnologia (Kaitlyn Davis, Brian Wong, João Pedro Amorim)
Teatro Jordão (Auditório):
17h00 - FRANKIE
18h15 - Nadah El Shazly
Teatro Jordão (galerias)
19h30 - Anastasia Coope
20h45 - Florence Sinclair
22h00 - Still House Plants
Centro Cultural Vila Flor:
23h15 - Mabe Fratti
00h30 - Jawnino
Teatro São Mamede:
02h00 - Alex Wilcox
03h30 - Crystallmess
05h00 - Violet
2 NOVEMBRO - SÁBADO
CIAJG:
15h30 - Mutações Culturais (Violet e Gabber Eleganza, Claire Francis)
Teatro Jordão (Auditório):
17h00 - Bianca Scout
18h15 - Clarissa Connelly
Teatro Jordão (Galerias):
19h30 - Papaya
20h45 - UNIVERSITY
22h00 - Angry Blackmen
Centro Cultural Vila Flor:
23h15 - 33EMYBW & Joey Holder (LIVE AV)
00h30 - Snow Strippers
Teatro São Mamede:
02h00 - TOCCORORO
03h30 - Gabber Eleganza
05h00 - DJ Lynce
Os bilhetes estão à venda em exclusivo na Dice e têm os seguintes valores:
Passe geral - 60€
Diários: Dia 31- 15€; dia 1 - 35€; dia 2 - 35€
FINGERTIPS COM NOVIDADE
Os Fingertips surgiram em 2003 com o álbum de estreia All 'Bout Smoke N' Mirrors, que os catapultou para o sucesso com os singles "Melancholic Ballad (For The Leftlovers)" e “Picture of my own”. Em 2004, consolidaram-se no panorama nacional ao atuarem em festivais e abrirem concertos para artistas internacionais. Em 2005, gravaram o seu primeiro DVD ao vivo e abriram o concerto dos Queen no Estádio do Restelo. Em 2006, lançaram "Catharsis" que incluía sucessos como "Cause to Love You" e "You're Gone", explorando baladas e temas de sonoridade intensa. Em 2009 chegou "Magic Heart" que o tema "Do It" invadiu as playlist das rádios nacionais sendo um dos temas mais tocados dos anos que se seguiram.
Com várias mudanças de formação, o grupo continuou a evoluir, lançando novos álbuns como Venice (2011) e 2 (2012). Em 2018, Zé Manel regressou como vocalista para celebrar os 15 anos da banda.
Recentemente, comemoraram 20 anos com concertos em salas emblemáticas como a Casa da Música e o Coliseu do Porto. Em 2024, estrearam uma colaboração sinfónica com a Orquestra Nacional de Jovens e lançaram os singles “Heaven in my Hell” e "Musk".
NOVO CLIP DE CHEK1
fotografia por Pedro Santasmarinas
Na toada da mente, os pensamentos são ruído quando a cabeça está doente. “Sinais” relata um episódio de pós surto psicótico. No vídeo que acompanha a música, os pensamentos ganham forma como corpos negros que perseguem a personagem principal. Ao tentar escapar dos intrusos, Chek1 vê-se a revisitar os mesmos corredores e as mesmas sensações dentro duma casa apodrecida.
Numa época em que cada vez mais pessoas são afetadas por doenças do foro mental em Portugal, Chek1 abre uma página corajosa da sua vida, falando-nos do que é lidar com os pensamentos repetitivos que o assaltam e o levam para um estado labiríntico, toldando a noção de realidade.
A produção e letra da música são da autoria de Chek1 e o videoclip é realizado, novamente, em parceria com Maria Tavares, captado e editado por Pedro Santasmarinas.
LIGADOS ÀS MÁQUINAS, UMA ORQUESTRA DE SAMPLES DISPARADOS A PARTIR DE MÚSICOS EM CADEIRAS DE RODAS, REUNE INÉDITOS DE AUTORES E INTÉRPRETES NACIONAIS E EDITA AMOR DIMENSIONAL DIA 6 DE DEZEMBRO
Foto: Tiago Cerveira
Os Ligados às Máquinas são, provavelmente, a primeira orquestra de samples composta por músicos em cadeiras de rodas do mundo. Nascidos há uma década no seio da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, lançam no próximo dia 6 de dezembro, pela Omnichord Records, o seu impressionante disco de estreia, Amor Dimensional.
