Produzido pelo músico britânico Leo Abrahams, conhecido pelas parcerias artísticas com Florence + the Machine, ANOHNI ou David Byrne, o disco será apresentado ao vivo na Casa da Música, dia 6 de novembro, e no Coliseu Club, a 6 de dezembro.
“Revealing” é o aguardado novo álbum a solo de JP Coimbra, já disponível em todas as plataformas digitais. Neste segundo disco, o multi-instrumentista, compositor, produtor e elemento fundador da banda MESA reflete sobre o papel da tecnologia nos dias de hoje, na vida de todos nós. Gravado entre o Porto e Londres, com produção de Leo Abrahams, músico e produtor britânico com créditos firmados ao lado de nomes como Brian Eno, ANOHNI, Florence + the Machine, Pulp ou David Byrne, entre outros, o disco conta com as participações do baterista e percussionista norte-americano Chris Vatalaro – colaborador habitual de Mark Ronson, Jarvis Cocker, Bat For Lashes e Foals – e da violoncelista croata Klara Romac - que tem trabalhado com artistas como Nick Cave & Warren Ellis e Roger Waters.
Nas palavras de JP Coimbra, "Revealing" apresenta uma reflexão sobre "o papel da tecnologia na sociedade e, por consequência, na Música e na Arte. Tendo surgido para otimizar processos e possibilitar operações - na agricultura, na guerra, nas revoluções industriais -, a tecnologia é hoje transversal, ao ponto de se ter tornado parte do nosso dia a dia, desde a medicina ao uso já comum da IA. Este processo “pós-humano”, talvez demasiado rápido, despoleta uma série de situações que me interessa explorar: o digital como mediador do nosso quotidiano - o modo como transforma a forma como sentimos, criamos e existimos. Além disso, dentro do carácter mais generalista do conceito existe também um lado de descoberta do meu eu artístico, do qual nunca me senti completamente à vontade. “Revealing” representa isso: superar as inseguranças".
Curiosamente, dada a inspiração para estas canções, o músico e produtor usou o piano como base da composição, porque "queria evitar o uso do computador nas fases iniciais, focando-me em processos mais orgânicos e intuitivos". Sobre a produção, JP Coimbra confessa: "sabia que o disco precisava de uma energia diferente e, por isso, quis alguém para o produzir. O Leo Abrahams pareceu-me logo a escolha natural e o processo foi super fixe desde o início: combinámos trabalhar em dois temas e, se funcionasse artisticamente, avançaríamos para o disco. Foi exatamente o que aconteceu".
Para desenvolver a sonoridade de "Revealing", JP Coimbra partiu das experiências realizadas no álbum de estreia em nome próprio, “VIBRA”, de 2020, no qual recorreu à arquitetura de determinados espaços públicos no Porto como instrumentos musicais - nomeadamente Serralves, o Foyer da Casa da Música e o subterrâneo Rio de Vila -, com os sons a nascerem das volumetrias, da reverberação e das características únicas de cada espaço. Embora gravado em estúdio, “Revealing” mantem essa sofisticação harmónica e rítmica, agora aliadas à palavra e à voz, numa escuta atenta à textura e ao detalhe. A abordagem continua minimal, mas os materiais são mais pessoais e compostos, com o piano complementado por sintetizadores, processamentos analógicos e timbres que refletem estados emocionais.
Para JP Coimbra, "se o "VIBRA" era uma investigação da ressonância dos lugares, o "Revealing" é uma escuta da minha própria ressonância, numa paisagem sonora mais íntima e vulnerável. Os meus temas surgem normalmente do acaso, ao experimentar diferentes sons que podem vir da eletrónica ou do piano. A 'Les Enfants' surgiu de um desses momentos, com os pormenores acústicos a reforçar essa dualidade entre a eletrónica, aliados aos elementos orgânicos trazidos pela guitarra do Leo, o violoncelo da Klara e a bateria do Chris. Já a o single de avanço, 'Lost In The Moment', captou de forma muito especial o espírito do disco. Fala daqueles momentos em que te questionas sobre o teu lugar no grande esquema das coisas. E sobre os teus sonhos – se ainda faz sentido persegui-los ou se já é altura de os deixar ir”.
