De 8 a 11 de outubro, o MIL - Festival e Convenção - ocupa o Beato Innovation District e a recém-inaugurada Casa Capitão, em Lisboa, com mais de 56 concertos e 50 atividades que interrogam o papel da cultura na sociedade contemporânea.
O MIL desdobra-se em Convenção Internacional e Festival de Música: é um evento que se dedica à descoberta, promoção e internacionalização da música popular atual, oferecendo formação e oportunidades de networking para profissionais e estudantes do setor cultural.
Mais uma edição do MIL, mais um ano de vontade em mostrar o pulso da nova música portuguesa e internacional, com pontes construídas com o Brasil, Cabo Verde, Angola, Espanha, Bélgica, França, e muitos outros países. O MIL continua a ser o festival de Lisboa que é o lugar a novos sons e a talentos que em breve vão esgotar salas um pouco por todo o mundo.
A Convenção MIL é um espaço de encontro, partilha e reflexão crítica sobre o setor cultural. Entre palestras, mesas-redondas, oficinas, laboratórios e rodas de conversa, a convenção explora três eixos principais interligados: Cultura e Política, Indústria da Música e Economia Noturna.
As keynotes de McKenzie Wark, Justin O’Connor, Ana Tijoux, Xullaji e a Lovers & Lollypops funcionam como um prefácio do programa, refletindo o mote central da Convenção. Ao longo de quatro dias, o programa reúne artistas, jornalistas, investigadores, ativistas, educadores e outros profissionais do setor cultural, dando voz às questões e debates que atravessam a Convenção.
De conversas a laboratórios, algumas atividades da Convenção MIL contam com curadorias nacionais e internacionais. Do Festival Política ao Festival Clarão, da Associação Viver Melhor no Beato ao coletivo Equid’Artes, da ONG Kosmicare à rede de investigação LX Nights, passando pelo jornalista independente Shawn Reynaldo e pela associação cultural Nossa Fonte, as curadorias refletem diferentes experiências e visões, aproximando o programa da realidade cultural.
Em 2025, a Convenção MIL concentra-se mais em respostas a urgências do que em tendências. “A tendência parece ser cada vez mais clara: o colapso democrático e social e, com ele, o agravamento das desigualdades e o desmantelamento das garantias sociais. A Convenção MIL afirma a cultura como dimensão central na defesa dos direitos, da vida em comum e da participação democrática”, lê-se no editorial da 9.ª edição da Convenção.
Na programação musical há mais de 56 espetáculos agendados ao longo dos dias do MIL. O cartaz pode ser consultado de forma completa no site oficial do festival.*
Para mais informações, fotos e acesso completo à programação, consulte o dossier de imprensa em www.millisboa.com.
*A atuação de Maria Alice, anteriormente anunciada para o dia inaugural do MIL 2025 foi substituída por uma atuação da banda portuguesa Hetta. A atuação de Lua de Santana também foi trocada por Veenho, no dia 9 de outubro.
DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO DA CONVENÇÃO MIL 2025
KEYNOTES
McKenzie Wark
Moderação: João Ribeiro (Shifter)
9 de outubro às 17h
Xullaji
Moderação: Sofia da Palma Rodrigues (Divergente)
10 de outubro às 15h30
Ana Tijoux
Moderação: Rita Maia
10 de outubro às 17h00
Lovers & Lollypops
Com Joaquim Durães e Márcio Laranjeira. Moderação: Luisa Cativo
11 de outubro às 15h00
Justin O’Connor
Moderação: Catarina Vaz Pinto
11 de outubro às 16h30
CONVERSAS, MESAS-REDONDAS E RODAS DE CONVERSA
Direitos Culturais: Classe, Território e Interseccionalidade
Conversa sobre como desigualdades económicas, territoriais e sociais condicionam o acesso à cultura e o papel dos movimentos comunitários na mediação cultural.
Com Gabriela Lima (Grupo EducAR), Maria João Tudela (PNA), João Ferreira, Rogério Roque Amaro (ISCTE-IUL) e Joana Reais. Moderação: Joana Simões Piedade.