Cruzando diferentes géneros musicais e explorando novas fronteiras criativas, os Ligados às Máquinas têm desenvolvido, com o musicoterapeuta Paulo Jacob, ferramentas e metodologias de trabalho inovadoras e promotoras da plena participação artística.
O processo criativo dos Ligados às Máquinas sempre se destacou pelo uso, adaptação e criação de soluções de hardware e software que permitem aos integrantes – músicos com alterações neuromotoras – ter controlo e autonomia para disparar samples em tempo real em dispositivos adaptados.
Nos primeiros anos, os elementos dos Ligados Às Máquinas foram convidados a partilhar, nas sessões de trabalho, as músicas e os sons mais importantes e significativos na sua vida. Com a utilização do hardware Makey Makey (que converte objetos do quotidiano - condutores de corrente elétrica - em controladores), deu-se a epifania: E que tal constituir uma “orquestra” de amostras musicais? Uma espécie de melting pot musical, onde cada um participa ativamente no processo criativo do coletivo, partilhando a sua identidade musical e cruzando-a com a dos outros. O resultado foi uma amálgama poética de construção sonora coletiva.
E o que torna isto possível? Para além da paixão musical que une o coletivo, o outro grande aliado é … a tecnologia. Um computador, um Makey Makey, muita cablagem e controladores personalizados ao movimento funcional de cada um dos músicos. Cada músico “dispara” um ou mais samples, de acordo com uma organização que foi previamente acordada entre todos (desde o processo de amostragem e tratamento dos excertos musicais até à composição colectiva).
Em 2023, em colaboração com a Omnichord e numa residência artística para o Festival NASCENTES, o projeto adotou uma nova abordagem criativa e participativa, iniciando um processo de colaboração direta com diversos músicos e compositores, que cederam excertos musicais inéditos. O poder da música e da criação participativa foi o mote para o convite lançado a diversos nomes para que, através da cedência de samples da sua voz ou dos seus instrumentos, permitissem aos Ligados às Máquinas a criação de um arquivo sonoro que potenciaria novas composições feitas a muitas mãos, vozes e corações. Entre os que aceitaram o convite estão nomes como Ana Deus, Bruno Pernadas, Cabrita, Carincur, Catarina Peixinho, Coro Ninfas do Lis, Dada Garbeck, Filipe Rocha, First Breath After Coma, Gala Drop, Gui Garrido, Joana Gama, Joana Guerra, João Doce, João Maneta, João Pedro Fonseca, José Valente, Lavoisier, Mano a Mano, Moullinex, Nuno Rancho, Orquestra e Coro da Gulbenkian, Pedro Marques, Retimbrar, Ricardo Martins, Rita Braga, Rita Redshoes, Salvador Sobral, Samuel Martins Coelho, Samuel Úria, Selma Uamusse, Senhor Vulcão, Surma e Vasco Silva. O resultado acaba por ser uma fusão única de estilos musicais, do hip-hop ao fado, do rock ao techno, do blues à world music e da música erudita à música concreta, culminando num disco que se traduz numa linguagem única.
Amor Dimensional é o resultado de uma década de trabalho e amadurecimento de um processo coletivo que começou a explorar o universo sonoro familiar dos seus elementos para depois conseguir explorar, interpretar e compor algo realmente novo e seu a partir da novidade e do desconhecido que lhes foi apresentado por mais de 30 artistas nacionais.
São nove temas originais, que desenham um dia na vida de cada um: do amanhecer ao acordar, da procrastinação à tensão, da obrigatoriedade à liberdade de escolha limitada, da melancolia confortável à refeição aconchegante até ao merecido descanso (enriquecido pela possibilidade de sonhar).
O grupo estreou-se em palco em 2014, a convite do Teatro Municipal da Guarda e, desde então, apesar da desafiante logística, tem vindo a apresentar-se ao vivo todos os anos e os seus espetáculos são muitas vezes descritos como um confronto de duas forças fundamentais opostas e complementares: a estaticidade física e o movimento musical.
A música dos Ligados às Máquinas é uma construção sui generis: junta excertos cuja coabitação pode parecer improvável ou impossível, apresentando um todo unificado e harmonioso que, muito provavelmente, não soa a nada do que se tenha escutado até hoje.
Os Ligados Às Máquinas são Andreia Matos, Dora Martins, Fátima Pinho, Hélia Maia, Jorge Arromba, José Morgado, Luís Capela, Mariana Brás, Paulo Jacob, Pedro Falcão e Sérgio Felício.