Já disponível em todas as plataformas digitais, "Revealing", o segundo álbum a solo de JP Coimbra, vai ser apresentado na íntegra, no Porto e em Lisboa. O músico atua a 6 de novembro e 6 de dezembro, na Casa da Música, e no Coliseu Club, pelas 21h30 e 21h00, respetivamente. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais.
Nas palavras de JP Coimbra, "Revealing" apresenta uma reflexão sobre "o papel da tecnologia na sociedade e, por consequência, na Música e na Arte. Tendo surgido para otimizar processos e possibilitar operações - na agricultura, na guerra, nas revoluções industriais -, a tecnologia é hoje transversal, ao ponto de se ter tornado parte do nosso dia a dia, desde a medicina ao uso já comum da IA. Este processo “pós-humano”, talvez demasiado rápido, despoleta uma série de situações que me interessa explorar: o digital como mediador do nosso quotidiano - o modo como transforma a forma como sentimos, criamos e existimos. Além disso, dentro do carácter mais generalista do conceito existe também um lado de descoberta do meu eu artístico, do qual nunca me senti completamente à vontade. “Revealing” representa isso: superar as inseguranças".
Curiosamente, dada a inspiração para estas canções, o músico e produtor usou o piano como base da composição, porque "queria evitar o uso do computador nas fases iniciais, focando-me em processos mais orgânicos e intuitivos". Sobre a produção, JP Coimbra confessa: "sabia que o disco precisava de uma energia diferente e, por isso, quis alguém para o produzir. O Leo Abrahams pareceu-me logo a escolha natural e o processo foi super fixe desde o início: combinámos trabalhar em dois temas e, se funcionasse artisticamente, avançaríamos para o disco. Foi exatamente o que aconteceu".
Para desenvolver a sonoridade de "Revealing", JP Coimbra partiu das experiências realizadas no álbum de estreia em nome próprio, “VIBRA”, de 2020, no qual recorreu à arquitetura de determinados espaços públicos no Porto como instrumentos musicais - nomeadamente Serralves, o Foyer da Casa da Música e o subterrâneo Rio de Vila -, com os sons a nascerem das volumetrias, da reverberação e das características únicas de cada espaço. Embora gravado em estúdio, “Revealing” mantem essa sofisticação harmónica e rítmica, agora aliadas à palavra e à voz, numa escuta atenta à textura e ao detalhe. A abordagem continua minimal, mas os materiais são mais pessoais e compostos, com o piano complementado por sintetizadores, processamentos analógicos e timbres que refletem estados emocionais.
Para JP Coimbra, "se o "VIBRA" era uma investigação da ressonância dos lugares, o "Revealing" é uma escuta da minha própria ressonância, numa paisagem sonora mais íntima e vulnerável. Os meus temas surgem normalmente do acaso, ao experimentar diferentes sons que podem vir da eletrónica ou do piano. A 'Les Enfants' surgiu de um desses momentos, com os pormenores acústicos a reforçar essa dualidade entre a eletrónica, aliados aos elementos orgânicos trazidos pela guitarra do Leo, o violoncelo da Klara e a bateria do Chris. Já a o single de avanço, 'Lost In The Moment', captou de forma muito especial o espírito do disco. Fala daqueles momentos em que te questionas sobre o teu lugar no grande esquema das coisas. E sobre os teus sonhos – se ainda faz sentido persegui-los ou se já é altura de os deixar ir”.
Já disponível em todas as plataformas digitais, "Revealing", o segundo álbum a solo de JP Coimbra, vai ser apresentado na íntegra, no Porto e em Lisboa. O músico atua a 6 de novembro e 6 de dezembro, na Casa da Música, e no Coliseu Club, pelas 21h30 e 21h00, respetivamente. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais.
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