Quarta-feira, 8 out., 14h00
Política Cultural: Liberdade de Expressão ou Gestão de Imagem?
Mesa-redonda sobre os múltiplos papéis da cultura e a sua vulnerabilidade à apropriação política.
Com Pedro Costa (ISCTE-IUL), Danilo Cardoso (Grupo EducAR) e Susana C. Gaspar (Chão de Oliva). Moderação: Mariana Duarte (Jornal Público).
Quarta-feira, 8 out., 17h30
Será o direito à cidade uma luta por direitos culturais?
Roda de conversa sobre direitos culturais e acesso urbano, debatendo inclusão, participação e justiça no espaço urbano.
Com Gonçalo Antunes, Rita Silva, Jenny Veloso Ferreira (OVIA), Kitti Baracsi e Tiago Mota Saraiva (ateliermob / Trabalhar com os 99% / FAUL). Moderação: Carla M. Cardoso (ESAD.CR).
Quinta-feira, 9 out., 12h00
Cultura e Ética: Direitos Culturais no Espaço Digital
Conversa sobre desafios éticos e proteção dos direitos culturais no mundo digital, com foco em alternativas independentes e inclusivas às grandes plataformas.
Com Luiza Moroz (Culture Action Europe) e Ricardo Lafuente (D3 – Defesa dos Direitos Digitais). Moderação: Frank Kimenai (KEA / Erasmus University Rotterdam).
Quinta-feira, 9 out., 14h00
Portugal After Dark: Cultura, Cidade e Governança
Mesa-redonda sobre a governação e gestão da vida noturna nas cidades, explorando políticas culturais, direitos de acesso e participação cidadã.
Curadoria: Lutz Leichsenring (VibeLab). Com Emídio Meireles (URBACT Cities After Dark), Filipa Correia Pinto (Câmara Municipal do Porto), Diogo Moura (Câmara Municipal de Lisboa)
Quinta-feira, 9 out., 14h00
Fisicalidade no Som: Espaço, Objeto e Comunhão
Conversa sobre o regresso à fisicalidade na música, com instrumentos e objetos como catalisadores de colaboração e expressão.
Com Jesper Kouthoofd (teenage engineering), Damon Krukowski, Odete. Moderação: Inês do Canto (MIL/Casa Capitão)
Quinta-feira, 9 out., 15h30
DJing como Prática de Democratização do Acesso Artístico
Mesa-redonda sobre o DJing como prática criativa e curatorial, refletindo sobre o seu papel na democratização do acesso à música.
Com Nuno Varela, Saya Mohamed, Astrea e Sandra Baldé. Moderação: SoundPreta
Sexta-feira, 10 out., 11h30
O Labirinto Ético do Capital na Indústria da Música
Mesa-redonda sobre os dilemas éticos, económicos e sociais que atravessam a indústria musical.
Com Ana Tijoux, Ali Raymond (BEATNIK), Shawn Reynaldo (First Floor), Nicklas Weis Damkjær (Roskilde Festival). Moderação: Margaret Munchheimer
Sexta-feira, 10 out., 12h30
Festivais, Marcas e Curadoria: Parceria ou Dependência?
Mesa-redonda sobre as relações entre festivais, marcas e curadoria musical, explorando oportunidades, desafios e limites da colaboração no setor.
Com Eduardo Boorhem (Tecla Music Agency), Paola Wescher (Last Tour) e Luís Filipe Rodrigues. Moderação: Ana Delgado Martins
Sexta-feira, 10 out., 12h30
Personagem Principal: Jornalismo Musical
Conversa sobre o papel do jornalismo musical na cobertura, crítica e produção de conteúdos.
Com Aida Baghernejad, André Santos (Holuzam). Curadoria e moderação: Shawn Reynaldo (First Floor)
Sexta-feira, 10 out., 14h00
O Tempo é Político: Práticas Coletivas de Continuidade
Roda de conversa sobre práticas culturais coletivas de continuidade, explorando regularidade, escuta e partilha como formas de resistência à mercantilização e imediatismo.