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NOVO LANÇAMENTO DE ANTÓNIO BASTOS
“Albergaria-a-Velha, Portugal — Antonio Bastos, artista e compositor premiado, lança “Cabra Manca”, uma nova música em colaboração com os coros locais de Albergaria-A-Velha. Esta canção nasceu de um projeto inclusivo que envolveu a comunidade de Albergaria, refletindo a cultura portuguesa através de uma fusão única de música e performance. O lançamento, disponível em todas as principais plataformas digitais, apresenta o talento colaborativo do Coral da Jobra, Coro do Programa Idade Maior, e do Grupo Coral Rainha D. Teresa, unindo gerações e criando uma experiência artística de grande impacto.“Cabra Manca” foi composta como parte do espetáculo “Antonio Bastos e a Comunidade em Albergaria-A-Velha”. Em um processo criativo que incluiu a comunidade, o espetáculo desenvolveu-se através de um laboratório que explorou a criação de letra, música e movimento — um encontro entre tradição e contemporaneidade. Neste projeto, os sintetizadores e influências eletronicas de António misturam-se com a guitarra portuguesa de Paulo Bastos, criando uma sonoridade que explora e renova a cultura local, dando-lhe um novo vigor.O videoclipe de “Cabra Manca” foi filmado durante este espetáculo, captando a intensidade da colaboração, mas também a entrega e o entusiasmo de cada participante — dos jovens aos mais velhos — reafirmando o poder da arte em unir diferentes gerações e formas de expressão.
SobreAntonioBastos
Antonio Bastos é um músico, compositor e produtor português com uma longa carreira na fusão de géneros como o jazz, música eletronica e música tradicional portuguesa. Com mais de 30 EPs e álbuns lançados sob os nomes Johnwaynes e Antonio Bastos, o artista é conhecido pela sua versatilidade e inovação, tendo sido premiado com o “People’s Choice” nos International Portuguese Music Awards (IPMA). Bastos leciona no Conservatório de Música da Bairrada e dirige coros inspirados na música tradicional, reinterpretando tradições com uma linguagem moderna.
A sua colaboração com Jacinta, Paulo de Carvalho entre outros reafirma o seu compromisso com a música portuguesa, desafiando barreiras estilísticas e abrindo novas possibilidades de expressão.
Créditos
Escrito|Tocado|Produzido|Masterizado
António Bastos
Rap
Isabel Pereira, Fernando Cascais
Guitarra Portuguesa
Paulo Bastos
Coros de Albergaria-A-Velha
Coral da Jobra, Coro do Programa Idade Maior, Grupo Coral Rainha D. Teresa
Capa|Cenografia
Wiola Stankiewicz
Desenho de Luz
Dino da Costa
Editora
You Plug Me records
TSUNAMIZ COM NOVO SINGLE
Foto: José Teixeira
Tsunamiz, nome artístico de Bruno Sobral, lançou «Bad Wolves», o novo single do seu próximo álbum “Behold the Man”, que sai dia 6 de dezembro.
«Bad Wolves» é um protesto contra a histeria anti- imigração que parece invadir atualmente as mentes de muitas pessoas e exibe sonoridades que lembram os Dead Combo e Dick Dale misturados com ritmos latinos, música electrónica e um refrão contagiante.
A música encontra-se disponível nas principais plataformas digitais.
O álbum “Behold the Man” será apresentado ao vivo no dia 7 de dezembro no Roterdão Club, em Lisboa. Este novo disco promete trazer uma diversidade de sonoridades, mantendo o estilo único e eclético que caracteriza o artista.
terça-feira, 29 de outubro de 2024
PROGRAMA DE 29/10/24
1 - Sinistro - Elegia
2 - Louvado Abismo - Louvado abismo
3 - Bizarra Locomotiva - Vector arcano
4 - Espelho Mau - Anónimo ser
5 - Lisboa Negra - Monstro (infeta sem sujar)
6 - Spreder - Triangulo
7 - Clã - Artesanato
8 - Fushi - Luz
9 - Old Jerusalem - The road
10 - Thispage - Dopamine
11 - Bodhi - Fake + people
12 - Paul Oak - October
13 - Clerks On hold
14 - Roadkill - Black hole
CRISTINA BRANCO ENCERRA DIGRESSÃO DO ACLAMADO ÁLBUM "ABRIL" EM LISBOA
Ao longo deste ano, a cantora Cristina Branco tem-se associado às comemorações dos 50 anos do 25 de abril numa emocionante digressão que tem levado aos palcos o disco "Abril", lançado em 2007, dedicado às canções de Zeca Afonso.
