Afonso Rodrigues prepara-se para subir a palco em Lisboa e anuncia agora os convidados especiais para esta data: Benjamim, Catarina Salinas e Valter Lobo.
A nova sala de espetáculos lisboeta prepara-se para receber em palco o próximo concerto de Afonso Rodrigues, artista que se estreou no início do ano em nome próprio, com "Areia Branca", um álbum de indagações, auto-descoberta e nostalgia, totalmente escrito e cantado em português.
Este espetáculo de Afonso Rodrigues conta com 3 convidados determinantes para este seu percurso em nome próprio e em português:
Benjamim que, segundo o artista "é sempre um farol da minha escrita em português. Tem uma das minhas 10 músicas preferidas na língua mãe. Já fiz parte do processo de edição de um bonito disco dele - Vias de Extinção - já fomos DJs e agora vamos cantar juntos."
Catarina Salinas que recentemente editou com Afonso Rodrigues uma nova versão do single "Um Amor Qualquer", em versão dueto e que tem feito a delícia de várias rádios nacionais. Esta convidada não poderia falta na Casa Capitão já que "tem das vozes mais bonitas do mundo".
E finalmente Valter Lobo, cantautor tão presente na vida de Afonso Rodrigues enquanto consumidor de música. "É um companheiro de longa data e recentemente dei comigo muitas vezes a viajar no Melancólico Dançante - o último disco dele - e o convite era inevitável".
"Areia Branca" é um disco que deambula entre imagens, realizações e memórias do seu autor. A criação em língua portuguesa nos escritos de Afonso Rodrigues acompanham a par e passo a própria descoberta pessoal que a passagem do tempo provocou no artista nos últimos anos de composição deste trabalho. Foi a altura dos confinamentos que convidaram a expressar-se em português, mas foi depois numa viagem a África em 2022 que Afonso Rodrigues decidiu expandir estes novos escritos em música.
Os bilhetes para o concerto na Casa Capitão já estão disponíveis e podem ser encontrados aqui.
Sobre Afonso Rodrigues:
Afonso Rodrigues, melhor conhecido pelo seu papel em Sean Riley & The Slowriders ou nos Keep Razors Sharp, viveu sempre na música. Chegou-lhe primeiramente pela mão do pai, que partilhava com ele discos de Fado MPB e Jazz. Depois teve bandas de liceu, foi Radialista - na Radio Universidade de Coimbra - DJ, Promotor de Eventos e A&R numa editora multinacional.
Quando começou a escrever canções “mais a sério”, por alturas da faculdade, escolheu o Inglês como língua mãe. Um pouco por timidez, muito por influência dos escritores que mais admirava na altura. Nunca o soube explicar melhor.
O português sempre o apaixonou, e a guitarra e a voz do discos do Zeca Afonso que ouvia com o pai sempre chamaram por ele, mas não sabia como fazê-lo. Faltava tempo e vocação.
Nunca se tinha sentido particularmente Português, ou de outro lado qualquer, e o Inglês tinha servido o desejo de falar para o mundo, mas com o passar do tempo, com o nascimento dos filhos em Lisboa a enterrarem cada vez mais fundo as suas raízes nesta terra, a língua soltou-se finalmente e começou a falar aquela que hoje sente como a sua verdade.

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