terça-feira, 3 de junho de 2025

ANTÓNIO GARCEZ GRAVA NOVO VÍDEO EM PORTUGAL













Alentejo, Caldas da Rainha, Santarém e Porto foram algumas das localidades por onde António Garcez passou. As filmagens de “Fallen” relatam um acontecimento autobiográfico da vida do compositor e músico, que através da música e palavras pretende amainar um sentimento profundo e inesquecível de dor. Um tema que aborda a perda física que permanece no seu coração.

Um single duplo “Fallen” e “Vives no meu Coração” - versão inglesa e portuguesa já disponível online.

"Olhando fotos da filha em casa da família no Porto.

Este último ano foi, sem dúvida, um período de introspecção profunda. A dor da perda, da partida da minha querida filha Raquel, foi uma dor que tocou o âmago da minha alma e, ao mesmo tempo, abriu espaço para uma transformação. Não consegui mais ignorar a necessidade de transformar essa dor, esse vazio, em algo que pudesse conectar-me com o mundo ao meu redor. Foi nesse processo que encontrei a inspiração para criar algo muito pessoal, mas também universal. A música tornou-se minha forma de terapia e expressão. O que antes era um lamento agora se traduz em sons e palavras que buscam, ao mesmo tempo, a cura e a compreensão.

O tema Fallen (em inglês) e Vives no meu Coração (em português) são a tradução emocional da minha experiência. Ambas as versões são uma reflexão sobre a perda, mas também sobre a forma como os entes queridos permanecem vivos dentro de nós. Não importa a distância física ou o tempo que passe, a presença de Raquel continuará ecoando em minha vida. Essas músicas são uma viagem sonora pelas memórias que guardo com ela, pelos momentos compartilhados que, apesar de trágicos, têm um significado profundo e indestrutível.

Após o Verão outro single estará disponível

Estas músicas representam, para mim, não apenas uma forma de exorcizar dores e frustrações, mas também um convite para todos que ouvem a se conectar com suas próprias histórias, suas próprias lutas e vitórias. A música tem essa capacidade única de nos unir, de tornar a dor mais suportável e, quem sabe, de nos dar a força para continuar a caminhar, por mais desafiador que seja."

António Garcez 2025

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