O primeiro espetáculo deste ano dedicado ao disco "Abril" aconteceu na Póvoa do Varzim, precisamente no dia 25 de abril. Desde então, Cristina Branco apresentou "Abril" em inúmeros palcos nacionais, passando por Vila Real, Covilhã, Grândola e Loulé (Festival MED). No próximo dia 5 de dezembro, Cristina Branco encerra esta digressão em Lisboa, no São Luiz Teatro Municipal.
A escolha cuidadosa das músicas em "Abril" é um reflexo da intensa ligação de Cristina Branco à obra de José Afonso. Em concerto, a cantora revisita as 16 faixas do álbum, incluindo temas emblemáticos como "Menino d’Oiro", "Venham Mais Cinco", "Redondo Vocábulo", "A Morte Saiu à Rua" ou "Índios da Meia Praia". Um alinhamento que proporciona uma experiência ao vivo absolutamente inesquecível.
Em “Abril”, a cantora capta a essência do génio da música popular portuguesa, sem afastar a sua singularidade artística. Em palco, é acompanhada por um grupo de reputados músicos: Ricardo Dias no piano, Bernardo Moreira no contrabaixo, Alexandre Frazão na bateria e Mário Delgado na guitarra eléctrica.
Cristina Branco tem cativado audiências em todo o mundo com a sua voz única e interpretações apaixonadas, numa carreira notável com 18 discos editados. A sua obra é um enorme contributo para a divulgação e defesa da música, da língua e dos autores portugueses.
Regressar a "Abril" é uma manifestação autêntica do respeito e admiração por José Afonso e o mote perfeito para celebrar os 50 anos do 25 de Abril e a liberdade.
BATEU MATOU NO CHÃO DO LUX FRÁGIL
Os BATEU MATOU anunciam um concerto especial para 13 de março de 2025, no LUX Frágil, em Lisboa. Com o público em redor, o trio de bateristas composto por Riot, Ivo Costa e Quim Albergaria vai apresentar-se em formato 360.º: "Como o baile deve ser vivido", dizem.
A acompanhar este concerto está a esperada edição em vinil de "BATEDEIRA" – o segundo disco dos BATEU MATOU do qual foram retirados os singles “Cada x + Perto” feat. Rão Kyao, “RALA-CÔCO”, “Falam Bué” e “Cara Feia” – que contará, como extra, com dois temas ao vivo em Montreux Jazz Festival. Recorde-se que a banda tocou no mítico festival em julho deste ano.
Novidade é também o videoclip de "Cavalinho", o quinto single de "BATEDEIRA". "Uma malha de arranque de baile, para levantar o povo da cadeira e levar os ânimos ao vermelho. Feita com uma referência a um meme que é um tesouro nacional, esta é uma canção de dança que fala do espírito de persistência 'tuga - por mais velha que seja a Casal Boss, vai dar sempre para sacar cavalo", explica Quim Albergaria.
Feito em IA (inteligência artificial), este videoclip "mostra o espírito irredutível e desenrasque tuga, uma cultura que desde sempre olhou a miséria nos olhos, riu-se na cara da adversidade, e tipo McGyver, fez sopa com pedras", continua.
Os bilhetes para o concerto no LUX Frágil custam 20€ e estão à venda nos locais habituais e on-line (ticketline.pt).
TIAGO SOUSA AO VIVO
Este concerto na Casa do Comum (Rua da Rosa 285, Bairro Alto) será a oportunidade para levantar um pouco o véu sobre o quarto e último volume das organic music tapes. Esta série começou a partir de uma sugestão do Gonçalo @d.i.s.c.r.e.p.a.n.t que na realidade só vou concretizar em parte agora. "E se fizesses uns loops de piano e editávamos em cassete?". O caminho que segui levou-me a outros lugares mas, quando estava a compor este novo volume que sai em Janeiro, comecei a incluir loops samplados da parte principal de piano, semelhante ao que já tenho feito com o órgão eléctrico mas com outras possibilidades sónicas. Poderão ouvir um pouco destes experiências neste concerto de dia 31.
um pequeno excerto pode ser escutado aqui
DONAU
R. Joaquim António de Aguiar 125-65, Porto
Concerto no Porto de apresentação do mais recente disco A Thousand Strings
Agenda
09 Nov
Armazém da Louricoop, S. Bartolomeu dos Galegos
Estrada Nacional 247-1 – Alto da Formiga
S. Bartolomeu dos Galegos – 2530 Lourinhã
21.30h
Electric piano + electric organ + taped loops
15 Nov
Zona Franca, Lisboa
+ info soon
CANÇÕES DO SOFÁ LANÇA NOVO SINGLE
Canções do Sofá, com origem em Santa Maria da Feira, acabam de lançar o seu mais recente single, "Fome de Paz", um apelo urgente à humanidade e à necessidade de encontrar soluções pacíficas em tempos de incerteza e conflito. Esta faixa, marcada por uma sonoridade visceral, reflete sobre o custo da guerra e a responsabilidade coletiva de agir em defesa da paz.
