A Cantadeira by Lukas Schramm.
A Cantadeira, artista que em 2024 editou o seu disco de estreia “Tecelã”, desvenda a canção “Responso à Mulher”, que participa na edição de 2025 do Festival da Canção.
“Responso à Mulher” é um cântico de força e resistência feminina, onde a ancestralidade, a magia e a fé se entrelaçam para curar e enfrentar as adversidades da vida.
“Responso à Mulher” é uma canção de poder e resistência d’A Cantadeira, onde se entrelaçam elementos da tradição popular, misticismo e força feminina. O responso é uma oração ou uma benzedura, aqui no seu sentido popular. Uma oração que afirma uma conexão entre o sagrado e o profano, como a tradição popular tão bem sabe fazer, invocando a benzedura e a proteção, um conhecimento mantido por gerações entre mulheres, entre as ancestrais de todos nós.
A Cantadeira afirma que a letra da canção, composta pela mesma, fala-nos da “superação da dor, ou do mau olhado, como lhe chamamos, e da força interior que reside nos corações das mulheres de hoje, que carregam nele gerações de sabedoria e de história das mulheres que as precederam.”
Entre rituais e rezas há uma celebração do feminino como fonte de força, resiliência e cura. A ancestralidade e a união entre a fé e a magia para transformar e fortalecer o espírito diante das adversidades da vida. Um tema-purga, um grito urgente num ano como o de 2025 onde vemos tantas angústias e inquietações à nossa volta, a nível nacional mas também europeu e mundial.
A Cantadeira é a intérprete da sua própria composição e atua na segunda semifinal do Festival da Canção 2025, com transmissão em direto na RTP 1 a 1 de março. Caso esteja entre as 6 canções apuradas à final, atua novamente a 8 de março.
Sobre A Cantadeira:
A Cantadeira é Joana Negrão, nascida em Setúbal em 1983, cantora, letrista e instrumentista que se dedica à exploração e revitalização da música tradicional portuguesa, trazendo-a para o presente com um toque contemporâneo e uma expressividade única. Foi vocalista de grupos de folk como Dazkarieh e atualmente de Seiva, com os quais já gravou ao todo 9 trabalhos discográficos, onde contribuiu para reinterpretar as tradições musicais menos conhecidas de Portugal. Joana iniciou a sua carreira artística em 1999, focando-se principalmente no canto e em instrumentos tradicionais como a gaita-de-foles, a pandeireta galega e o adufe. Em 2007 licenciou-se em História e Arqueologia pela FCSH.
No seu projeto solo, “A Cantadeira”, Joana coloca a voz como elemento primordial das suas criações, gravando-a em tempo real e utilizando-a como base instrumental das suas músicas. Nesse processo de construção vocal, a sua voz assume múltiplas camadas e texturas, dando vida a canções que exploram temas como a ancestralidade e o empoderamento feminino. Este enfoque dá a cada música uma intensidade quase ritualística, tornando a voz não apenas um meio de expressão, mas também a fundação sonora das suas composições.
O seu primeiro disco, “Tecelã”, lançado em maio de 2024, foi bem recebido ao ser escolhido como Disco Antena 1 e também fora de Portugal, alcançando o quarto lugar na World Music Charts e o primeiro na lista ibérica Limur. Com uma abordagem artística que une tradição e modernidade, Joana celebra as raízes culturais portuguesas e mostra que a música tradicional pode ser tão envolvente e universal quanto atual.
“Responso à Mulher” é um cântico de força e resistência feminina, onde a ancestralidade, a magia e a fé se entrelaçam para curar e enfrentar as adversidades da vida.
“Responso à Mulher” é uma canção de poder e resistência d’A Cantadeira, onde se entrelaçam elementos da tradição popular, misticismo e força feminina. O responso é uma oração ou uma benzedura, aqui no seu sentido popular. Uma oração que afirma uma conexão entre o sagrado e o profano, como a tradição popular tão bem sabe fazer, invocando a benzedura e a proteção, um conhecimento mantido por gerações entre mulheres, entre as ancestrais de todos nós.
A Cantadeira afirma que a letra da canção, composta pela mesma, fala-nos da “superação da dor, ou do mau olhado, como lhe chamamos, e da força interior que reside nos corações das mulheres de hoje, que carregam nele gerações de sabedoria e de história das mulheres que as precederam.”
Entre rituais e rezas há uma celebração do feminino como fonte de força, resiliência e cura. A ancestralidade e a união entre a fé e a magia para transformar e fortalecer o espírito diante das adversidades da vida. Um tema-purga, um grito urgente num ano como o de 2025 onde vemos tantas angústias e inquietações à nossa volta, a nível nacional mas também europeu e mundial.
A Cantadeira é a intérprete da sua própria composição e atua na segunda semifinal do Festival da Canção 2025, com transmissão em direto na RTP 1 a 1 de março. Caso esteja entre as 6 canções apuradas à final, atua novamente a 8 de março.
Sobre A Cantadeira:
A Cantadeira é Joana Negrão, nascida em Setúbal em 1983, cantora, letrista e instrumentista que se dedica à exploração e revitalização da música tradicional portuguesa, trazendo-a para o presente com um toque contemporâneo e uma expressividade única. Foi vocalista de grupos de folk como Dazkarieh e atualmente de Seiva, com os quais já gravou ao todo 9 trabalhos discográficos, onde contribuiu para reinterpretar as tradições musicais menos conhecidas de Portugal. Joana iniciou a sua carreira artística em 1999, focando-se principalmente no canto e em instrumentos tradicionais como a gaita-de-foles, a pandeireta galega e o adufe. Em 2007 licenciou-se em História e Arqueologia pela FCSH.
No seu projeto solo, “A Cantadeira”, Joana coloca a voz como elemento primordial das suas criações, gravando-a em tempo real e utilizando-a como base instrumental das suas músicas. Nesse processo de construção vocal, a sua voz assume múltiplas camadas e texturas, dando vida a canções que exploram temas como a ancestralidade e o empoderamento feminino. Este enfoque dá a cada música uma intensidade quase ritualística, tornando a voz não apenas um meio de expressão, mas também a fundação sonora das suas composições.
O seu primeiro disco, “Tecelã”, lançado em maio de 2024, foi bem recebido ao ser escolhido como Disco Antena 1 e também fora de Portugal, alcançando o quarto lugar na World Music Charts e o primeiro na lista ibérica Limur. Com uma abordagem artística que une tradição e modernidade, Joana celebra as raízes culturais portuguesas e mostra que a música tradicional pode ser tão envolvente e universal quanto atual.
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