O projeto "Anónimos de Abril", que junta Rogério Charraz, José Fialho Gouveia e Joana Alegre, edita hoje o livro homónimo, já disponível nas principais livrarias. Esta obra, com edição da Zigurate, de Carlos Vaz Marques, reflete sobre as histórias reais de figuras anónimas que desempenharam papéis fundamentais na luta pela Liberdade.
Depois de lançarem recentemente um álbum, que homenageia em canções a coragem e resiliência destas figuras, o livro mergulha ainda mais a fundo nas suas histórias, ao resgatá-las do esquecimento com a partilha de novos detalhes sobre os seus percursos, as suas lutas e os sacrifícios que fizeram para que, cinco décadas depois, a liberdade continue a ser preservada.
"Materializar esta obra foi escrever sobre a vida de pessoas de carne e osso que pagaram um preço muito elevado para que hoje, cinco décadas volvidas, possamos continuar a festejar e celebrar Abril. Foi um processo muito delicado porque em alguns casos essas pessoas ainda estão vivas e noutros casos estão os familiares diretos e as feridas ainda estão abertas. As marcas da tortura e das mortes prematuras não se apagam com o passar dos anos." explica José Fialho Gouveia.
Entre os relatos apresentados no livro estão as histórias de Herculana Carvalho e Luiz Carvalho, que visitaram o filho no Tarrafal e fotografaram todos os presos para levar essas imagens às famílias; Aurora Rodrigues, que foi brutalmente torturada pela PIDE; ou o Padre Alberto Neto, figura central na célebre vigília da Capela do Rato. São vozes e vidas que, apesar de fundamentais, ficaram esquecidas nos rodapés da História e que agora encontram um novo espaço de reconhecimento.
Além de seis capítulos assinados por José Fialho Gouveia, a obra conta ainda com um texto do jornalista Miguel Carvalho - que escreve sobre a sua familiar Branca Carvalho, uma das homenageadas - e outro de Aurora Rodrigues, que, na primeira pessoa, narra a sua experiência na prisão.
Além do livro, o álbum "Anónimos de Abril" já se encontra disponível em todas as plataformas digitais e reúne oito canções inspiradas nestas histórias verídicas de resistência. O projeto regressa à estrada com apresentações ao vivo nos dias 24, 25 e 26 de abril, em Alcanena, Marco de Canaveses e Esposende.
Num momento em que a memória coletiva parece desvanecer-se, "Anónimos de Abril" surge como um projeto urgente e necessário, relembrando que a Liberdade é um bem precioso que deve ser defendido e celebrado todos os dias.
AGENDA
24 de abril — Alcanena
25 de abril — Marco de Canaveses
26 de abril — Esposende
"Materializar esta obra foi escrever sobre a vida de pessoas de carne e osso que pagaram um preço muito elevado para que hoje, cinco décadas volvidas, possamos continuar a festejar e celebrar Abril. Foi um processo muito delicado porque em alguns casos essas pessoas ainda estão vivas e noutros casos estão os familiares diretos e as feridas ainda estão abertas. As marcas da tortura e das mortes prematuras não se apagam com o passar dos anos." explica José Fialho Gouveia.
Entre os relatos apresentados no livro estão as histórias de Herculana Carvalho e Luiz Carvalho, que visitaram o filho no Tarrafal e fotografaram todos os presos para levar essas imagens às famílias; Aurora Rodrigues, que foi brutalmente torturada pela PIDE; ou o Padre Alberto Neto, figura central na célebre vigília da Capela do Rato. São vozes e vidas que, apesar de fundamentais, ficaram esquecidas nos rodapés da História e que agora encontram um novo espaço de reconhecimento.
Além de seis capítulos assinados por José Fialho Gouveia, a obra conta ainda com um texto do jornalista Miguel Carvalho - que escreve sobre a sua familiar Branca Carvalho, uma das homenageadas - e outro de Aurora Rodrigues, que, na primeira pessoa, narra a sua experiência na prisão.
Além do livro, o álbum "Anónimos de Abril" já se encontra disponível em todas as plataformas digitais e reúne oito canções inspiradas nestas histórias verídicas de resistência. O projeto regressa à estrada com apresentações ao vivo nos dias 24, 25 e 26 de abril, em Alcanena, Marco de Canaveses e Esposende.
Num momento em que a memória coletiva parece desvanecer-se, "Anónimos de Abril" surge como um projeto urgente e necessário, relembrando que a Liberdade é um bem precioso que deve ser defendido e celebrado todos os dias.
AGENDA
24 de abril — Alcanena
25 de abril — Marco de Canaveses
26 de abril — Esposende
Sem comentários:
Enviar um comentário