O refrão da canção é um grito à guerra em nome da paz, convidando todos a refletir sobre como a violência tem sido usada como resposta às divergências e ambições individuais. "Fome de Paz" pretende inspirar uma mudança de paradigma, promovendo o respeito pela vida humana e a busca por soluções que evitem o sofrimento de inocentes.
Este lançamento insere-se na linha de música de intervenção característica da banda, que explora temas como a sociedade, educação e valores humanos. O projeto, liderado por Cristina e Paulo, tem raízes em experiências pessoais e conversas profundas, que resultam em canções que misturam influências world, retro-pop e indie, com uma forte base de autor.
Canções do Sofá lançaram o seu primeiro single em 2023 e o EP, “Datilograma”, em 2024, trazendo ao público temas de intervenção social e referências à música portuguesa dos anos 90. A banda cita influências de projetos como Clã, Três Tristes Tigres, Rádio Macau e GNR, numa combinação de sonoridades que continuam a marcar a sua identidade musical.
Com "Fome de Paz", a banda reafirma o seu compromisso com uma música que leva à reflexão, sendo um manifesto sonoro em prol da paz e do entendimento entre os povos.
O single e o videoclipe que acompanham a faixa já estão disponíveis em todas as plataformas digitais.
CONTA-ME UMA CANÇÃO DE REGRESSO AO TEATRO MARIA MATOS EM JANEIRO DE 2025
O “Conta-me Uma Canção” está de regresso ao palco do Teatro Maria Matos para três apresentações únicas!
Nascido inicialmente em formato audiovisual, o conceito “Conta-me Uma Canção” terá em Janeiro e Fevereiro de 2024 a sua terceira edição “ao vivo”, depois das bem sucedidas edições de 2023 e 2024. No ambiente único proporcionado por uma das mais iconográficas salas lisboetas, foi lançado o desafio a seis artistas nacionais para exporem a sua visão sobre aquele que se poderá considerar o bem mais valioso da música popular, a Canção. Três encontros com duplas formadas por nomes incontornáveis da música nacional, seja como autores ou intérpretes.
Serão noites em que, a par das histórias das canções escolhidas, das versões cruzadas, e de uma conversa necessariamente íntima entre dois criadores, cada parelha partilhará ainda com a audiência uma versão de uma canção que não da sua autoria, “uma daquelas” que gostariam de ter composto.
Em 2013, Márcia gravou “Às vezes o amor” de Sérgio Godinho para o projecto “Voz & Guitarra 2”; em 2018 Sérgio “roubou” a Márcia “Delicado“ para o seu álbum “Nação Valente”; até à data, colaborações episódicas em palco e agora a partilha de igual para igual.
Uma abordagem contemporânea à música tradicional e o arrojo nas soluções musicais encontradas ligam-nas mesmo que com décadas de diferença; de Amélia, ainda, as canções na voz de outros; de Ana Lua Caiano, o percurso vertiginoso nos últimos anos.
Amizade antiga com algumas colaborações em palco, tem em “Lenço Enxuto”, canção de Samuel Úria partilhada com Manel Cruz no álbum de 2013 “O Grande Medo do Pequeno mundo”, o seu expoente máximo. No “Conta-me Uma Canção”, o espaço e o tempo para uma conversa partilhada, também com o público, sobre a escrita e composição.
Nesta terceira edição ao vivo, o convite foi repetido a Sérgio Godinho e a Samuel Úria, presentes desde a debutância deste conceito, e ainda a Márcia, uma das figuras da edição de 2024. O confronto geracional, a diferença de géneros musicais ou de identidade, foram factores determinantes nos convites efectuados desde a estreia deste projecto, mantendo-se na edição de 2025.
29 Janeiro – Márcia + Sérgio Godinho
5 Fevereiro – Amélia Muge + Ana Lua Caiano
12 Fevereiro – Manel Cruz + Samuel Úria
Os bilhetes estão disponíveis na bilheteira do teatro, na Ticketline e nos locais habituais com o valor de 22,5€ por sessão. Será possível adquirir um passe para todas as sessões com desconto de 20%.