Curadoria: Equid’Artes. Com Sara Mercier (JAM Poética), Marta Miranda (OqueStrada), Jô Kalagari (FavelaLX), Amandine Bouillet (VMBA). Moderação: Marta Amorim (Equid’Artes)
Sábado, 11 de out., 14h00
Mais uma edição do MIL, mais um ano de vontade em mostrar o pulso da nova música portuguesa e internacional, com pontes construídas com o Brasil, Cabo Verde, Angola, Espanha, Bélgica, França, e muitos outros países. O MIL continua a ser o festival de Lisboa que é o lugar a novos sons e a talentos que em breve vão esgotar salas um pouco por todo o mundo.
A Convenção MIL é um espaço de encontro, partilha e reflexão crítica sobre o setor cultural. Entre palestras, mesas-redondas, oficinas, laboratórios e rodas de conversa, a convenção explora três eixos principais interligados: Cultura e Política, Indústria da Música e Economia Noturna.
As keynotes de McKenzie Wark, Justin O’Connor, Ana Tijoux, Xullaji e a Lovers & Lollypops funcionam como um prefácio do programa, refletindo o mote central da Convenção. Ao longo de quatro dias, o programa reúne artistas, jornalistas, investigadores, ativistas, educadores e outros profissionais do setor cultural, dando voz às questões e debates que atravessam a Convenção.
De conversas a laboratórios, algumas atividades da Convenção MIL contam com curadorias nacionais e internacionais. Do Festival Política ao Festival Clarão, da Associação Viver Melhor no Beato ao coletivo Equid’Artes, da ONG Kosmicare à rede de investigação LX Nights, passando pelo jornalista independente Shawn Reynaldo e pela associação cultural Nossa Fonte, as curadorias refletem diferentes experiências e visões, aproximando o programa da realidade cultural.
Em 2025, a Convenção MIL concentra-se mais em respostas a urgências do que em tendências. “A tendência parece ser cada vez mais clara: o colapso democrático e social e, com ele, o agravamento das desigualdades e o desmantelamento das garantias sociais. A Convenção MIL afirma a cultura como dimensão central na defesa dos direitos, da vida em comum e da participação democrática”, lê-se no editorial da 9.ª edição da Convenção.
Na programação musical há mais de 56 espetáculos agendados ao longo dos dias do MIL. O cartaz pode ser consultado de forma completa no site oficial do festival.*
Para mais informações, fotos e acesso completo à programação, consulte o dossier de imprensa em www.millisboa.com.
*A atuação de Maria Alice, anteriormente anunciada para o dia inaugural do MIL 2025 foi substituída por uma atuação da banda portuguesa Hetta. A atuação de Lua de Santana também foi trocada por Veenho, no dia 9 de outubro.
DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO DA CONVENÇÃO MIL 2025
KEYNOTES
McKenzie Wark
Moderação: João Ribeiro (Shifter)
9 de outubro às 17h
Xullaji
Moderação: Sofia da Palma Rodrigues (Divergente)
10 de outubro às 15h30
Ana Tijoux
Moderação: Rita Maia
10 de outubro às 17h00
Lovers & Lollypops
Com Joaquim Durães e Márcio Laranjeira. Moderação: Luisa Cativo
11 de outubro às 15h00
Justin O’Connor
Moderação: Catarina Vaz Pinto
11 de outubro às 16h30
CONVERSAS, MESAS-REDONDAS E RODAS DE CONVERSA
Direitos Culturais: Classe, Território e Interseccionalidade
Conversa sobre como desigualdades económicas, territoriais e sociais condicionam o acesso à cultura e o papel dos movimentos comunitários na mediação cultural.
Com Gabriela Lima (Grupo EducAR), Maria João Tudela (PNA), João Ferreira, Rogério Roque Amaro (ISCTE-IUL) e Joana Reais. Moderação: Joana Simões Piedade.
Quarta-feira, 8 out., 14h00
Política Cultural: Liberdade de Expressão ou Gestão de Imagem?
Mesa-redonda sobre os múltiplos papéis da cultura e a sua vulnerabilidade à apropriação política.
