“Random Information” é a nova canção dos Minta & The Brook Trout. Depois do lançamento de "Cantaloupe", estes singles antecipam um novo álbum de estúdio a ser editado no início de 2025.
"Random Information" parte de uma questão que Francisca Cortesão colocou a si própria e agora a quem a ouve: "alguma vez se assustaram com a ideia de que tudo o que criamos, seja de forma quase automática ou das profundezas das nossas entranhas, vai acabar por ser engolido pelo algoritmo? Enquanto pessoa que faz música e também traduções, essa inquietação é-me muito conhecida."
É sobre as ânsias relacionadas ao algoritmo digital que versa 'Random Information': e, no entanto, dá para dançar ao seu som. A ideia da letra foi inspirada na leitura de This Little Art, um ensaio sobre tradução da autoria da inglesa Kate Briggs. A expressão do título, que se refere de forma simultaneamente afetuosa e depreciativa a esse trabalho, é a frase com que a canção arranca.
O vídeo, criação do Miguel Bonneville, expande ainda mais esta ideia que está presente na letra da canção. Esta é a segunda colaboração com a banda — sendo que a primeira foi para "If You Choose To Run", do álbum de estreia de Minta & The Brook Trout. Tal como "Cantaloupe", lançada no verão, "Random Information" foi gravada no louva-a-deus, que é também a editora do disco de que estas duas canções virão a fazer parte, e que será lançado em 2025.
Este é o segundo avanço daquele que será o 5.º disco de Minta & The Brook Trout.
Mais sobre Minta & The Brook Trout:
As canções de Minta & The Brook Trout são quase todas curtas, quase todas cheias de considerações mais ou menos profundas, quase todas — com honrosas exceções — escritas por Francisca Cortesão, ou Minta.
Versam sobre corações partidos ou em recuperação — “Falcon”, “Neighbourhood” —, sobre casas — “Colin Call”, “The Fake Outdoors” — ou só sobre tentar respirar — “I Can’t Handle The Summer”, “Matador”.
Foi em 2009 que surgiu o nome Minta & The Brook Trout, enquanto o projeto a solo se foi transformando numa banda, no centro da qual estão as já referidas canções e os arranjos certeiros de Mariana Ricardo.
Tantos anos depois, em 2024, podem-se esperar alguns inéditos nos novos concertos de Minta & The Brook Trout. O quinto longa-duração, que se sucede a Minta & The Brook Trout (2009), Olympia (2012), Slow (2016) e Demolition Derby (2012), ainda sem nome, está a ser gravado no novo estúdio louva-a-deus, em Lisboa, onde fica também convenientemente localizada a sala de ensaio da banda.
Integram as gravações e os concertos, por ordem de chegada: Francisca Cortesão (voz, guitarras), Mariana Ricardo (baixo, voz), Margarida Campelo (teclados, voz), Tomás Sousa (bateria e percussões, voz) e Afonso Cabral (guitarras, teclados, voz).
Links Úteis:
http://www.minta.me/
https://louvadeus.pt/minta-and-the-brook-trout/
https://minta.bandcamp.com/
https://open.spotify.com/artist/3peQopTubC0xs9wuRAn26V
https://www.youtube.com/user/mintamusik
https://www.instagram.com/mintaandthebrooktrout/
http://www.facebook.com/mintamusic
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