Mais de 5 mil pessoas em Oeiras, Póvoa de Varzim e Setúbal assistiram aos concertos intimistas e encontros únicos que distinguem o festival desde 2017.
A 9.ª edição do Soam as Guitarras terminou em festa no passado dia 30 de maio e tornou ainda mais evidente a progressiva expressão de crescimento que tem vindo a demonstrar ao longo dos anos. Durante dois meses, o festival passou por três cidades — Oeiras, Póvoa de Varzim e Setúbal — e consolidou a sua identidade enquanto espaço de criação, escuta e proximidade, centrado na diversidade artística e nas múltiplas linguagens da guitarra.
Marcada por concertos esgotados e por uma adesão crescente de um público já fiel, a edição de 2025 contou com mais de 5 mil pessoas, que puderam assistir aos diversos espetáculos do festival. O cartaz deste ano incluiu nomes consagrados da música portuguesa, como Carolina Deslandes, João Pedro Pais e Sara Correia, e deu também espaço a encontros inéditos e colaborações especiais, como Branco toca Marco Paulo, André Santos com Manuela Azevedo e Tainá com Joana Alegre. O festival destacou ainda novos talentos e propostas emergentes, com curadoria de Vasco Durão (Guitarras ao Alto), através de projetos como Inóspita e Velho Homem.
Em cada cidade coprodutora, as salas já emblemáticas do Soam as Guitarras abriram portas para espetáculos esgotados (ou praticamente lotados): o Auditório Municipal Ruy de Carvalho e a Fábrica da Pólvora de Barcarena, no concelho de Oeiras; o Cine-Teatro Garrett, na Póvoa de Varzim; e o Cinema Charlot — Auditório Municipal e o Fórum Municipal Luísa Todi, em Setúbal.
A organização prepara já o cartaz para 2026, com forte motivação para celebrar a 10.ª edição através do aumento do número de palcos, cidades e propostas artísticas — mantendo um intransigente compromisso com os valores que distinguem e afirmam o conceito do festival: qualidade, ambiente intimista, encontros únicos e a valorização da guitarra como núcleo de expressão artística, a solo ou em diálogo com a voz e/ou outros instrumentos.
Estes valores têm feito do Festival Soam as Guitarras um espaço singular de celebração da guitarra nas suas múltiplas formas — da raiz tradicional à experimentação contemporânea — e um território de escuta e partilha, em que cada concerto se transforma num momento de proximidade e comunhão entre artistas e público.
Ao longo de 9 anos, o evento expandiu-se para várias cidades, tendo acolhido nomes icónicos da música portuguesa como António Chainho, Dead Combo, Márcia, A Garota Não, António Zambujo, Tim & Pedro Jóia, Miguel Araújo, Marta Pereira da Costa, Amélia Muge, Luís Represas, Miramar, entre muitos outros (ver Edições Anteriores).
O Festival Soam as Guitarras é uma iniciativa coproduzida pela Ghude, pelo Município de Oeiras, pelo Município da Póvoa de Varzim e pelo Município de Setúbal, reforçando o compromisso com a valorização da guitarra e da sua expressão artística em diferentes geografias.
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