Com Pedro Costa (ISCTE-IUL), Danilo Cardoso (Grupo EducAR) e Susana C. Gaspar (Chão de Oliva). Moderação: Mariana Duarte (Jornal Público).
Quarta-feira, 8 out., 17h30
Será o direito à cidade uma luta por direitos culturais?
Roda de conversa sobre direitos culturais e acesso urbano, debatendo inclusão, participação e justiça no espaço urbano.
Com Gonçalo Antunes, Rita Silva, Jenny Veloso Ferreira (OVIA), Kitti Baracsi e Tiago Mota Saraiva (ateliermob / Trabalhar com os 99% / FAUL). Moderação: Carla M. Cardoso (ESAD.CR).
Quinta-feira, 9 out., 12h00
Cultura e Ética: Direitos Culturais no Espaço Digital
Conversa sobre desafios éticos e proteção dos direitos culturais no mundo digital, com foco em alternativas independentes e inclusivas às grandes plataformas.
Com Luiza Moroz (Culture Action Europe) e Ricardo Lafuente (D3 – Defesa dos Direitos Digitais). Moderação: Frank Kimenai (KEA / Erasmus University Rotterdam).
Quinta-feira, 9 out., 14h00
Portugal After Dark: Cultura, Cidade e Governança
Mesa-redonda sobre a governação e gestão da vida noturna nas cidades, explorando políticas culturais, direitos de acesso e participação cidadã.
Curadoria: Lutz Leichsenring (VibeLab). Com Emídio Meireles (URBACT Cities After Dark), Filipa Correia Pinto (Câmara Municipal do Porto), Diogo Moura (Câmara Municipal de Lisboa)
Quinta-feira, 9 out., 14h00
Fisicalidade no Som: Espaço, Objeto e Comunhão
Conversa sobre o regresso à fisicalidade na música, com instrumentos e objetos como catalisadores de colaboração e expressão.
Com Jesper Kouthoofd (teenage engineering), Damon Krukowski, Odete. Moderação: Inês do Canto (MIL/Casa Capitão)
Quinta-feira, 9 out., 15h30
DJing como Prática de Democratização do Acesso Artístico
Mesa-redonda sobre o DJing como prática criativa e curatorial, refletindo sobre o seu papel na democratização do acesso à música.
Com Nuno Varela, Saya Mohamed, Astrea e Sandra Baldé. Moderação: SoundPreta
Sexta-feira, 10 out., 11h30
O Labirinto Ético do Capital na Indústria da Música
Mesa-redonda sobre os dilemas éticos, económicos e sociais que atravessam a indústria musical.
Com Ana Tijoux, Ali Raymond (BEATNIK), Shawn Reynaldo (First Floor), Nicklas Weis Damkjær (Roskilde Festival). Moderação: Margaret Munchheimer
Sexta-feira, 10 out., 12h30
Festivais, Marcas e Curadoria: Parceria ou Dependência?
Mesa-redonda sobre as relações entre festivais, marcas e curadoria musical, explorando oportunidades, desafios e limites da colaboração no setor.
Com Eduardo Boorhem (Tecla Music Agency), Paola Wescher (Last Tour) e Luís Filipe Rodrigues. Moderação: Ana Delgado Martins
Sexta-feira, 10 out., 12h30
Personagem Principal: Jornalismo Musical
Conversa sobre o papel do jornalismo musical na cobertura, crítica e produção de conteúdos.
Com Aida Baghernejad, André Santos (Holuzam). Curadoria e moderação: Shawn Reynaldo (First Floor)
Sexta-feira, 10 out., 14h00
O Tempo é Político: Práticas Coletivas de Continuidade
Roda de conversa sobre práticas culturais coletivas de continuidade, explorando regularidade, escuta e partilha como formas de resistência à mercantilização e imediatismo.
Curadoria: Equid’Artes. Com Sara Mercier (JAM Poética), Marta Miranda (OqueStrada), Jô Kalagari (FavelaLX), Amandine Bouillet (VMBA). Moderação: Marta Amorim (Equid’Artes)
Sábado, 11 de out., 14h00
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