Oportunidade(s) única(s) para assistir a momentos irrepetíveis.
LEFT. JUNTA-SE A JÜRA NO NOVO SINGLE 'PULSO'
'Pulso' é o novo single de LEFT., uma canção escrita, composta e interpretada com JÜRA, já disponível em todas as plataformas digitais. O tema, produzido pelo cantor e compositor com YANAGUI e Kidonov, antecipa "Limbo", o aguardado novo álbum, com lançamento a 5 de novembro.
Nas palavras de LEFT., "‘Pulso’ é a opção de ficar, mesmo sabendo que não é a decisão certa. Encerra a ideia de que o compromisso tem tanto de bonito como de perigoso e de como a codependência leva a padrões tóxicos. As referências a Romeu e Julieta - mais concretamente à adaptação para cinema dos anos 90 - reforçam a ideia dramática da morte pelo amor, que se reflete no verso "bebo o teu veneno por ti". Em contraste, e para aliviar a tensão, nesse verso o tom é mais leve e despreocupado, como alguém que se está a apresentar casualmente. A ideia de que o amor é mais forte do que tudo e que "ao teu lado" tudo é possível é tão romântica como doentia e o tema transparece essa textura".
JÜRA, por seu lado, acrescenta que "quando fomx prastúdio esta música já existia - o LEFT. já tinha a ideia do que queria praestalbúm e eu fiquei logo superentusiasmada com a ideia do “jogo”. já tinha verso e refrão e muito rapidamente o verso dele me deu mote pro meu. meio que em resposta mas, ao invés de contrapôr, falar dmim - eu questava nessa fase de romantizar o questáfora - sublinhei o quão importante pramim era o outro e o quão dispensável seria viveraqui sem ele. pqfoi isso qficou em mim assim que a ouvi. foi essa forma dsentir qmeligou ao som e acho qfoi porisso mesmo que o LEFT. me chamou pro terminar com ele".
'Pulso' apresenta-se com um videoclipe, realizado por André Pega e Rui dos Anjos, que segue a narrativa da canção e o conceito do álbum "Limbo". Segundo LEFT., o fio condutor do disco é "criar um jogo, uma experiência estimulante, interativa e, acima de tudo, imersiva, resgatando a sensação de exclusividade da criação artística, que será única para cada jogador ou ouvinte", até porque, prossegue o artista, "ver a vida como um jogo traz a possibilidade de nos reinventarmos, de não ficarmos estagnados e resignados a uma única forma de fazer as coisas".
Do alinhamento de "Limbo" fazem parte os singles ‘Violento’, com L-ALI e Rossana, ‘Siga’, ‘Volto a Ti’, tema que apresentou no Festival da Canção, e a novidade 'Pulso'., dueto com JÜRA. O novo álbum será apresentado ao vivo no Musicbox, em Lisboa. Acompanhado por YANAGUI e Luar, LEFT., vai revisitar o seu reportório neste concerto, sem esquecer os “Pop-Snacks”, EP que editou em 2023.
“Limbo” é o terceiro álbum de LEFT., e o primeiro inteiramente escrito e interpretado em português, após dois aclamados discos em inglês, “Perspective”, de 2022, e “Influence”, de 2017.
Em 2023 lança o EP "Pop-Snacks", no qual inclui temas que foi partilhando em pequenos vídeos nas suas páginas de Instagram e TikTok, entre os quais 'Single', 'Antártida', 'Bala' e 'Nemo'. Além disso, colabora com INÊS APENAS, em ‘Leve(mente)’, com rotação na Rádio Comercial, e com o rapper Cálculo, em ‘Já Sei’, com airplay na Antena 3 e lugares cimeiros no top semanal A3.30 da mesma estação.
Enquanto produtor, trabalhou com alguns dos maiores nomes da música nacional, como Diogo Piçarra, Aurea, Rita Redshoes ou Fernando Daniel. Produziu o tema 'Jasmim', de Tainá, apresentado no Festival da Canção 2021 e, no ano passado, assinou a produção do tema 'A Festa', de Edmundo Inácio, classificado em 2º lugar na final do Festival da Canção 2023. Em simultâneo, tem vindo a desenvolver o projeto AVALANCHE, um coletivo de artistas que cria música em colaboração e editou, em 2022, o álbum "Volume I".
Em novembro de 2024, LEFT. edita o terceiro álbum e o primeiro inteiramente em português. "Limbo" inclui os singles 'Violento', com L-ALI e Rossana, 'Siga', 'Volto a Ti', que apresentou Festival da Canção, e 'Pulso', uma parceria com JÜRA.
segunda-feira, 28 de outubro de 2024
PROGRAMA DE 28/10/24
UNCANNY CHAMBER EDITAM SEGUNDO DISCO
Uncanny Chamber é um projeto de Dark Wave/Post-Punk fundado em 2021 por Luís Câmara.
No mesmo ano, foi lançado o EP Memento Mori, com a participação de vocalistas convidados.
As letras do EP entrelaçam-se com texturas eletrônicas e sons sombrios e industriais, resultantes de composições que Luís havia criado e guardado ao longo dos anos.
Em 2024, Luís Câmara começou a trabalhar num novo álbum e, simultaneamente, convidou a vocalista Mariana Pinheiro a integrar o projeto. Mariana tornou-se a voz permanente de Uncanny Chamber, transformando a banda num dueto. O álbum Echoes of Absence vê assim a luz do dia em pleno Outono deste ano. Uncanny Chamber pretende seduzir o público para um patamar mais sombrio, provocando sentimentos, reflexões e uma profunda conexão com a essência de sua música. Explorando as sensações mais obscuras da alma, tal como a luz, a escuridão também é composta por diferentes camadas e, no cerne da sua proposta, o objetivo é remexer nas águas mais sombrias e profundas da emoção humana.
Bandcamp:
https://uncannychamber.bandcamp.com/releases
Instagram:
https://www.instagram.com/uncannychamber
Facebook:
https://www.facebook.com/uncannychamber
STEREOSSAURO, O NOVO CAMPEÃO MUNDIAL DE DJ!
(c) Jeff Straw
O DJ e produtor português Stereossauro venceu no passado dia 19, em Paris, o Campeonato Mundial DMC na categoria Open!
Depois de vencer o campeonato online, onde participaram largas dezenas de DJ representando 20 países, Stereossauro ganhou o acesso à competição presencial que teve lugar em Paris. Nestas “Olimpíadas do Djing”, o produtor voltou a vencer na categoria Open (que tem como objectivo principal a pista de dança) sagrando-se no primeiro campeão mundial desta categoria nas duas modalidades - online e presencial. Stereossauro trouxe, assim, para Portugal os muito cobiçados casaco oficial de campeão do mundo e disco de ouro do DMC, um feito notável e histórico!
"Isto é um sonho muito antigo, um autêntico desejo secreto de uma longa lista de desejos. É uma coisa muito pessoal que só quem acompanha a cena de turntablism é que se calhar sabe a verdadeira importância disto, é histórico!"
Para além de Portugal, estiveram também representados na final de 2024 do DMC a Costa do Marfim, a Austrália, a Polónia, a China, a França e as Ilhas Reunião. O painel de jurados era composto por DJs de renome de vários países.
Com esta vitória, Stereossauro juntou o quarto título mundial ao seu já vasto currículo e anunciou que esta seria, muito provavelmente, a sua última presença em campeonatos de Dj como participante, mas que vai estar ligado às competições na forma de jurado e consultor.
O DMC (Disco Mixing Club) é a mais antiga e mais prestigiada competição internacional de DJs: começou a disputar-se em 1985 e já deu a conhecer ao mundo nomes como A-Trak, Cash Money, Craze, Mixmaster Mike, DJ Fly e DJ Kentaro, entre outros. Vencer o DMC é o ponto máximo da carreira de qualquer DJ turntablist, e vestir o casaco de campeão de DMC é o maior dos prémios!
Stereossauro editou "+351" já em 2024, álbum em vinil de instrumentais dedicado à desconstrução da guitarra portuguesa, numa visão electrónica contemporânea, em que as suas produções acomodam a participação de alguns dos mais prestigiados guitarristas nacionais, de Tó Trips a António Chainho, de Pedro Jóia a Ricardo Gordo, entre outros, com uma impressionante capa a cargo de Bordalo II.
Próxima actuação ao vivo de Stereossauro 08.02.25 Teatro Virgínia | Torres Novas
NO SALÃO BRAZIL
1 de novembro. 22h00
800 Gondomar apresentam "São Gunão"
Os 800 GONDOMAR são frequentemente entendidos como uma das mais fortes performances ao vivo na música portuguesa, com a sua característica mistura de rock de garagem distorcido e barulhento, sempre prontos para tomar de assalto qualquer palco ou plateia que encontrem. O LP de estreia – Linhas de Baixo –, elevou-os a uma posição de destaque no rock alternativo português, com mais de cem performances por todo o país e uma digressão europeia de seis semanas. Como pontos-altos incluem-se concertos em horário nobre em festivais como o NOS Alive (Lisboa, PT) e a partilha de palco com bandas como Thee oh Sees, The Black Lips e Fat White Family, entre mais. As reviews aos seus espectáculos são electrizantes e unânimes.
Após um hiato de cinco anos, e uma breve tour de reaquecimento com passagens pela Grécia e Macedónia, os 800 Gondomar preparam-se para lançar o segundo LP – SÃO GUNÃO –, uma ode refinada ao amadurecimento suburbano, pleno de singles e experimentação, que ambiciona reafirmar o estatuto de banda a não perder no circuito doméstico, mas não só. Com lançamento programado para Janeiro de 2024, o single AX GTI já se encontra disponível em todas as plataformas digitais e nos links em baixo.
Os 800 Gondomar apresentam-se definitivamente mais intensos, amadurecidos, selvagens e criativos do que nunca. Uma banda essencial no actual revivalismo da música de instrumentos, de língua portuguesa e do contacto corpo-a-corpo, pronta a atacar nos espaços únicos que cria, tornando-os fortes, enérgicos, inesquecíveis e arrebatadores mas também sensíveis e inclusivos.
Abertura de portas: 21h30
Bilhete: 5€ (BOL, lojas parceiras e, no dia, na bilheteira do Salão)
Inês Condeço + Marcelo dos Reis
Inês Condeço iniciou os seus estudos musicais (piano) em Leiria, no Orfeão de Leiria, licenciou-se em Música (Piano- Música Clássica) na Universidade de Évora sob a orientação da Professora e Pianista Ana Telles e concluiu a Pós-Graduação em Arte Sonora: Processos Experimentais na Faculdade de
Belas-Artes da Universidade de Lisboa em 2023. Durante o seu percurso tem vindo a participar em vários projetos multidisciplinares, composto música para performance, teatro e filme.
A solo, Inês Condeço, no último ano tem vindo a desenvolver o seu projeto como artista independente, explorando sonoridades e ambientes próprios.
Estreou-se a solo no festival Clap Your Hands (2023) e no início de 2024 lançou o seu primeiro álbum Lacuna e é aqui que apresenta a sua própria identidade e linguagem. Assume-se como um álbum dentro da música electrónica, ambiente experimental, utilizando como instrumentos centrais o piano, a voz e os sintetizadores. A sonoridade da sua música explora atmosferas que deambulam numa viagem pelas memórias e emoções da artista onde a sombra e a luz, a força e a vulnerabilidade se entrelaçam de forma natural Lacuna tem sido mencionada em artigos e recebeu uma crítica na jazz.pt pelo Nuno Catarino: “Entre sussurros nebulosos, padrões rítmicos, notas pingadas do piano, glitch, e muitos outros elementos surpresa, balançamos entre sonhos enevoados e trepidação nervosa, num processo de contínua descoberta e surpresa.
Entre o sonambulismo ambiental e a vertigem do psicadelismo, entre a rugosidade da neblina fantasmagórica e a doçura de esboços melódicos, esta é uma deliciosa viagem sonora, cheia de contrastes.
Marcelo dos Reis é um dos mais ativos e proeminentes músicos nacionais de jazz e música improvisada, pois para além de atuar nos mais conceituados festivais e salas de toda a Europa, todo o seu trabalho tem sido amplamente reconhecido, e por entre as inúmeras referências na imprensa especializada, foi considerado músico do ano pela revista jazz.pt, foi por cinco vezes considerado um dos guitarristas do ano, na prestigiada publicação El Intruso, que engloba jornalistas de todo o mundo, e mais recentemente foi nomeado um dos mais influentes músicos da última década pela importantíssima publicação Free Jazz Collective.
A sua abordagem idiossincrática à guitarra, coloca-o como uma das figuras centrais da nova música
portuguesa.
LIFE...REPEAT!!! é o seu terceiro disco a solo, depois dos aclamados Cascas (2016) e Glaciar (2021), o guitarrista apresenta agora, uma música plástica que desenvolve a improvisação em torno da repetição, experiências de vida e a pulsação da música.
Abertura de portas: 21h30
Bilhete: 8€ / 6€ (<25, estudantes, desempregados, profissionais da cultura e das artes, > 65)